O que você está disposto a fazer para ver a justiça em sua vida?

Para alcançar a resposta que você quer, é preciso disposição para sacrificar aquilo que é injusto. Entenda

Imagem de capa - O que você está disposto a fazer para ver a justiça em sua vida?

Em um mundo repleto de injustiças e corrupção, levar uma vida reta e justa exige sacrifício. Essa jornada se torna ainda mais difícil quando o coração se entrega à comparação. Parece, muitas vezes, que aqueles que agem com malícia ou esperteza estão levando vantagem, enquanto os que escolhem fazer o que é certo acabam ficando para trás. Essa ilusão tem enganado muita gente, que passa a focar apenas nos resultados imediatos e se esquece do que está semeando para o futuro.

A Palavra de Deus é clara: “ … tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7). A injustiça é fruto do pecado, enquanto a justiça é expressão do caráter de Deus. Por isso, quando a pessoa se arrepende do erro, o abandona e entrega sua vida ao Senhor Jesus, ela passa a andar em novidade de vida e, diante dEle, é considerada justa. Essa transformação não depende do que os outros fazem, mas de uma decisão pessoal de viver de acordo com a Vontade Divina.

Quem vive de forma justa resiste ao pecado e busca agradar a Deus em tudo, tendo-O como sua prioridade. Diferentemente do que muitos possam imaginar, essa postura não traz facilidades, pelo contrário: os desafios neste mundo podem até aumentar, mas há paz mesmo em meio às dificuldades, porque a estrutura do justo é a Palavra de Deus e não um sentimento. Embora o mundo zombe daqueles que andam em obediência e temor, Deus vê os que O servem e os honra.

Fome e sede de justiça

O Senhor Jesus chama de bem-aventurados aqueles que têm fome e sede de justiça (Mateus 5:6), ou seja, aqueles que consideram a justiça uma verdadeira necessidade. Essa fome se manifesta na obediência à Voz de Deus, independentemente do que seja exigido para isso. Quem tem essa sede não escolhe obedecer apenas quando sente vontade ou quando é conveniente, mas faz o que precisa ser feito, ainda que isso envolva abrir mão de planos pessoais ou de agradar aos outros.

Sofrer injustiças é inevitável, mas a reação que uma pessoa tem diante delas vai mostrar qual é a sua real condição. São inúmeros os versículos bíblicos em que Deus tranquiliza o justo de que nada passa impune diante dos Seus olhos e que a justiça é Ele quem faz, já que Ele é o Justo Juiz. Porém, quando agimos com a nossa própria força, é como se nós quiséssemos ocupar o lugar de Deus e disséssemos que podemos fazer melhor do que Ele.

O Bispo Edir Macedo esclarece na Bíblia Sagrada com as Anotações de Fé que “não existe ninguém que ame mais a justiça do que o próprio Deus, ou que odeie tanto a injustiça quanto Ele. O Seu desejo de fazer justiça aos injustiçados é tão grande que o Senhor Jesus falou em fartar, saciar plenamente, aqueles que a têm buscado. Porém, a justiça Divina não vem pelos nossos próprios méritos; ela se manifesta pela fé na Palavra de Deus. As pessoas que vivem se lamentando pelos cantos devido às injustiças sofridas não terão a alegria de ter seus direitos respeitados. Contudo aqueles que recorrerem ao Trono de Deus terão o prazer de se banquetear com a perfeita justiça que vem do Alto”.

Assim, entendemos que a justiça é diferente do sentimento de vingança. Esta última vem do coração e é repleta de ódio e rancor. E não se engane: todos corremos o risco de alimentar esse sentimento, mesmo os que já tiveram uma experiência com Deus, pois o coração é enganoso. Quando tomamos para nós o papel de juízes movidos por um mau sentimento, como a mágoa, deixamos de lado a fé e abrimos espaço para o orgulho e a cegueira espiritual. Já aquele que deseja justiça para a glória de Deus renuncia aos seus próprios direitos para confiar na ação dEle.

O justo persevera e vê a resposta

As facilidades e a rapidez do mundo moderno muitas vezes nos fazem esquecer que nem tudo acontece depois de um clique. O que realmente vale a pena na vida precisa de investimento: de tempo, de esforço e de dedicação. A Palavra de Deus nos ensina que o justo viverá pela fé (Hebreus 10:38), ou seja, aquele que vive dentro da Vontade de Deus vai encontrar na fé a força necessária para seguir em frente até conquistar a promessa do Criador para a sua vida, mesmo que os seus olhos mostrem uma realidade diferente naquele momento.

É preciso destacar, no entanto, que vivemos em um país onde as pessoas alimentam muitas crenças e colocam a sua fé em diversas coisas, desde jogos de azar até simpatias. Mas não é esse tipo de fé que nos sustenta em meio às dificuldades ou que gera bons frutos. A fé genuína que dá resultado é a que tem como base a Palavra de Deus, é aquela que crê no caráter dEle e confia que a Sua Vontade é a melhor, mesmo que seja contrária à nossa.

No jardim do Getsêmani, minutos antes de ser preso, o Senhor Jesus orou a Deus para que, se possível, fosse evitado o sofrimento que estava por vir. Mas Deus não O livrou, porque o Seu plano era muito maior. Por meio do sangue derramado na Cruz, foi possível oferecer Salvação a todos os que cressem. Jesus não teve pecado e, mesmo assim, foi considerado culpado. Mas, após a injustiça que sofreu para que o sacrifício dEle fosse perfeito, Ele foi glorificado.

“O galardão da confiança é a Salvação, isto é, a grandiosa e imensurável recompensa daquele que persevera na fé até o fim. Para isso, o justo não pode ceder às tentações, ao desânimo ou ao esfriamento espiritual. Dessa forma, vale empregar todos os esforços, a fim de mantermos a mesma confiança inicial que nos levou a assumir a fé no Senhor Jesus. Manter-se fiel, com os olhos fixos nas Suas promessas eternas, garantir a persistência, a firmeza e os bons olhos até o fim”, explica o Bispo Edir Macedo.

“Eu me sentia um fracassado”

“Sempre acreditei em Deus, mas tanto eu quanto a minha esposa éramos devotos de uma religião em que a nossa mente era completamente fechada para a grandeza dEle. Quando nos casamos, fomos morar em uma comunidade, mas até o aluguel tínhamos dificuldade de pagar. Levávamos uma vida de muita miséria, mesmo trabalhando muito.

Esse cenário gerava outros problemas. Eu me sentia um fracassado por não conseguir dar o melhor para a minha família, por andar de sapato furado e trabalhar com fome. Mas, ao mesmo tempo, eu tinha orgulho. Eu já tinha ouvido falar da Universal, mas nutria raiva da igreja, a ponto de desviar meu caminho várias vezes para passar em frente à igreja e xingá-la.

Um dia, cheguei ao meu limite, sentei na calçada e comecei a chorar. Ao chegar em casa, assisti a um programa da Universal, engoli meu orgulho e, com minha esposa, decidimos participar de uma reunião
na Universal. A nossa visão começou a se abrir sobre o que era realmente a fé e a justiça.

Decidimos confiar em Deus. Nos consertamos com Ele, nos batizamos nas águas, passamos a ser fiéis em nossos dízimos e ofertas e a obedecer ao que vinha do Altar. Não foi uma trajetória fácil, mas praticando a justiça, Deus foi nos fortalecendo. Foram dez anos de perseverança até alcançarmos a nossa virada na área financeira, mas nunca duvidamos.

Ao longo desse tempo, priorizamos a vida espiritual e fomos batizados com o Espírito Santo. Hoje vivemos as maravilhas de Deus. Temos uma família abençoada, um casamento feliz e nove empresas bem-sucedidas, mas o nosso maior tesouro é sabermos que temos o Espírito Santo, que nos garante a Salvação.”

Relato de Silvio José Formaggio, de 60 anos, casado com Maria das Graças Bento Formaggio, de 56 anos

“Eu tentava mudar, mas me envolvia em novos problemas”

“Entrei no mundo das drogas aos 16 anos, quando conheci a maconha. Mas, ao longo do tempo, comecei a buscar algo mais forte. Foi então que os vícios passaram a fazer parte da minha rotina. Passei a consumir cocaína, ‘bala’ (ecstasy) e lança-perfume. O uso dessas substâncias me deixava completamente transtornado, tanto sóbrio quanto sob efeito delas. Eu já não conseguia mais distinguir o certo do errado.

Passei anos tentando preencher o vazio que existia dentro de mim com as coisas do mundo. Mas, quanto mais eu tentava mudar de vida, mais tudo piorava, porque eu acabava me envolvendo em novos problemas. Me afundei em dívidas, perdi relacionamentos, empregos, dignidade e quase perdi minha vida por diversas vezes. Para sustentar o vício, prejudiquei muitas pessoas. Furtava e enganava quem confiava em mim, só para conseguir dinheiro. Praticando a injustiça, minha vida virou um caos e comecei a me enrolar completamente.

Depois de quebrar muito a cabeça, percebi que estava perdendo a minha família. Foi quando tomei uma decisão. Eu já conhecia o trabalho da Igreja Universal e sabia que lá era o lugar onde eu iria encontrar a ajuda de que precisava. Fui em uma reunião e aceitei o desafio que foi proposto pelo homem de Deus: meditar na Palavra de Deus por sete dias. Naquela semana, passei por muitas tentações, mas decidi que iria me sujeitar a Deus e ser justo diante dEle. Assim, para agradá-Lo, larguei todas as injustiças que eu praticava.

A minha entrega resultou na libertação de todos os vícios e na minha mudança de caráter. Eu me batizei nas águas, tive meu Encontro com Deus e o mundo passou a não mais brilhar para mim. Comecei a ter prazer nas coisas que são Santas, meu relacionamento com a minha família mudou e hoje eu tenho paz dentro de mim e o desejo de levar a outros jovens o entendimento de que Deus é o Único que pode preencher o vazio da alma e transformar vidas.”

Relato de Augusto Peterson Lima da Silva, de 22 anos

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Colaborador

Cinthia Cardoso / Fotos: Gettyimages; Demétrio Koch