"Escola de samba é macumba"

Declaração de carnavalesco Milton Cunha reforça o que muitos cristãos já sabiam: Carnaval é, sim, coisa espiritual

Imagem de capa - "Escola de samba é macumba"

Em recente entrevista à jornalista do O GLOBO, o carnavalesco, cenógrafo, comunicador e pesquisador Milton Cunha correlacionou os desfiles das Escolas de Samba com as religiões de matriz africana. Além da comunidade negra e periférica.

Durante o videocast ‘Conversa Vai, Conversa Vem’ uma das falas que chamou a atenção foi: “Macumba é o termo usado pela negritude como sinônimo do batuque. Ele sistematizado é o candomblé e a umbanda. A escola de samba é filha, tributária do batuque. Então, escola de samba é macumba, acabou. Gostem ou não, meu amor. Os ogãs saíram dos terreiros e foram tocar na bateria. As baterias tocam para os orixás. A macumba é causadora maravilhosa de toda essa procissão, essa inteligência negra periférica”.

No lançamento do Carnaval Globeleza, ele também falou sobre a energia espiritual presente durante os desfiles das escolas de samba. Especialmente no “esquenta”, os momentos em que escola aguarda para desfilar. “O fundamento da escola de samba diz que quando a escola é bloqueada pelo primeiro portão, aquela concentração energética, de não ter começado o desfile, é o início da ‘gira’. Os mais velhos dizem que ali começa o ‘ponto’, vão cantar os mortos. Os autores daqueles sambas da história vão voltar e se manifestar ali, no começo. Quando a porta-bandeira gira o vento vai buscar o ancestral falecido. Aquela parte de ‘esquenta’ é uma invocação de quem fundou aqueles quilombos”, falou.

O que considerar:

O ponto aqui não é declarar preconceito ou intolerância contra qualquer religião ou parcela da sociedade. Todos têm direito de professar e expressar sua fé, isso é um direito constitucional.

Entretanto, os que são realmente cristãos devem entender a raiz e o efeito espiritual do Carnaval. Além disso, não aceitar participar deste tipo de evento que é contrário à fé bíblica.

Veja mais:

O programa Entrelinhas deste domingo (23) abordou este assunto trazendo uma visão importante sobre o Carnaval. Apesar da imagem de festa e alegria, a realidade por trás da folia inclui altos índices de violência, acidentes, consumo de drogas e aumento de doenças sexualmente transmissíveis.

Durante a transmissão, o Bispo Adilson Silva, o Pastor Rodrigo Botelho e dois ex-foliões debateram que muitos se envolvem na festa acreditando que se trata apenas de cultura e entretenimento, mas não percebem que há uma influência espiritual negativa por trás. Clique aqui para ver mais detalhes do programa e a agenda especial de reuniões no Templo de Salomão durante este período.

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Colaborador

Redação / Fotos: iStock - Reprodução