A perseguição aos cristãos no Irã tem forçado muitos convertidos a fugir do país em busca da liberdade religiosa e de segurança. Jalal Darzi, um cristão ex-muçulmano, encontrou obstáculos ao tentar obter asilo na Geórgia, onde as autoridades não reconhecem sua conversão. Sua história reflete a realidade de centenas de iranianos que enfrentam rejeição e incerteza ao tentarem reconstruir suas vidas em outros países.

O que você precisa saber:

Apesar de a Geórgia ser uma nação de maioria cristã, sua população segue predominantemente o cristianismo ortodoxo. Isso se torna um problema para os cristãos iranianos convertidos, pois as autoridades locais questionam sua fé com base em doutrinas ortodoxas, dificultando o reconhecimento de sua conversão.

Um relatório divulgado por organizações como Article18, Christian Solidarity Worldwide, Middle East Concern e Open Doors apontou que, nos últimos três anos, mais de 1.000 iranianos solicitaram asilo na Geórgia, mas menos de 1% dos pedidos foram aceitos. Muitos desses refugiados já passaram anos buscando proteção internacional em países vizinhos, como a Turquia, sem sucesso.

Diante desse cenário, muitos convertidos vivem em uma situação de incerteza, sem o reconhecimento oficial de sua condição de perseguidos e sem alternativas para garantir sua segurança.

A dificuldade dos cristãos iranianos em obter asilo revela um problema mais amplo: mesmo quando conseguem escapar da perseguição em seus países de origem, muitos ainda enfrentam discriminação e rejeição em outras nações.

O que analisar:

Enquanto muitos cristãos enfrentam ameaças e rejeição simplesmente por seguirem a Jesus, nós, que vivemos em países onde há liberdade religiosa, temos um grande privilégio. Podemos nos reunir abertamente, ler a Bíblia sem medo e compartilhar o Evangelho sem sofrer represálias.

Portanto, devemos aproveitar a liberdade que temos para fortalecer nossa fé e compartilhar a mensagem da salvação a todos quanto pudermos. Que possamos usar nossa liberdade para ser uma voz para aqueles que não têm a mesma oportunidade.

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