Dezembro laranja

Um lembrete para a importância de cuidar da pele

Imagem de capa - Dezembro laranja

Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou dois estabelecimentos em São Paulo que fabricavam câmaras de bronzeamento artificial. O uso do equipamento no Brasil é proibido porque ele traz prejuízos à pele. Muitas pessoas, porém, correm o risco e se submetem ao procedimento para ficar com o corpo bronzeado instantaneamente. Será que correr riscos vale a pena?

Os raios UVA emitidos pelas câmaras para estimular a melanina e mudar a coloração da pele são responsáveis pelo surgimento dos casos mais graves de câncer. Inclusive, segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), o risco de ter câncer de pele aumenta cerca de 75% quando as pessoas começam a usar essas câmaras de bronzeamento antes dos 30 anos. A exposição excessiva ao sol também é um fator de risco.

A pele é o maior órgão do corpo humano e o mais exposto, pois ela está suscetível a tudo que acontece ao nosso redor. Na prática, ela age como uma barreira que limita o contato dos nossos órgãos com aquilo que pode ser nocivo e os protege dos efeitos negativos da radiação ultravioleta emitida pelo sol. Mas quem tem o hábito de proteger a pele?

A negligência no cuidado desse órgão tem levado muitos ao adoecimento. Muito mais do que vermelhidão, ardência ou descamação da pele, a exposição solar sem proteção adequada pode levar ao câncer de pele. Inclusive, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), entre os 21 tipos da doença com maior incidência no Brasil, o câncer de pele não melanoma é o mais comum, correspondendo a 31,3% dos diagnósticos. Segundo o órgão, boa parte desses casos poderiam ser evitados.

O cuidado com a pele é tão importante que ganhou uma campanha nacional de conscientização, que se chama Dezembro Laranja. Esse é um momento importante para chamar a atenção da população para essa doença tão comum no País e que, muitas vezes, não recebe a devida atenção. Além das recomendações, como uso de protetor solar e menor exposição solar entre 10 e 16 horas, é importante que a população fique atenta aos sinais, pois, como nos outros tipos de câncer, quanto mais cedo for obtido o diagnóstico, maior será a chance de cura”, diz o dermatologista Marcelo Arnone, que ressalta a importância de todos se consultarem anualmente com um dermatologista.

Também é importante conhecer a diferença entre os tipos de câncer de pele e quais são as suas características. Saiba mais sobre essa doença grave e muitas vezes silenciosa lendo as informações no infográfico abaixo.

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Colaborador

Cinthia Cardoso / Arte: Edi Edson