Ajudar o outro é o espelho da felicidade
Saiba por que essa ação deve fazer parte do seu cotidiano
Quem nunca ajudou alguém talvez ainda não tenha experimentado um dos gestos mais cristãos que existem. Muitas situações relacionadas a isso fazem parte do dia a dia e, às vezes, nem se nota a importância delas ou mesmo que elas estão acontecendo. Elas vão desde as mais comuns, como doar sangue, ajudar alguém com deficiência a atravessar a rua, dar água a quem tem sede ou comida a quem tem fome ou, em ocorrências mais extremas, até salvar a vida de alguém que corre perigo iminente.
Entre os exemplos cotidianos podemos citar ainda a orientação correta a quem precisa chegar a determinado local que não conhece, um esclarecimento ao colega de trabalho sobre o programa que ele ainda não domina e que está aprendendo a usar ou até um conselho para quem está com um problema que não consegue resolver e está em depressão.
A sensação de gratidão e contentamento que atinge quem ajudou e quem foi auxiliado é relatada, muitas vezes, como um sentimento de felicidade e já é até objeto de estudos científicos. Um deles, realizado pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e divulgado recentemente, mostra que ajudar o próximo resulta em uma série de benefícios específicos para o corpo e a mente.
A pesquisa contou com a participação de 1.209 adultos e, entre diversos assuntos, os questionou sobre o uso de pontos pessoais fortes para ajudar os outros. Os pesquisadores também acompanharam, durante um ano, os pedidos de consultas, exames e tratamentos dos participantes a planos de saúde e concluíram que aqueles que praticaram atos solidários apresentaram até 50% menos probabilidade de sofrer de depressão.
O resultado do estudo comprova o aumento dos níveis de satisfação, do senso de sentido, da sensação de competência, da melhora do humor e da redução do estresse e reforça o que grande parte das pessoas sabe mais ou menos de modo empírico: nos tornamos mais felizes e saudáveis quando fazemos algo de bom para alguém, seja ele conhecido ou não.
Ajudar nos deixa mais conectados ao mundo e também contribui para uma sociedade mais justa e igualitária, reforçando que essa prática deve ser algo comum a todas as pessoas, até porque nos torna mais humanos. A Bíblia também encoraja essa atitude e lemos em Tiago 2.8: “Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis”. Se cumprirmos essa orientação, colocaremos em prática o maior mandamento ensinado por Jesus.
Ao fazermos algo pelos outros – não importa se é algoo importante ou simples, planejado ou não, como se voluntariar para auxiliar em um projeto social, orientar o filho em uma lição escolar ou contribuir com a realização das tarefas domésticas – estamos agindo com inteligência, pois são formas poderosas de reforçar a nossa própria felicidade e a de pessoas que estão ao nosso redor. Ajudar o outro em nosso cotidiano é o espelho da felicidade, pois gera contentamento mútuo.
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