"Eu sabia que existia um câncer pior, que era o câncer da alma"
Luísa da Veiga descobriu um tumor maligno, mas outra doença já dominava sua alma havia anos
A confeiteira Luísa Feliciano da Veiga, hoje com 24 anos, conta que foi uma criança alegre e levava uma vida normal. Ela ia à escola, tinha amigos, brincava, gostava de ir à igreja com sua mãe e tinha um relacionamento saudável com a família. Aos 13 anos, porém, a morte da avó fez com que os primeiros sinais de depressão surgissem e fossem notados pela família. “Comecei a ter muitos sentimentos ruins e não entendia por que Deus tinha permitido que minha avó morresse, pois cresci na igreja, via muitas pessoas sendo curadas e ela não foi. Desde então, comecei a me fechar e a fazer muitos questionamentos, inclusive tinha dúvidas sobre a existência de Deus, perdi minha fé e passei a nutrir muitas mágoas”, conta.

Sua mãe, a funcionária pública Elis Regina Feliciano Gaffrée Machado, de 54 anos, revela que a filha sempre esteve ao seu lado e eram companheiras, mas, durante a adolescência, Luísa começou a se isolar. Luísa diz que ficava acordada a noite inteira, durante o dia dormia para não ter contato com os familiares e passou vários dias sem vê-los. Aos 18 anos, ela entrou na pior fase da depressão, pois tinha alucinações e crises de ansiedade, sentia vermes caminhando pelo seu corpo e não conseguia ir à escola. E, apesar de fazer terapia e tomar remédios, nada resolvia sua situação. Diante disso e por pensar que não existia mais solução para a sua vida, Luísa tentou o suicídio. A tentativa falhou, mas os pensamentos de morte permaneceram constantes.
Alma e corpo doentes
Luísa estava com 21 anos quando sua mãe percebeu um inchaço no pescoço dela. “Como se não bastasse a depressão, a Luísa começou a apresentar mais problemas de saúde. Eu achei muito estranho e quando percebi isso a levei à emergência. Depois de fazer a avaliação, a médica me disse que a Luísa não poderia sair do hospital, pois estava com um nódulo maligno no pescoço e que se tratava de um linfoma de Hodgkin”, relata Elis.
Luísa chorou ao receber a notícia e revela que, como sempre planejou sua morte, viu ali uma maneira de morrer. “Depois percebi que não importava como eu morresse, já que eu iria para o inferno de qualquer forma se morresse sem me desfazer dos pensamentos e sentimentos que eu alimentava e, principalmente, sem aceitar Jesus”, diz.
Apesar de sofrer um impacto inicial por conta da notícia da doença de Luísa, a reação de Elis deu início ao milagre: “fui para casa sem sentir o chão debaixo dos meus pés, mas eu sabia que tinha que fazer alguma coisa, que tinha de materializar minha fé, e falei com Deus: ‘não sei de que forma o Senhor vai agir, mas sei que o que fizer vai ser o melhor para a Luísa’”.
Elis salienta que não queria apenas a cura da filha, mas sua Salvação. Então, ela buscou a Deus em Sua casa, de onde saiu confiante. “A luta, no entanto, não acabou ali. Ela continuou”, destaca.
Cura completa
Como inicialmente não ocorreu o resultado que se esperava com os procedimentos, o tratamento teve que ser mais agressivo e Luísa ficou internada por um mês. Ela detalha como foi sua experiência: “comecei a ver meu cabelo cair, a ficar fraca e a quimioterapia me dava enjoos. Eu ainda estava com câncer, mas alguma coisa dentro de mim estava acontecendo e hoje sei que já era a resposta do sacrifício da minha mãe. Isso foi muito forte porque passei a vida inteira convivendo com o desejo de morrer e de repente eu estava ali com câncer, meu corpo estava morrendo, mas dentro de mim estava nascendo vida”. Um dia, quando estava sozinha no quarto do hospital, Luísa decidiu se entregar ao Senhor Jesus.

Quando Luísa saiu do hospital, era a época em que estava acontecendo a campanha Fogueira Santa na Universal e, assim como sua mãe, ela também se entregou completamente no Altar. “Eu sabia que existia um câncer pior, que era o câncer da alma, a depressão, porque passei minha vida inteira lutando contra ele. Mas, dessa vez, eu não queria apenas a saúde física porque antes eu já a tinha e não aproveitava. Eu queria ter o Espírito de Deus dentro de mim. Esse foi o meu pedido.” Naquele dia, Luísa sofria tanto com as dores que quase não conseguiu subir no Altar. “Quando desci, a dor sumiu”, comenta. Para ela, aquele já foi um sinal de que sua oração fora ouvida e ela continuou buscando a Presença de Deus.
Um dia, no mesmo quarto onde sofreu tanto com a angústia da depressão, enquanto lia a Bíblia, Luísa começou a orar. “Fui sincera como eu nunca tinha sido antes e naquele momento tive certeza. Foi como se eu estivesse sendo abraçada por Deus. Recebi uma alegria que eu nunca tivera antes. Apesar de estar careca e inchada por causa do tratamento, me achei bonita. Lembro que a primeira pessoa que fui abraçar foi minha mãe e assim que abri a porta ela já percebeu que eu tinha recebido o Espírito Santo. Deus fez a cura completa dentro de mim, que começou de dentro para fora. Primeiro foi a cura da alma, que era a mais urgente, e depois a cura física, do câncer”, esclarece.
“Hoje a Luísa está curada. Ela repetiu todos os exames e fez tudo que o médico pediu para fazer. Ela recebeu tanto a cura física quanto a cura espiritual e está aqui uma nova Luísa, graças a Deus”, comemora sua mãe.
Linfoma ou doença de Hodgkin
É um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, responsável pela imunidade. Por isso, pessoas com sistema imune comprometido estão sob mais risco.
Ele pode surgir em qualquer parte do corpo, sendo mais frequente na região do pescoço e do tórax, e os sintomas dependem da sua localização.
Quando surgem no pescoço, axilas e virilha, formam-se ínguas indolores nesses locais. Outros sinais de alerta são febre, cansaço, suor noturno, perda de peso sem motivo aparente e coceira no corpo.
O diagnóstico é obtido por meio de biópsia da região afetada e o tratamento é a quimioterapia com ou sem radioterapia associada.
Fonte: Ministério da Saúde (www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/linfoma-de-hodgkin)
Cura total pela fé
Você também pode usar a fé e obter a cura para si mesmo, ou para um familiar. Participe da Corrente dos 70, que ocorre todas as terças-feiras na Universal.
No Templo de Salomão, em São Paulo, os horários são às 10h, 15h e 20h. Você ainda pode participar em uma Universal mais próxima.
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