Ana Lúcia da Silva, de 33 anos, trabalha como auxiliar de expedição e conta que hoje leva uma vida tranquila, mas que, há alguns anos, enfrentou várias dificuldades emocionais. A infância e a adolescência foram marcadas por momentos felizes. Contudo a vida de Ana Lúcia tomou um rumo desafiador quando ela passou a sentir um vazio interno. “Eu precisava de pessoas para me sentir feliz”, afirma.

Envolvida em festas e em relacionamentos tumultuados, ela explica que suas tentativas de preencher aquele vazio eram infrutíferas. Ela, então, passou a ingerir álcool esporadicamente, mas isso também não amenizava seu sofrimento. “Quanto mais eu bebia, mais me sentia angustiada, triste e depressiva”, diz.

O momento mais sombrio de sua vida ocorreu quando ela foi vítima de calúnia e perdeu o pai. “Fui alvo de acusações graves de familiares do meu ex-namorado. Eles diziam que eu tinha encomendado a morte dele. Na época, estávamos juntos e essa situação era completamente sem sentido. Com tudo isso acontecendo, fui acumulando angústias, então veio a perda do meu pai. Naquele momento, me senti sozinha, pior do que nunca, e acreditei que a minha própria família não gostava de mim e que eu era um fardo para meus familiares. Essa carga emocional me levou a um estado depressivo. Quando estava cercada por pessoas, eu sorria, mas, quando ficava sozinha no meu quarto, era um verdadeiro inferno. Eu passava noites inteiras chorando e os pensamentos suicidas começaram a se manifestar. Planejei minha própria morte três vezes e escrevi cartas de despedida para a minha mãe”, detalha. Segundo Ana Lúcia, ela só não concretizou aquele desejo graças à intervenção do
Espírito Santo.

Uma nova chance
A decisão de mudar de vida ocorreu quando ela deu uma chance a Deus. Incentivada pela mãe, ela encontrou na Igreja Universal o refúgio necessário para lidar com suas dores. “Depois de participar apenas um mês na igreja, enfrentei a dolorosa perda de minha mãe, mas recebi o apoio valioso das pessoas da igreja. Encontrei forças em Deus na Universal”, conta.

Ela afirma que sua entrega total no Altar foi motivada pelo desejo de abandonar aquela vida de sofrimento. Essa atitude trouxe a ela uma nova vida e a libertação da dor, da tristeza e da depressão. Ana Lúcia acrescenta que sacrificou suas vontades para receber o Espírito Santo e essa experiência a transformou completamente.

Depois desse encontro com Deus, Ana Lúcia garante que desfruta de uma vida repleta de alegrias. “Sou feliz porque o Próprio Deus habita dentro de mim. Ele é tudo e nos dá a garantia da vida eterna”, declara. O Altar, para ela, representa uma vida transformada, na qual as vitórias são alcançadas. Atualmente, ela é obreira na Universal. Ana Lúcia é a prova de que, com Fé e entrega, é possível encontrar esperança mesmo nos momentos mais desafiadores.