A costureira Florinda Nunes, de 65 anos, afirma que teve uma infância tranquila, apesar dos problemas financeiros que seus pais enfrentavam. As maiores adversidades começaram quando, aos 17 anos, ela decidiu se casar com um alcoólatra. “Com o passar do tempo, comecei a usar bebidas alcoólicas também. Eu bebia todos os dias e, por conta desse vício, tínhamos muitas brigas”, diz.

Ela teve quatro filhos nesse relacionamento, mas, em decorrência do vício, ela os deixava com conhecidos para ir com seu marido a bares e festas. No estado em que estava, ela se sentia impotente para cuidar e ensinar algo aos filhos.

Com o decorrer dos anos, as brigas com seu marido se intensificaram por causa dos vícios e das traições. Além disso, ela foi agredida por ele: “esse foi o motivo da nossa separação, em 1992. E, por isso, vim de Minas Gerais para São Paulo para trabalhar e tentar uma vida diferente. Entretanto tudo piorou”, detalha.

Acúmulo de problemas
Apesar de viver em outro Estado, o passado e os problemas anteriores continuaram na vida dela. Ela afirma que esse foi o pior momento de sua trajetória, pois se viu sozinha, com quatro filhos para criar e precisando trabalhar para sustentar o lar. Isso consumia sua paz e lhe trazia muita insegurança e angústia. “Nós morávamos de favor e meus filhos começaram a ficar doentes, com problemas respiratórios e cardíacos, iam sempre ao hospital e ficavam aos cuidados de outras pessoas, pois eu tinha que trabalhar”, relata.

Atormentada diariamente pelas dificuldades e pelas aflições, ela almejava uma solução, que surgiu durante seu período de trabalho.

A mensagem e a fogueira
Ela tinha um rádio de pilha e, por meio dele, ouvia os programas da Universal. No ano de 2000, ela começou a frequentar as reuniões com os filhos. Sua intenção inicial era que os filhos fossem curados e que ela se libertasse dos vícios que carregava há cerca de dez anos. Contudo ela entendeu que, na verdade, precisava de algo muito maior.

Frequentando assiduamente as reuniões da Igreja, ela ouviu falar da campanha Fogueira Santa de Israel e viu nela uma oportunidade para obter a mudança completa que procurava. “Eu me entreguei totalmente, pois entendi que precisava do Espírito Santo, acima de qualquer outra bênção, para me guiar e ter paz e fui buscá-Lo no Altar de Deus”, afirma.

Com a entrega total de sua vida, do seu passado, seus sonhos, suas dores e seus problemas, Florinda alcançou o Novo Nascimento, o que fez com que seu interior fosse totalmente transformado e ela passou a se ver como uma mulher forte. “Depois disso, tudo ficou diferente em meu interior e na minha família. Desde então, participo constantemente da Fogueira Santa e outras bênçãos foram acrescentadas, como a cura e a transformação na vida dos meus filhos também”, esclarece.

Ela continuou buscando as demais bênçãos de que precisava. Depois de seis anos da sua separação, ela encontrou uma boa pessoa para se relacionar e se casou. Florinda atesta que hoje vive o relacionamento feliz que sempre desejou: “o Altar me deu um homem de Deus, que assumiu meus filhos como se fossem dele e hoje somos uma família feliz e completa, livre do passado e dos vícios”.

Atualmente, ela diz que sua vida é completa, com a paz e alegria que tiveram início em seu interior, e salienta que a Fogueira Santa continua fazendo parte de sua vida, pois, quando vai ao Altar, percebe que está mais perto de Deus. “A fé sem obras é morta e, quando vamos ao Altar com nossa vida e nossa oferta de sacrifício, materializamos a nossa fé, permanecemos na presença dEle e colhemos resultados, mudanças e milagres”, finaliza Florinda.