Glasielen Prazeres Alves Crisostomo, de 21 anos, viveu uma infância conturbada e desconfiava do amor por ter presenciado brigas constantes entre seus pais. Apesar disso, ela começou sua vida amorosa com apenas 14 anos. Já seu companheiro, o pedreiro João Marcos Alves Crisostomo, tinha 16 anos na época.

Tanto Glasielen como João não tinham a maturidade necessária para enfrentar os desafios que surgiram no relacionamento, o que a levou a se afastar da Presença de Deus. Ela diz que essa ausência espiritual, que durou quatro anos, lhe trouxe várias dificuldades: “se eu tivesse escutado a Voz de Deus, teria evitado muito sofrimento”.

Além disso, Glasielen saiu da casa dos pais e foi morar na casa de sua sogra com o esposo e, assim, se expôs a experiências muito diferentes daquelas que tinha vivenciado quando morava com seus pais, especialmente em relação aos princípios da fé. Ela conta que se viu envolvida em um estilo de vida marcado por festas, o que culminou no vício em álcool.

João, que hoje tem 23 anos, como ela, também carregava as lembranças de uma infância dolorosa, quando seus pais eram violentos entre eles e o agrediam. Ele explica que a perda precoce de seu pai por causa de um câncer agravou sua revolta e seus comportamentos agressivos. Segundo ele, os traumas pessoais se refletiram em seu relacionamento com Glasielen, o que resultou em um ciclo de falta de respeito, brigas, traição, mentiras e dor mútua.

As crises levaram Glasielen a tentar o suicídio. Ela afirma que sobreviveu graças à intervenção do marido, mas as cicatrizes emocionais a impeliram a buscar me vingar do João. “Eu comecei a agredir o meu marido e desejava descarregar nele toda a dor que ele me causou. Eu não queria ser ferida, mas quem infligia a dor. Percebi que isso não resolveu nada, então tentei novamente tirar a minha vida, mas não alcancei o resultado desejado. Quanto mais eu tentava me afastar dele e sobrevivia, mais difícil se tornava o caminho de volta.”

Glasielen, então, se afundou em um estado depressivo, se isolou no quarto, negligenciou a alimentação e recorreu à bebida alcoólica para tentar fugir da tristeza. Um convite providencial de seu cunhado para retornar à Universal deu início à sua jornada de renovação da fé. “Deixei para trás más amizades, festas e álcool, consciente de que essas escolhas não agradavam a Deus. As palestras da Terapia do Amor me ajudaram a recuperar a fé e a esperança”, diz.

Embora o maior sonho de Glasielen fosse se casar, João não compartilhava o seu desejo. “Eu ansiava por entrar na igreja vestida de noiva. Era um sonho que sempre nutri, mas o João carregava muita vergonha de suas ações no passado e resistia a se unir comigo no Altar.”

Com o passar do tempo, João começou a frequentar a Universal com ela, mas foram necessários seis anos para que ele mudasse. “Minha conversão só aconteceu quando vi a transformação da minha esposa. Ela parou de me agredir, de me insultar e de reagir às minhas provocações. Me entreguei a Jesus e Ele transformou nosso casamento e todas as áreas de nossas vidas”, afirma João.

Em 18 de fevereiro deste ano, João e Glasielen se casaram na Universal de Salinas, em Minas Gerais. “O Altar trouxe para minha vida e para nosso casamento a paz que eu busquei durante toda a minha existência”, conclui Glasielen.