Câncer agressivo, diabetes descontrolada e convulsões quase o mataram
Veja como Carlos Henrique dos Santos Barreto e sua esposa enfrentaram o que parecia uma luta perdida
O barbeiro Carlos Henrique dos Santos Barreto e a técnica em enfermagem Suzane Alves de Jesus Barreto moram em Salvador (BA) e ambos têm 33 anos. O casal frequenta a Universal desde a infância, se conheceu na Igreja e, nesse período todo, jamais imaginou que sua fé em Deus fosse duramente testada. “Minha mãe me falou: ‘você nunca passou por um deserto, mas vai sair dele, não se preocupe’”, conta Suzane. Quando ouviu essa frase, ela e Carlos Henrique já enfrentavam uma luta que, para muitos, pareceria perdida.
O problema teve início há três anos quando Carlos Henrique começou a emagrecer rapidamente e sem explicação. “Certo dia, ele acordou com uma forte dor de barriga e fomos para a emergência. Estávamos no auge da pandemia e tudo era confundido com covid. Fizeram exames e detectaram infecção no sangue. O nível de hemoglobina dele estava muito baixo e uma tomografia acusou que o pulmão estava tomado de nódulos e o fígado e o baço também. Carlos Henrique foi internado imediatamente”, diz Suzane.

Risco de morte
Suzane, que é da área de saúde, desconfiava que pudesse ser leucemia, popularmente chamada de câncer no sangue. “Mas, pela fé, ela não me falou nada nem esmoreceu diante dessa possibilidade. Fizeram uma biópsia, retiraram um nódulo do lado esquerdo do meu pescoço e constataram que era linfoma de Hodgkin. Eu já estava com metástase avançada, poderia ter uma hemorragia porque a hemoglobia estava em apenas 3% e morrer a qualquer momento”, lembra Carlos Henrique.
O tratamento foi iniciado rapidamente, mas as primeiras sessões de quimioterapia não tiveram o efeito desejado. “O médico aumentou a dose, assim o risco de eu não sobreviver era ainda maior porque era muito agressiva. Minha esposa começou a usar a fé por meio da água consagrada. Eu a usava para tomar a medicação todos os dias pela manhã e me banhava com ela. Quando recebi alta, fui para a casa da minha mãe e meu primeiro alimento era a água do tratamento.”
Em casa, Carlos Henrique teve uma convulsão e foi levado para a emergência de novo. “Tive que tomar anticonvulsivo continuamente. Minha taxa de açúcar no sangue passava de 500, fui diagnosticado com diabetes tipo 2 e tomei vários tipos de insulina que não fizeram efeito. Meu peso normal era de 68 kg e eu estava com pouco mais de 30 kg. Minha esposa e minha mãe tiveram que cuidar de mim, me davam banho e trocavam minhas fraldas. Eu já não estava conseguindo enxergar direito, não andava e perdi a voz”, relata Carlos Henrique.
Batalha espiritual e mental
Mesmo diante desse quadro desesperador, Suzane lutava com fé em Deus por Carlos Henrique, como relata: “meu marido começou a ter febre nos finais de tarde e é perigoso para quem faz quimioterapia ter febre por três dias seguidos. Fiz o propósito do Sangue do Cordeiro. Todo dia, ao cair da tarde, reuníamos a família para tomar o cálice do cordeiro. Quando vinha a febre, era a água consagrada e uma dipirona para o Carlos Henrique. Em três dias, a febre sumiu”.

Suzane também travava uma batalha mental pela cura do marido. “Quando parentes nos visitavam e comentavam que eu tinha que me preparar para ficar viúva, em algum momento eles tinham vontade de chorar e eu evitava que ficassem perto do Carlos Henrique. No meu caso, quando vinha o choro, é porque eu estava lutando contra os meus pensamentos. Uma tia certa vez me falou que não imaginava que eu tivesse tanta força, porque eu era a caçula da família e considerada a mais fraca. Eu disse a ela que a minha coragem vem do Espírito Santo.”
Confundindo os sábios
Foram quase três meses de internação até que Deus operou o milagre, como relata Carlos Henrique: “eu comecei a ganhar peso. A glicemia ficou em níveis normais sem insulina. Parei de tomar o anticonvulsionante e há mais de dois anos não tenho convulsões. O médico até ficou confuso, pois, embora os exames mostrassem que havia infecção, eu não tinha sintomas, como tosse, catarro e fraqueza, e minha saturação era de 100%. Ele nos perguntou o que estávamos fazendo, pois observou, em um dos exames, que o câncer estava paralisado”.
Carlos Henrique diz que, para ele, a cura já tinha acontecido: “pela fé eu já tinha essa certeza antes de saber o resultado do exame. Me lembro que lá no leito do hospital, na primeira internação, eu falei para a Suzane, mesmo sem saber qual era a doença que eu tinha, que o meu testemunho correria o mundo inteiro e sairia na Folha Universal.”
Suzane orienta a quem está com algum problema de saúde que o entregue nas mãos de Deus. “Às vezes, estamos dentro da Igreja e achamos que somos intocáveis, mas não é assim. Quando a doença surgiu, eu falei para o Carlos Henrique: ‘não vamos questionar a Deus. Vamos apenas crer nEle que o mal vai passar. Foi o que aconteceu”, conclui.
Entenda as doenças
Linfoma de Hodgkin
Ele se origina no sistema linfático, com maior frequência na região do pescoço e do tórax. É comum em pessoas com idade entre 15 e 39 anos e com 75 anos ou mais. A taxa de cura da doença é de 80% quando o diagnóstico é precoce e o tratamento é seguido à risca.
Diabetes tipo 2
Ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida ou a produz em pouca quantidade. O tratamento pode ser feito com medicamentos orais que estimulam a produção pancreática de insulina pelas células, além de dieta adequada e exercícios físicos regulares.
Convulsão
É a contratura involuntária da musculatura que provoca movimentos desordenados. Pode ser causada por hemorragia, intoxicação por produtos químicos, efeitos colaterais de medicamentos e por doenças como epilepsia, meningite e tumores cerebrais.
Fontes: Instituto Nacional do Câncer (INCA) e Ministério da Saúde
Cura total pela fé
Você também pode usar a fé e obter a cura para si mesmo, ou para um familiar. Participe da Corrente dos 70, que ocorre todas as terças-feiras na Universal.
No Templo de Salomão, em São Paulo, os horários são às 10h, 15h e 20h. Você ainda pode participar em uma Universal mais próxima.
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