Um sofrimento de seis anos resolvido em 15 dias
Após muito tempo lutando contra uma doença crônica, Alaíde Flores aceitou um convite que mudou tudo rapidamente
Quando a consultora alimentícia Alaíde Pacheco Flores, hoje com 60 anos, começou a evacuar diarreia com sangue, achou que seria algo momentâneo. A persistência do sintoma, porém, a fez procurar diversos médicos e tomar muitos medicamentos, mas a diarreia não cessava.
Diante deste quadro, Alaíde foi orientada a procurar um especialista que, após a realização de inúmeros exames, constatou a necessidade de intervenção cirúrgica. O parecer assustou Alaíde que, por medo, não voltou mais àquele consultório médico.
Contudo a doença continuou avançando. “A inflamação foi tão intensa que estourou uma úlcera enorme na minha perna e os médicos não conseguiam descobrir um antibiótico para a melhora. A ferida só aumentava de tamanho. Por três vezes passei por longa internação para tratar a ferida. Meu peso ideal era 67 kg, com as diarreias fiquei com 58 kg e depois que comecei o tratamento da perna, devido aos corticoides – tomava treze comprimidos por dia –, fui inchando e cheguei a pesar 98 kg. Com o aumento de peso, veio a depressão. Eu não via saída para o meu caso.
Eu não queria morrer e deixar minhas duas filhas pequenas e também porque estava me sentindo horrorosa, autoestima zero. Com a doença não podia cuidar da casa, das minhas filhas, não podia ir à praia, não podia pegar um ônibus devido a úlcera enorme que tinha na perna e o agravo da retocolite”, revela.
Cirurgias sem sucesso
Quase seis meses depois, vendo que Alaíde não retornara a seu consultório e diante da gravidade do caso, a especialista entrou em contato alertando que era mesmo preciso passar pela operação.
Ao chegar no consultório, a médica se assustou ao vê- la tão acima do peso e com a perna ulcerada. Ela imediatamente solicitou novos exames constatando que o estado era crítico. “A doença havia se alastrado, apodrecendo parte do intestino grosso e atingindo o estômago. Por essa razão eu vomitava um líquido verde. Aí fiz as cirurgias do intestino, foram duas no total, que demoraram cerca de 12 horas cada, e serviram até de estudo para alunos de medicina. O intestino grosso e um pedaço do delgado foram removidos”, relata Alaíde.
Durante a segunda cirurgia, porém, houve uma complicação. O cateter usado para administrar os medicamentos na paciente foi inserido de maneira errada, fazendo com que o soro fisiológico fosse para os pulmões. “Comecei a agonizar com falta de ar. Em pensamento falei: ‘Deus, não me deixe morrer!’ Foi quando apareceu um médico e fez uma incisão nas minhas costas e introduziu um canudo de plástico. Me lembro que eu gritava de tanta dor, mas aquilo salvou minha vida”.
Após a cirurgia, Alaíde recebeu alta médica e teria que usar a bolsa de colostomia. Porém, semanas depois, ao retornar para exames de rotina, a médica constatou que havia furos no intestino e ela teria que passar por uma terceira cirurgia. Alaíde ficou desesperada porque pensou que, se quase morreu na segunda operação, a essa ela não sobreviveria.

Cura ou morte
Alaíde tinha uma vizinha que sempre a convidava para ir à Universal. Mas, por preconceito, ela nunca aceitava. Nesse momento de desespero, porém, ela lembrou que sua vizinha havia contado o testemunho de um rapaz que foi curado de uma doença considerada incurável pela medicina. Alaíde decidiu se dar uma chance pedindo para que sua vizinha a levasse à Universal.
“Chegando na Igreja falei com Deus: ‘ou o Senhor me cura ou me mata porque não aguento mais sofrer’. Já eram seis anos de sofrimento. O pastor me atendeu e fez uma oração. Naquele momento, creio, Deus entrou na minha vida porque senti como se tivesse saído um peso de cima de mim e uma certeza invadiu meu coração. Comecei a participar das reuniões voltadas para a cura, que acontecem às terças-feiras; e não só isso, ia todos os dias à Igreja. Me entreguei de corpo e alma para Deus”, relata.
Quinze dias após começar a frequentar a Universal, Alaíde voltou à médica com o intuito de fazer a cirurgia que a especialista havia solicitado.
Durante o exame, a médica ficou surpresa ao olhar pelo aparelho. Alaíde ainda lembra as palavras da especialista: “Ela disse: o que você fez? O seu intestino está rosinha, como a cor de um intestino de criança”. Fiz outro exame e a cura foi constatada.
E não apenas o intestino havia sido curado neste período. “Eu já não tinha mais insônia, nem depressão, fiquei totalmente liberta em quinze dias.
A ferida da perna fechou completamente e depois de três meses fiz a cirurgia para retirada da bolsa de colostomia e comecei a voltar ao meu peso normal. Minha vida mudou totalmente, voltei a ter esperança, voltei a ter prazer de viver, de cuidar das minhas filhas e da minha casa. Os médicos alegavam que a doença não tinha cura, mas há 24 anos não tenho mais nada, e graças a Deus estou curada para sempre porque para Ele não há impossíveis”, finaliza.

Retocolite ulcerativa
É uma doença inflamatória intestinal que acomete a mucosa do cólon, no intestino grosso ou no reto. As causas são desconhecidas.
Dor abdominal, urgência em evacuar, diarreia com sangue e odor fétido e febre são os primeiros sintomas da doença.
A colonoscopia é o exame indicado para acompanhamento da doença. Por ser crônica e sem cura, o tratamento com medicamento visa a redução da inflamação e o controle dos sintomas.
A depender da gravidade e extensão da doença há a possibilidade de intervenção cirúrgica com a retirada da parte acometida pela doença.
Fonte: Hospital Albert Einstein – www.einstein.br/doencas-sintomas/retocolite-ulcerativa-colite-ulcerativa
Cura total pela fé
Você também pode usar a fé e obter a cura para si mesmo, ou para um familiar. Participe da Corrente dos 70, que ocorre todas as terças-feiras na Universal.
No Templo de Salomão, em São Paulo, os horários são às 10h, 15h e 20h. Você ainda pode participar em uma Universal mais próxima.
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