O nascimento de um filho é uma das maiores alegrias de uma mãe. No entanto, para a jovem dona de casa Andressa Silveira Santos, de 21 anos, o momento que deveria ser memorável se tornou uma situação dramática para ela e para a filha, Layla Vitória Silveira Amorim, que hoje tem 2 anos. “Minha filha nasceu com apenas seis meses de gestação. Fui para o hospital com contrações e muitas dores, mas, por imprudência médica, fui orientada a voltar para casa”, lembra Andressa.

Apesar de ter realizado o pré-natal de forma adequada, Andressa entrou em trabalho de parto prematuro, o que causou desespero na família. Pouco tempo depois do seu retorno do hospital, Layla nasceu em casa. “A minha bolsa estourou e a minha filha caiu no chão. Tive um parto espontâneo. Não escutei o choro da minha filha, ela estava roxa e já tinha nascido morta. Fiquei desesperada, liguei para o Resgate, mas a ambulância demorou a chegar. Meus vizinhos me prestaram assistência e me levaram para a unidade de pronto atendimento mais próxima da minha residência”, diz.

Assim que Layla deu entrada no pronto-socorro, ela foi encaminhada à emergência pelos enfermeiros e uma médica iniciou imediatamente manobras de ressuscitação na recém-nascida e logo a entubou. “A médica me disse que foi usada por Deus, pois ela nunca tinha feito aquele tipo de procedimento em um recém-nascido”, conta Andressa. Depois da reanimação e de receber os cuidados iniciais, Layla e Andressa foram transferidas para um hospital-maternidade para que recebessem tratamento especializado. “Os médicos me comunicaram que a minha filha era como um passarinho, pois não teria muito tempo de vida. Ouvir de um médico ‘não se apegue à sua filha, pois ela em breve morrerá’ foi uma das frases mais difíceis que eu já ouvi em toda a minha vida”, afirma.

Andressa visitava sua filha no hospital diariamente e as notícias eram cada vez mais dolorosas. “Quando a Layla foi extubada, ela contraiu sepse, uma infecção bacteriana grave no sangue. Esse procedimento e a infecção ocasionada por ele geraram a diminuição de plaquetas e o mau funcionamento dos órgãos vitais da minha filha. Em vez de a Layla ganhar peso, ela emagrecia cada vez mais, o que gerava preocupação nos médicos, pois ela nasceu com apenas 1.205 kg. Os especialistas alertavam que a minha filha teria sequelas neurológicas, caso sobrevivesse, pois o nosso sangue passa por todo corpo, inclusive pelo cérebro.”

Além de infecções, Layla teve diversas complicações e seu estado de saúde era delicado. O tratamento da bebê era realizado com antibióticos muito fortes, mas eles já não faziam mais efeito. Quanto mais os médicos se empenhavam pela melhora de Layla, mais ela adoecia. Andressa, no entanto, não perdeu a esperança e buscava ajuda na Fé realizando o tratamento de cura na Universal. “Coloquei a minha Fé em ação em favor da saúde da minha filha. Fiz o tratamento com a água consagrada na Universal. Eu não tinha autorização para entrar com nada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), mas, todas as vezes que eu visitava a minha filha, eu molhava um pedaço de algodão, colocava no bolso e ungia a barriga de Layla com ele. Determinei que ela seria curada. O meu Deus não é qualquer um, é um Deus de milagres. Então, tive a certeza de que a minha filha sairia daquele hospital com vida e em perfeita condição de saúde”, diz.

Durante mais de dois meses, Andressa dividiu seu tempo entre a igreja e o hospital e continuou depositando sua esperança no poder de Deus para salvar a vida da sua filha. Contrariando as expectativas médicas, Layla foi curada. Seu peso aumentou para o ideal, a taxa de plaquetas se normalizou e ela não apresentou sequelas nem atrasos no desenvolvimento.

Hoje Layla é uma criança saudável e inteligente. “A história de Layla é um testemunho vivo da glória do Senhor Jesus. Sua vida é um exemplo inspirador de como a Fé pode mover montanhas, mesmo que ela seja do tamanho de um grão de mostarda. Eu acredito que Jesus está presente em nossas vidas e encorajo outras pessoas a buscarem a Fé em momentos difíceis. Que a vida de Layla sirva de inspiração para salvar muitas outras e que a história de sua cura milagrosa seja compartilhada para renovar a esperança nos tempos de desafios. Afinal, não devemos subestimar o poder da fé e da esperança em períodos difíceis”, conclui Andressa.

O que é sepse?

Ela ocorre quando o corpo reage de forma excessiva a uma infecção, liberando substâncias químicas no sangue que causam inflamação em todo o organismo. Ela pode afetar o funcionamento dos órgãos vitais, como os rins, o coração e os pulmões, e levar à falência de órgãos e à morte.

Alguns sintomas são febre alta, aumento da frequência cardíaca, diminuição da pressão arterial, confusão mental, dificuldade respiratória e alterações na urina. É muito comum o desenvolvimento de infecções em pacientes hospitalizados que usam antibióticos, cateteres ou tubos endotraqueais.

O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue, urina e radiografia de tórax. O tratamento é feito com antibióticos e antifúngicos específicos, além de suporte médico, ventilação mecânica e fluidos intravenosos.

FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE

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