“Eu nem sabia que Deus existia. Para mim, Ele era uma teoria”

Vilma Amorim tinha depressão e carregava muitos complexos. Ela afirma que, se não fosse o Senhor Jesus, já teria partido deste mundo há muito tempo. Confira

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A microempreendedora Vilma Gonçalves Pires Amorim, de 56 anos, afirma que sua vida esteve por um fio em diversos momentos. Durante a juventude, ela desenvolveu um quadro sério de depressão e complexo de inferioridade. “Quem olhava para mim notava profunda tristeza no olhar e no semblante. Dentro de mim era ainda pior, eu sentia um vazio e uma escuridão inexplicável. Eu estava mergulhada em um abismo de solidão e angústia.”

Ela era viciada em cigarros e bebidas. “Eu me tornei alcoólatra. Eu bebia e fumava para chamar a atenção de meus familiares, que antes eu julgava que não me amavam nem me notavam”, diz.

Certo dia, uma vizinha convidou Vilma para conhecer o trabalho da Igreja Universal. Elas foram juntas a uma reunião de libertação, na sexta-feira. “Eu nem sabia que Deus existia.Para mim, Ele era uma teoria. Eu fui pela curiosidade de saber como eram os cultos, pois sabia que era feita uma limpeza espiritual e queria saber como funcionava essa prática”, destaca.

Vilma não tinha expectativa de mudar de vida nem de se entregar a Deus. Ela foi a uma reunião na sexta-feira, mas não voltou mais. “Eu me sentia inferior às outras pessoas. Me sentia alguém pequeno, incapaz e esses sentimentos se tornaram ainda mais intensos com o passar do tempo”, lembra.

Ela não via mais razões para viver. Então, passou a nutrir um desejo de suicídio, que não era conhecido por ninguém à sua volta. “Eu passei a desejar a morte. Nada fazia mais sentido para mim. O diabo falava na minha mente. Até que um dia eu olhei pela janela do meu apartamento e o diabo disse para que eu me jogasse naquele instante. Antes disso, eu olhei para o céu e tenho certeza que o Próprio Deus me disse: ‘não faça isso!’ Então, me afastei da janela e desisti. No entanto, esse desejo continuou”, relata.

Vilma se lembrou do convite que sua vizinha tinha feito. Então, ela decidiu ir à Igreja sozinha. “Eu estava me sentindo esgotada de viver aquela vida. Eu estava prestes a desistir e sabia que ali era a minha última porta”, explica. Ela passou a fazer as correntes de libertação e precisou lutar contra seu eu e sua vontade.

Ela se batizou nas águas e passou a frequentar as reuniões de quarta-feira e domingo. “Eu não entendia o Espírito Santo nem o que era a Salvação e me esforcei para entender e aprender”, esclarece. De tanto ouvir falar da Salvação, ela passou a desejá-la ainda mais. “Eu tinha medo de morrer e perder a minha Salvação. Deixei de fumar, de beber, de mentir, o meu comportamento  até meu modo de me vestir, pois eu sabia que essas atitudes não agradavam a Deus”, ressalta.

Vilma recebeu o Espírito Santo em uma reunião de domingo. “Eu disse a Deus: ‘preciso do Senhor e da Sua Salvação, eis-me aqui’. E Ele desceu sobre a minha vida”, revela.

Hoje ela serve ao Senhor Jesus com sua vida. Foi levantada a obreira e fala da Salvação para todos que conhece. “Estou há 23 anos na Obra do Senhor Jesus, com muito prazer, alegria e satisfação.

Eu digo a Deus: ‘se o Senhor não tivesse me escolhido, eu teria partido há muito tempo’. Obrigada, Jesus. Obrigada, Igreja Universal. Hoje eu vivo para glorificar o Nome do Senhor”, finaliza.

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Colaborador

Kaline Tascin / Foto: Demetrio Koch