Socialistas, mas não sabem o que defendem
Pesquisa aponta que jovens aderem ao socialismo, mas não sabem defini-lo
Você conhece alguém que se declara de esquerda, mas não sabe o que defender? Uma pesquisa feita pelo Institute of Economic Affairs mostrou que esse tipo de pessoa, ou seja, que não conhece o regime político que defende, é muito comum, principalmente, entre os jovens, os chamados Millennials e Zoomers.
Isso porque o levantamento mostrou que os jovens não sabem definir o que é o socialismo que tanto defendem. Quando perguntados sobre as definições do socialismo e capitalismo, não souberam responder.
No estudo, os jovens concordavam com frases anticapitalistas e pró-capitalistas, o que, segundo o estudo, mostra o desconhecimento dessa parcela da população.
“Isso sugere que quando jovens abraçam um argumento socialista, muitas vezes este não é um argumento profundamente arraigado na convicção. Pode ser simplesmente o argumento com o qual eles estão mais familiarizados”, diz o estudo.
Além disso, a pesquisa mostrou que os jovens se deixam levar pelos movimentos coletivistas e associam o socialismo aos termos “público”, “trabalhadores”, “igual” e “justo”. Ainda segundo o estudo, “poucos associam com o ‘fracasso’ e praticamente ninguém associa à Venezuela”.
O levantamento ainda mostrou que os jovens seguem caindo na falácia de má execução do socialismo.
“75 por cento dos jovens concordam com a afirmação de que ‘socialismo é uma boa ideia, mas falhou no passado porque foi mal feito (por exemplo na Venezuela). O clichê de que o socialismo nunca foi tentado não é apenas um clichê: é também a opinião dominante entre Millennials e Zoomers”, afirma o estudo.
O estudo foi conduzido na Grã-Bretanha, mas também pode ser levado à realidade brasileira. Não é difícil encontrar jovens que defendem o regime socialista, mas não conhecem, realmente, o que defendem.
Isso também é visto nas redes sociais. Recentemente, os cubanos foram às ruas pedindo liberdade, abaixo à ditadura e mais dignidade. Enquanto isso, os jovens brasileiros foram à internet declarar apoio à ditadura cubana.
Esses jovens, como o estudo sugere, se apoiam na ideia de que a esquerda lutará pelos mais necessitados e pelas ditas “minorias”. O discurso é bonito e atraente a quem está formando sua opinião e não conhece, a fundo, as origens do movimento.
Ingrid Moraes é uma das pessoas que foi enganada pelos movimentos. Em entrevista ao programa “Entrelinhas”, exibido pelo Univer Vídeo, a jovem relatou que foi “seduzida pela igualdade entre homens e mulheres” e com o tempo se viu sob influência de ideologias que a colocaram em dúvida, inclusive, sobre sua sexualidade.
Assim como Ingrid, muitos jovens são atraídos sem saber para onde estão indo. Contudo, quando se pesquisa um pouco mais a fundo sobre o comunismo, é possível encontrar o que, de fato, é o regime.
Na obra “O Livro Negro do Comunismo”, os historiadores europeus Stéphane Courtois, Nicolas Werth, Jean-Louis Panné, Andrzej Paczkowski, Karel Bartosek e Jean-Louis Margolin revelaram que o comunismo matou mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo, mais que o nazismo, de Hitler, por exemplo.
O leste europeu sofreu muito nas mãos da antiga União Soviética. Por isso, diversos países da região criminalizam partidos e símbolos comunistas. Em 2015, a Ucrânia, por exemplo, proibiu partidos e símbolos comunistas no país.
Por lá, milhões de pessoas morreram de fome durante o Holodomor. Período de 1932 a 1933 em que as pessoas morriam sem ter o que comer, em razão das políticas econômicas implementadas por Stalin.
Em 2006, o Holodomor foi reconhecido como genocídio contra o povo ucraniano e em 2010, uma resolução do Tribunal de Recurso constatou a intenção de Stalin de destruir parte da nação ucraniana e a natureza genocida do Holodomor.
Além disso, a própria Cuba tem enfrentado grandes manifestações de uma população que não aguenta mais a miséria e a fome e pede abaixo à ditadura comunista. Veja mais clicando aqui.
Infelizmente, muitos jovens são movidos pelos discursos de políticos de esquerda no País. Mas são esses mesmos políticos que defendem o regime que tirou a vida de milhares de pessoas.
O ex-presidente Lula, por exemplo, já deixou registrado sua admiração por ditadores como Fidel Castro e Mao Tse-Tung. O Partido Comunista do Brasil (PCDOB), regularmente, cumprimenta a Coreia do Norte e o parabeniza em seu aniversário.
Por isso, é importante que os jovens aprendam a questionar, pesquisar e estudar os movimentos que lhes são apresentados. Em um artigo publicado no Christian Post, o economista Roger D. McKinney destacou que a única forma de acabar com a miséria é por meio do capitalismo.
“Se os Zoomers e os Millennials realmente se preocupam em acabar com a pobreza ou promover a igualdade e a justiça, eles promoverão o capitalismo. O capitalismo sempre e em toda parte reduziu a pobreza onde foi tentado. O socialismo apenas empobreceu todas as sociedades que afligia”, concluiu.
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