São Paulo tem mais de 66 mil pessoas vivendo em situação de rua. A estimativa foi divulgada recentemente pelo Movimento Estadual da População em Situação de Rua.

Este número, coletado pela organização a partir dos atendimentos oferecidos na sede do movimento no centro da capital paulista — como alimentação, emissão de documentos, apoio à busca por emprego e atendimento em saúde — é bem superior ao último censo.

Lançado em janeiro de 2020 a partir de dados coletados em 2019, o último Censo da População em Situação de Rua identificou 24,3 mil pessoas sem teto na cidade de São Paulo.

O número de pessoas morando nas ruas cresceu em decorrência do agravamento da crise econômica e social durante a pandemia de Covid-19. É notório que, além da calamidade sanitária, a pandemia também tirou o teto de pessoas que perderam emprego e renda. Não apenas em São Paulo, mas em todas as grandes cidades do Brasil, estima-se um aumento de mais de 50% dos moradores de rua desde os primeiros meses de medidas de combate à doença.

Ajudar e não julgar

Diante deste cenário, milhares de voluntários da Universal em todo território nacional — e também em outros países — intensificaram os trabalhos e se mobilizaram para levar ajuda humanitária aos mais necessitados. A exemplo do projeto Anjos da Madrugada, do grupo Evangelização, que, semanalmente, sai às ruas de todo o País.

Os voluntários levam doações de alimentos, roupas e calçados, itens de higiene pessoal, máscara de proteção individual, álcool em gel, e outros materiais, além de apoio emocional, bem como espiritual. Ademais, prestam atendimentos gratuitos nas áreas de saúde, bem-estar, cidadania, orientação jurídica, entre outros. Oferecem também banho de água climatizada e roupa limpa com o projeto “Carretinha do Banho”.

“O objetivo é ajudar e não julgar. Pois, sabemos que muitos vivem nessas condições por terem sido expulsos de seus lares, devido a conflitos familiares, separação e vícios. Outros se viram em situação de rua por não encontrarem emprego. As dificuldades os impulsionaram a se ajeitarem nas ruas, vivendo assim em condições precárias, desumanas. E muitos acabam se acostumando nessa situação, passam dias e anos desacreditados que dias melhores virão”, contou o Bispo Leandro Zangarini, responsável pelo trabalho do grupo no Brasil.

Começar uma nova vida

A saber, as ações do Anjos da Madrugada acontecem geralmente em praças, calçadas e viadutos. Os voluntários não medem esforços para ir ao encontro das pessoas que vivem em situação de rua e que ainda são excluídos, esquecidos e desprezados na sociedade. Por isso, além de toda a ajuda material, o apoio emocional e espiritual é essencial.

“A ajuda principal que oferecemos é a mensagem de fé e esperança, que eles recebem através das orientações escritas na Palavra de Deus. Porque, só por meio dEla que uma vida pode ser totalmente restaurada. Durante as ações, realizamos orações e atendimento espiritual, quando todos têm a oportunidade de tomar uma iniciativa de recomeçar. Começar uma nova vida e não mais sozinhos, mas, agora, aliados à Deus”, concluiu o Bispo.

Saiba mais sobre o grupo

O Anjos da Madrugada atua em todo o Brasil e em diversas partes do mundo dedicado, especialmente, ao resgate e ao auxílio dos moradores de rua. Fique por dentro desta bem como de outras ações do grupo Evangelização. Acesse as redes sociais no Instagram e no Facebook.

Quer se tornar um voluntário? Ou, contribuir com as doações que são entregues durante as ações? Encontre o endereço de um templo mais perto de sua casa e se informe. Ademais, clique aqui e contribua com as obras sociais da Universal.