“Tempos difíceis criam homens fortes; tempos fáceis criam homens fracos.” Essa verdade atravessa a história da humanidade e está registrada nas Escrituras. Em Juízes 2, após a morte de Josué, surgiu uma geração que não conhecia o Senhor nem Suas obras. Resultado: Israel se corrompeu e voltou a servir outros deuses. Assim começou o ciclo: dificuldades forjam força; facilidades geram fraqueza.

O ciclo da humanidade

Uma geração luta, conquista e se fortalece. A seguinte desfruta das vitórias, mas relaxa, enfraquece e perde o que foi conquistado. Então, novos tempos difíceis surgem, e o processo recomeça. Foi assim com Israel, com Roma, com a Europa pós-guerra e com o Japão devastado pelas bombas atômicas. Cada geração que enfrentou dor e escassez ergueu nações fortes. E as gerações seguintes, em tempos de paz e conforto, muitas vezes se corromperam ou se acomodaram.

Hoje vemos o reflexo desse ciclo: uma geração frágil, que evita dor, sacrifício e responsabilidade. A chamada “geração mimimi” nasceu em meio a facilidades e perdeu a noção do valor do esforço. Mas a história mostra que a força nasce da luta.

A lição espiritual

O maior perigo para a fé é o comodismo. Muitos usam a graça como desculpa para não lutar, mas esquecem que até Paulo, o apóstolo que mais falou da graça, enfrentou naufrágios, prisões, perseguições e fome. A graça não nos isenta da batalha; ela nos dá forças para vencê-la.

Jesus não morreu para formar uma geração fraca, mas um povo forte, capaz de lutar e vencer. O Apocalipse é claro: apenas os vencedores herdarão o Reino de Deus.

Diante das dificuldades, não fuja. Use a fé. Ela é a chave para acessar a graça e superar qualquer obstáculo. “Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11:6).

Portanto, não aceite a mentalidade fraca. Encare os desafios, pois cada luta é uma oportunidade de se tornar mais forte e preparado para vencer.