Falar sobre ação demoníaca pode soar estranho para muitos, mas é impossível ler os Evangelhos sem notar o quanto esse tema é recorrente — especialmente nas palavras e atitudes de Jesus. Nenhum outro personagem bíblico falou tanto sobre isso, nem lidou tão diretamente com o problema quanto Ele. Ainda assim, hoje, poucos querem tocar nesse assunto. Por quê? Talvez por medo, ignorância ou receio de parecerem exagerados. Mas a verdade precisa ser dita.

Jesus percorreu cidades e aldeias anunciando as boas novas do Reino de Deus. E com Ele iam os doze discípulos e várias mulheres que haviam sido libertas de espíritos malignos. Entre elas, Maria Madalena, da qual saíram sete demônios (Lucas 8).

E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele, e algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens. (Lucas 8:1-3)

Libertação espiritual era parte essencial do ministério de Cristo. E ignorar essa realidade pode custar caro.

Por que falar sobre demônios?

Porque Jesus veio justamente para desfazer as obras do diabo — e isso está escrito. Roubar, matar e destruir são os alvos do maligno. Ele age para roubar a paz, destruir famílias, corromper mentes e, por fim, condenar almas ao inferno. E quem não entende isso corre o risco de se tornar uma vítima passiva, silenciosa, como tantas foram — até o momento em que Jesus as libertou.

A seguir, veja três formas como os demônios atuam — sinais que muitos ignoram, mas que precisam ser levados a sério:

1. Causam enfermidades físicas e emocionais

Nem toda doença tem origem espiritual, mas algumas têm. A Bíblia mostra que espíritos malignos podem causar enfermidades resistentes a qualquer tipo de tratamento. Há casos em que medicamentos não funcionam, exames não explicam e a dor persiste — e, por trás disso, está uma força maligna operando no corpo da pessoa.

O mesmo vale para distúrbios emocionais: depressão, ansiedade extrema, pânico. São doenças sérias que podem, sim, ter causas naturais, mas também podem ser agravadas ou até originadas por forças espirituais.

2. Promovem comportamentos autodestrutivos

Espíritos malignos também levam a comportamentos que destroem o próprio indivíduo. Vícios como drogas, álcool, pornografia, jogo, automutilação e pensamentos suicidas são alguns exemplos. A pessoa sente que está se afundando, mas não consegue parar. Ela perde o controle sobre si mesma.

No Evangelho de Marcos (capítulo 5), lemos sobre um homem que vivia se cortando com pedras. Morava entre túmulos, agia de forma violenta e isolada — até que Jesus o libertou de uma legião de demônios. A partir disso, sua vida mudou. Voltou para casa, recuperou sua identidade, voltou a ser ele mesmo.

Esse tipo de autodestruição ainda acontece hoje. A diferença é que as pedras foram trocadas por lâminas, agulhas, substâncias. Mas a raiz é a mesma.

3. Provocam mudança de personalidade

Outro sinal ignorado é a mudança repentina de personalidade. Pessoas antes calmas se tornam violentas. Pessoas equilibradas passam a agir com agressividade, sensualidade ou crueldade — sem motivo aparente. Quem convive com elas percebe: “Não é mais ela”. “Não é mais ele”.

Pode parecer exagero, mas casos assim estão nos noticiários. Crimes cometidos por pessoas que dizem não lembrar do que fizeram. Mulheres que abandonam valores que antes defendiam e se lançam em comportamentos destrutivos, movidas por mágoa, raiva ou desejo de vingança.

Essas mudanças não são apenas emocionais. Muitas vezes, revelam a presença de uma influência espiritual que se apoderou da pessoa.

Como vencer essa influência?

Se você reconhece algum desses sinais em sua vida ou na vida de alguém próximo, o caminho não está em procurar médiuns ou rituais espirituais. A saída está em Jesus. Ele mesmo disse que os verdadeiros discípulos expulsariam demônios em Seu nome — e é isso que continua acontecendo até hoje.

Na Igreja Universal, por exemplo, realizamos esse trabalho de libertação todos os dias, com um foco especial às sextas-feiras — dia dedicado ao combate espiritual. Mas acima de tudo, é necessário entregar sua vida a Deus. Buscar a presença de Jesus com sinceridade e fé.

Assim como Ele libertou Maria Madalena e tantas outras pessoas, Ele pode libertar você. Estamos vivendo uma guerra espiritual, e a sua alma é o prêmio. Deus e o diabo lutam por ela. Mas a decisão de quem vence essa batalha está em suas mãos.

Acompanhe essa mensagem na íntegra no vídeo acima.