O hábito da leitura possibilita desenvolver o raciocínio, o senso crítico e a capacidade de interpretação. Além disso, também estimula a imaginação, proporciona a descoberta de diferentes costumes e amplia a cultura, pois multiplica o conhecimento e enriquece o vocabulário.

Se a liberdade proporcionada pela literatura estimula os que podem escolher aonde ir, imagine os que estão atrás das grades. Por isso, no início deste mês, voluntários do grupo Universal nos Presídios (UNP) da Paraíba e autoridades locais inauguraram a segunda biblioteca na Colônia Penal Agrícola de Sousa, no sertão paraibano. O espaço conta com alguns livros publicados pela editora Unipro, como a trilogia Nada a Perder e o best-seller Casamento Blindado, entre outros, além de um amplo acervo didático que ajudará os apenados na ressocialização e em sua educação, bem como na remissão da pena, ou seja, na redução de tempo no cárcere.

Na inauguração da biblioteca, que leva o nome do agente penitenciário Francisco Josemar de Almeida Oliveira, morto em 2016, estiveram presentes o Pastor Sandro Jardim, responsável pelo trabalho da UNP em Patos (PB); a juíza da Vara das Execuções Penais, doutora Caroline Silvestrini de Campos Rocha; o promotor de Justiça Manoel Pereira; o gerente regional da 10ª Região de Ensino, Socorro Antunes; os professores da unidade, advogados, além do secretário de Administração Municipal, Sauly Gomes, que representou o prefeito.

Na oportunidade, os voluntários da Universal ofereceram um café especial depois da solenidade.

O espaço visa proporcionar conhecimento intelectual e espiritual para membros da equipe, que poderão estudar durante o período de descanso, e para os professores que atuam na unidade.

O diretor Charles Martins ressaltou a importância da atuação dos parceiros desse projeto, em especial a Universal, para que o espaço fosse implantado.

Quer saber mais a respeito do trabalho do grupo? Acesse a página oficial da UNP na rede social: facebook.com/UNPBrasil.

(*) Com informações da UNP da Paraíba