Ontem, dia 22 de junho, infelizmente, a Guarda-Costeira dos Estados Unidos confirmou as mortes trágicas dos tripulantes que estavam a bordo do submarino Titan, que tinha como objetivo fazer um passeio turístico entre os destroços do navio Titanic. O motivo foi que, basicamente, a enorme pressão da água do mar fez com que o submarino implodisse. Assim, especialistas consideram que as mortes foram instantâneas.

O que notar:

Pelas redes sociais, as pessoas, em geral, se demonstraram surpresas com a falta de segurança que o submarino claramente apresentava. Para começar, o formato do casco com uma cauda se contrapunha com o formato esférico tradicional utilizado por submarinos que percorrem águas tão profundas (o que influencia na relação da pressão da água contra o submarino). Outro detalhe que foi amplamente abordado foi o controle de videogame utilizado para conduzir a embarcação. Talvez, a principal indagação sobre esta tragédia seja o fato de que os tripulantes eram homens experientes e financeiramente ricos, mas, mesmo assim, eles decidiram seguir em frente em uma viagem extremamente arriscada, no preço de 250 mil dólares por pessoa.

Quem eram os tripulantes:

Os turistas eram Hamish Harding, presidente da empresa de jatos particulares Action Aviation, Shahzada Dawood, paquistanês vice-presidente do conglomerado Engro Corporation, que estava acompanhado do filho, Suleman. A equipe técnica era composta por Paul-Henry Nargeolet, um mergulhador francês, e Stockton Rush, CEO da OceanGate Expeditions.

Ironia:

É curioso o fato de que, em 1912, o Titanic tenha passado por uma tragédia naquela região e 111 anos depois (com toda a tecnologia e conhecimentos atuais) o erro humano tenha se repetido (agora, com o submarino Titan). Aparentemente, o ser humano tende a acreditar que pode ser superior aos riscos de que algo ruim aconteça. É aquela velha história: “isso nunca vai acontecer comigo”. E, no lado espiritual da vida, não é diferente. As pessoas, em geral, pensam: “eu não vou morrer agora” ou “quando eu estiver perto da morte eu dou um jeito de me consertar com Deus”. Entretanto, esta chance pode nunca acontecer. O ser humano é tão frágil, a vida é como fumaça, segundo a Bíblia: “Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece” (Tiago 4:14).

O que fazer:

Aproveite e se aproxime de Deus enquanto há tempo. Busque a presença dEle, compreenda quais são os desejos dEle para a sua vida e O obedeça. Faça o que é certo. Você pode participar de um encontro, ainda hoje, no Templo de Salomão ou em uma Universal mais próxima (consulte o endereço aqui).