“Não faltava cachaça na minha geladeira”

Veja como Greice Kelly dos Santos foi curada de vícios, doenças e males espirituais

Pode parecer que o vazio, a solidão, a visão de vultos, os vícios e os relacionamentos afetivos equivocados não têm nenhuma relação entre si. Contudo viver essa situação é lugar-comum na vida de várias pessoas. Para Greice Kelly dos Santos, hoje com 33 anos e que trabalha como administradora de uma empresa em Salvador (BA), durante muito tempo, a mistura desses problemas formou o cenário tumultuado que norteava o seu dia a dia. “Eu tinha pouco mais de 12 anos quando comecei a beber nas festas em família e ninguém era contra isso. Era um copinho atrás do outro e fui me viciando”, relata.

O álcool, porém, foi só um dos vícios dela: “um familiar tinha me consagrado a espíritos e as entidades achavam que eram donas de mim. Às vezes, eu estava em casa e tinha a sensação que o espírito de um homem chegava. Eu mantinha relações com ele, fui me viciando em masturbação e me relacionei com garotas e rapazes também”, revela.
Para piorar a situação, ela se envolveu com pessoas ligadas ao tráfico de drogas. “Engravidei quando tinha 15 anos. Cheguei a fumar maconha, ficava na boca de fumo e esquecia que tinha família. Fui ameaçada, espancada e quase enforcada por um dos traficantes, mas consegui sair de lá com vida. Eu pensava que viriam atrás de mim cobrar alguma dívida.”

Para ocupar a cabeça, ela começou a dançar e a cantar em bandas de funk e de pagode. “Nas festas, abusavam do meu corpo. Eu gastava até o que eu não tinha, mas não faltava cachaça na minha geladeira. O consumo prejudicou minha saúde a tal ponto que tive complicações no estômago, cistos na tireoide e no ovário. Em razão das várias relações que mantive, fiquei com inflamações no útero. As extremidades dos meus pés ficaram pretas e fiquei depressiva. Eu via vultos, ouvia vozes, tomava altas doses de diazepam (medicamento ansiolítico) e nem assim conseguia dormir.”

Foi quando uma voluntária da Universal a evangelizou e a convidou para ir à Igreja. “Eu não acreditava que alguém pudesse me ajudar. Quando cheguei à catedral, passei mal só de ver o letreiro da Igreja e não conseguia entrar. Uma pessoa me ajudou e sentei bem no fundo. Fui tocada quando o pastor falou: ‘você que chegou aqui hoje não vai sair do mesmo jeito’. Manifestei com espíritos, mas, pela primeira vez em muito tempo, consegui dormir quando cheguei em casa.”

Ela diz que, aos poucos, tirou de sua vida todas as coisas erradas. “Fiz tudo que podia para me aproximar de Deus. Numa sexta-feira, fui batizada com o Espírito Santo. Eu já tinha paz, mas depois do batismo a minha mente mudou. A partir daí, Deus foi abençoando o meu ministério e me tornei obreira. Alguns familiares se converteram por meio do meu testemunho porque viram o que Deus fez na minha vida.”

Ela afirma que está curada de todos os males físicos e espirituais com os quais convivia. “Eu digo a quem está passando por algum problema parecido com o meu que dê uma chance a Deus. Não devemos julgar pelo que ouvimos. Tire suas próprias conclusões depois de conhecer a Universal. Hoje tenho certeza do meu amor pelo próximo e não penso em outra coisa a não ser em passar para os outros o que recebi: minha cura e minha Salvação”, conclui.

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Colaborador

Eduardo Prestes / Fotos: Cedidas