Já pensou em investir em Tecnologia da Informação?
Sobram vagas de trabalho e as perspectivas para a área são boas para os próximos anos
O Brasil tem mais de 14 milhões de pessoas em busca de emprego, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo assim, sobram vagas por falta de mão de obra qualificada, como na área de tecnologia da informação (TI). Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), o setor deve necessitar de 70 mil profissionais por ano até 2024. Como o Brasil forma 46 mil profissionais de tecnologia anualmente, 24 mil vagas deixam de ser preenchidas.
Para Danilo Camargo, tech recruiter e gerente de recursos humanos da Agence Consultoria, a grande busca por profissionais de TI começou há cerca de seis anos, com o “boom” das start ups (empreendimentos inovadores que usam tecnologia para suas operações). “Surgiram muitas empresas de desenvolvimento de aplicativos e soluções. Isso saturou o mercado e houve essa grande demanda por profissionais de desenvolvimento. Por conta da pandemia, a demanda cresceu muito, em comparação aos últimos anos. Muitas empresas tiveram que se reinventar, pois não podiam vender presencialmente”, explica.
A co-founder e headhunter da K2 Solutions, Karla Thami, também concorda que o aumento de demanda ocorreu em quase todas as frentes de TI para suportar vendas on-line, a construção de sites e projetos de arquitetos. “Nós contratamos para todas as áreas, mas os que têm mais expertise em tecnologia web foram mais procurados”, afirma.
Karla avalia que, para quem se interessar pela oportunidade que o mercado oferece e também para os que já estão na área, é necessário obedecer alguns critérios. “Se quiser fazer a faculdade é ótimo. A graduação dá uma base muito boa, mas é preciso aproveitar os cursos mais direcionados, como Java (linguagem de programação), Front End (a parte visual de um site) ou Back End (o que está por trás de uma aplicação), e tecnologias voltadas à programação. Para quem quer iniciar, a sugestão é começar nessa área mais web”, aconselha.
Danilo diz que, apesar de existirem empresas que exigem a graduação, não vê diferenças entre ela e a formação técnica. “O que se busca são profissionais com experiência em desenvolvimento. Já pegamos profissionais formados na Universidade de São Paulo (USP) que na hora de escrever um programa não tinham experiência real”, conta.
Para Renato Kiam, gerente de operações da Inovation IT, quem é autodidata também tem chance de iniciar a carreira em todos os segmentos do mercado, pois há nele uma motivação nata para o desenvolvimento profissional. “É importante ressaltar que o profissional precisará focar em formação, certificações e idiomas. Os cursos gratuitos na internet agregam conhecimento para os profissionais que já estão na ativa e seguem uma linha de desenvolvimento constante. Para quem não está no mercado, os cursos gratuitos apresentam o conteúdo das tecnologias, mas não garantem empregabilidade”, diz.
Kiam explica que hoje existem diversas opções de formação: presenciais, semipresenciais e ensino a distância (EAD). “Entendo que há inúmeras famílias e pessoas com condições financeiras restritas, mas a tecnologia é consumida por pessoas de todos os padrões de vida e o que faz a diferença é a priorização. Um ano de formação EAD certamente é menor do que o valor de um console de games ou alguns celulares presentes até nas famílias mais humildes, mas a diferença na vida da pessoa é permanente. O que não se pode negar é que em algum momento da vida o profissional de TI precisará se planejar para realizar a formação e graduação na área. Com Fé, foco, estudo e trabalho se chega longe na área de TI.”
Se você quer investir nessa área, busque conhecimento e participe também do Congresso para o Sucesso, que ocorre às segundas-feiras no Templo de Salomão, em São Paulo, e em todas as igrejas da Universal do País. As reuniões são inspiradoras e capazes de mudar sua visão de como empreender e buscar soluções onde muitos só enxergam problemas.

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