Clamor dos pastores no Templo de Salomão
O espaço recebeu Bispos e Pastores que representaram os cinco continentes e o Brasil de norte a sul. Juntos, eles intercederam pelos pedidos materializados por meio do Sacrifício
No dia 9 de janeiro, às 10 horas, foi realizado o Clamor dos Pastores pelos pedidos da Fogueira Santa, no Templo de Salomão, em São Paulo. O propósito de Fé foi realizado durante o mês de dezembro. Bispos, Pastores e esposas vieram dos cinco continentes e de norte a sul do Brasil para se reunirem em uma só Fé e em uma só voz, independentemente da cultura, do idioma ou do sotaque. O Templo também abriu suas portas para receber as orações de obreiros, levitas e membros da Universal e de outras denominações. Os participantes foram submetidos aos protocolos de higiene e segurança contra o novo coronavírus.

Inicialmente, o encontro foi conduzido pelo Bispo Renato Cardoso, que reforçou o significado do Templo de Salomão: ser uma casa de oração e Sacrifício para todos os povos. O Bispo explicou que “o Sacrifício é a Fé materializada, a Fé que sai das intenções e passa para o real” e que “assim como queremos que Deus se materialize para nós, Ele quer que a Fé se materialize para Ele. Quando o Sacrifício existe, a Fé se materializa e, quando a Fé se materializa, Deus desce”.
Em seguida, Bispos representantes dos continentes oraram no idioma local, visto que o encontro pôde ser acompanhado, simultaneamente, por meio do Facebook e do YouTube da Igreja Universal e da plataforma Univer Vídeo.

FÉ E CONFIANÇA
Em sua fala, o Bispo Macedo compartilhou algo que considera vital para a permanência na Fé: a confiança em Deus. “A confiança se desenvolve com o tempo. Conforme você vai andando na Fé, de Fé em Fé e pela Fé, sua confiança, a dependência de Deus, vai se desenvolvendo.”
O Bispo mencionou que muitos se agradam da Fé da conquista, como os dez leprosos, mas que a Fé salvadora é a mais importante. “Apenas um (leproso) voltou para reconhecer o Senhor Jesus como Senhor da sua vida. Muitas pessoas vivem um dilema: têm Fé para determinadas coisas, mas não têm Fé para enfrentar dificuldades (…). A confiança foi o que norteou a Igreja Primitiva. Eles eram perseguidos por tudo e por todos a ponto de serem jogados nas arenas aos leões, mas permaneceram”, observou.
“UNIDADE DE FÉ”

O encontro durou duas horas. Em entrevista exclusiva à Folha Universal, o Bispo Clodomir Santos, responsável pelo trabalho evangelístico nos Estados Unidos, mencionou que o diferencial desse encontro é justamente se fazer cumprir a Palavra de Jesus de que “se dois ou três concordarem a respeito de qualquer coisa que pedirem, será concordado nos céus (Mateus 18.19). É a maior concentração de Fé que a Igreja realiza todos os anos – esse propósito da Fogueira Santa – para provocar o milagre na vida dos que creem.”

O Bispo Domingos Siqueira, que está à frente do trabalho realizado em Portugal, concordou que o encontro traduz “o cumprimento da Palavra de Deus. Estivemos aqui em concordância com os servos de Deus que vieram de longe, de outros países e daqui do Brasil, para clamar a favor de todos os povos, de todas as nações e de todos aqueles que têm crido para que haja o derramamento do Espírito Santo”.

Já o Bispo Bira Fonseca, que conduz o trabalho em inglês nos Estados Unidos, reforçou que, embora a Universal tenha altares em todo o mundo, “o Altar do Templo de Salomão é diferenciado, é o Altar do Sacrifício. Pastores, Bispos e esposas do mundo inteiro tiveram oportunidade de clamar pelo povo. Isso faz a diferença: uma Fé unida, um só Deus, um só Espírito, um só Sacrifício”.

O Bispo Eduardo Bravo, que coordena o trabalho da União Nacional das Igrejas e Pastores Evangélicos (Unigrejas), frisou que Pastores de outras denominações também participaram do clamor. “Vivemos em um momento de inseguranças e incertezas e é um momento de unirmos aqueles que são da Fé para buscarmos a direção do Espírito Santo.”
CASA DE ORAÇÃO
Na Esplanada do Templo, as duas horas que antecederam o clamor foram marcadas não apenas pelo encontro de Pastores e Bispos de várias partes do Brasil e do mundo, mas também por histórias de pessoas que, ao abraçarem a pregação do Evangelho, abraçaram lutas, renúncias e desafios. O Pastor Márcio da Silva (foto abaixo) viajou cerca de 15 horas para trazer de Toronto, no Canadá, os pedidos ao Templo. Há mais de 20 anos na Obra de Deus, ele está naquele país há quatro. Para ele, a maior dificuldade enfrentada, além da cultural, é o clima frio, “porém, nada se compara ao privilégio de servir a Deus e de vermos vidas alcançadas”.

Já o Pastor Leonardo da Costa Bezerra, que está na Colômbia há dois anos e meio, falou da dificuldade de aprender a língua, mas disse que “o idioma não impede a pessoa de entender, porque na Palavra há Espírito”. Ele ainda destacou a importância do clamor: “o mundo fala que na união existe força, mas na união de pessoas de Fé existe poder. E é poder que viemos invocar. A Bíblia fala do poder da coletividade de Fé”.
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