As polêmicas em torno das vacinas anti-covid continuam

Jovem morreu no sul do País por causa dos efeitos colaterais da AstraZeneca

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Um jovem de apenas 28 anos morreu por causa dos efeitos colaterais provocados pela vacina anticoronavírus da AstraZeneca. O advogado Bruno Graf morava no município de Blumenau, Santa Catarina, e apresentou os primeiros sintomas no dia 23 de agosto (calafrios, sensação febril e cefaleia). O óbito foi confirmado em 26 de agosto.

As informações foram divulgadas pela revista Oeste e são do boletim epidemiológico da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde de Santa Catarina. De acordo com o documento, a morte foi desencadeada por um quadro de trombose de sistema nervoso central com plaquetopenia associada. O caso passou por investigação de equipes de imunização estadual, regional e municipal. Os papéis também mencionam a morte de uma mulher de 27 anos, com reações semelhantes às de Bruno, após tomar a mesma injeção.

A reportagem também mencionou que esse tipo de caso é raro e representa uma taxa de incidência de 0,05 casos por 100 mil doses aplicadas.

Vacinação compulsória

Os casos fazem questionar decisões de governos que insistem em aderir à vacinação compulsória. Recentemente a Áustria, por exemplo, anunciou confinamento de não vacinados. Enquanto não aderirem ao imunizante, as pessoas não poderão sair, exceto para fazer compras, praticar atividades físicas ou receber atendimento médico.

O que, para muitos especialistas, pode ferir as liberdades individuais dos cidadãos, uma vez que eles são obrigados a darem o braço para receber as doses da vacina.

Para a deputada estadual Janaina Paschoal, a obrigatoriedade da vacina “é um tema que diz respeito à liberdade individual”.

A deputada usou seu tempo de fala no plenário para dizer estar convencida “de que muitos gestores estão cometendo abuso de autoridade ao proibir os indivíduos de ingressarem em estabelecimentos, de participarem, inclusive, de cultos religiosos, se não comprovarem a vacinação completa”.

Janaina não se posiciona contra a vacinação, mas revela que é a favor da conscientização da população, não do cerceamento de liberdades e questionou: “Será que esse é o caminho?”.

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Colaborador

Da Redação / Foto: iStock