A influência real da Fé na cura de doenças

Estudos comprovam que pacientes com a área espiritual fortalecida têm mais chances de ser bem-sucedidos em tratamentos médicos. Confira os depoimentos de quem constatou o que as pesquisas mostram

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Não se surpreenda se em uma consulta o médico lhe perguntar quantas vezes você vai à Igreja e como é seu relacionamento com Deus. Isso porque a ciência tem comprovado que uma pessoa que exercita a sua Fé tem mais chances de ser curada de doenças.

Um dos estudos mais recentes a esse respeito é da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), instituição que é referência na medicina brasileira. A entidade confirmou que a espiritualidade do paciente tem muito mais relevância na eficácia dos tratamentos do que muitos imaginam e recomenda que o profissional de saúde se informe sobre a vida espiritual de quem ele atende para ajudar em sua recuperação.

Esse estudo brasileiro engloba outras 368 pesquisas internacionais recentes sobre o assunto, entre elas uma da Universidade de Harvard, dos Estados Unidos. Feita com cristãos, ela comprovou que frequentar as reuniões na Igreja pelo menos uma vez por semana pode diminuir a mortalidade de 20% a 30% dos pacientes em um período de até 15 anos.

Com base nisso e em outros estudos, nove em cada dez universidades
norte-americanas incluíram disciplinas que estudam a relação entre espiritualidade e saúde – uma reviravolta e tanto no meio científico.

Um dos principais pontos que influenciam a cura, segundo o documento da Socesp, é o modo que o paciente que tem Fé vê a vida. Ele crê realmente na cura, o que causa a liberação de hormônios como a dopamina e a endorfina, que proporcionam a ele sensações de prazer e bem-estar, levando-o a aderir aos tratamentos de forma mais ativa.
Já os pensamentos pessimistas, segundo o estudo, estimulam a liberação dos hormônios cortisol e adrenalina, que aumentam a atividade inflamatória e prejudicam a recuperação.

A experiência confirma

Há profissionais de saúde que tiveram experiências com a Fé e podem confirmar a influência do exercício dela na reabilitação da saúde. É o caso da médica ortopedista Priscila Gagliardi, de São Paulo. “Em 2014, de forma súbita e sem causa definida, tive uma perda de sensibilidade da metade da minha face e do pescoço. Tomei medicações e fiz tratamentos de reabilitação sem obter melhora. Em uma reunião de libertação e cura na Universal, após uma oração e o uso da Fé, a falta de sensibilidade sumiu e fui restaurada imediatamente.”

Para Priscila, que é integrante do Grupo da Saúde Universal (GSU), ficou claro que a “fé é a prova das coisas que não se veem”, como está escrito em Hebreus 11.1. “Acreditar na sua cura é, sem dúvida, um dos passos essenciais para que ela aconteça, como mostram esses estudos sobre sua influência positiva nos tratamentos.” Ela destaca que a Fé é uma aliada da ciência: “devo ressaltar que não se deve abandonar nenhum tratamento médico indicado porque acreditar deve estar sempre junto do agir”.

A psicóloga Simone Mendes, de São Paulo, compartilha da mesma opinião: “bons estudos comprovam que a ciência e a Fé são complementares, apesar de muitos as colocarem como conflitantes. Percebo que os pacientes que desenvolvem sua área espiritual enfrentam melhor as circunstâncias difíceis e ficam cada vez menos suscetíveis à dependência psicológica de medicações, à depressão, à ansiedade e ao descontrole emocional. Eles desenvolvem otimismo e paz, que consolidam o equilíbrio entre saúde mental, espiritual e física”, informa.

Ela diz que foi um desafio ter vivido a Fé em sua formação acadêmica: “a Fé geralmente não está no vocabulário da ciência, pois é associada à religião ou a um estado intelectual e social primitivos, mas minhas vivências com a Fé foram consolidando o alicerce da minha saúde mental, o que refletiu na saúde física”.

Também integrante do Grupo da Saúde Universal (GSU), Simone esclarece como o exercício da Fé faz diferença no seu trabalho: “a Fé madura me qualificou para refletir e não vê-la como crendice nem tê-la como fanatismo. Por meio de minha Fé no Senhor Jesus e com o apoio da Palavra, integrei isso ao meu profissionalismo”.

Espírito fraco, saúde fraca
A Bíblia questiona em Provérbios 18.14: “O espírito do homem susterá a sua enfermidade, mas ao espírito abatido, quem o suportará?” Ou seja, como alguém fraco espiritualmente consegue enfrentar as doenças?

Em seu livro O Pão Nosso Para 365 Dias, o Bispo Edir Macedo cita que a pessoa mostra que não está bem espiritualmente quando não reage aos problemas com Fé: “quando as tribulações começam a dar sinais, a alegria dá lugar à tristeza, a euforia esfria, a Fé dá vez a dúvidas e a lamentos e a disposição de servir a Deus se apaga. Neste momento, sua confissão de Fé é julgada. A cruz e o mundo ficam aguardando para onde ela vai pender. E é justamente aí que se define o tipo de Fé que se tem”.

O Bispo Macedo ressalta que a Fé deve ser provada o tempo todo: “Deus não nos tem dado Fé apenas para que seja usada para o sucesso espiritual e material, mas também para os supostos insucessos. No mundo da energia sobrenatural, tudo coopera para o bem, tanto os ganhos quanto as perdas”.

Dessa forma, diante de um problema de saúde, é preciso fazer o que as Escrituras Sagradas descrevem: “Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos.” (2 Coríntios 13.5). As histórias a seguir mostram quem fez essa prova e viu o poder sobrenatural se manifestar.

“Diziam que não existia cura”
Há algum tempo, a dona de casa Carmen Spiaze, de 53 anos (foto a esq.), foi infectada com a bactéria Helicobacter pylori, que afetou seu estômago e causou graves consequências à sua saúde. “Fiquei subnutrida e desmaiava. Os médicos diziam que no meu caso não existia cura e que eu teria que tomar remédios para o resto da vida, inclusive um reforço de vitaminas. Eu ia para a Universal bem debilitada e meu esposo praticamente me carregava. Eu estava sempre fraca
e vivia deitada.”

Carmen diz que as medicações eram contínuas. “Eu tomava uma injeção toda semana e ela me ajudava a conseguir comer, pois tudo o que eu ingeria colocava para fora. Perdi quase dez quilos e não me reconhecia. Tomava uns dez comprimidos por dia e eles não resolviam.”

As vitaminas não faziam mais efeito no organismo dela. Então, Carmen recorreu ao uso da Fé. “Os médicos me diziam que já tinham feito tudo o que podiam. Então, fui para Quem podia.” Ela descreve o que fez: “na Universal, as obreiras oravam comigo e eu me ungia e orava a Deus dizendo que não aceitava aquela situação, pois tinha nascido com o estômago perfeito. Quando comecei a orar e a me ungir, já me senti
mais animada”.

Carmen acreditava que o poder de Deus se manifestaria. Ao mesmo tempo que fazia o tratamento médico, ela também fazia correntes e votos de Fé. “Eu dizia a mim mesma que o problema sumiria. Meu Pastor me disse para seguir o tratamento fielmente, os exames começaram a mostrar que eu estava cada vez melhor e isso me animava. Depois, uma endoscopia mostrou que a bactéria tinha sumido.”

Ela ressalta que o resultado foi surpreendente: “eu sabia pela Fé que estava curada e o exame confirmou isso. A médica não acreditava e eu ria”. A médica disse que Carmen não precisava mais dos remédios e que seu organismo estava restabelecido. “Fiquei muito feliz, pois queria doar sangue e antes não podia. Recuperei todo o peso e até ganhei um pouco.”

Ela lembra que essa experiência confirmou o que ela já sabia sobre a Fé: “antes disso tive depressão e fui curada na Universal, que me ensinou a não desistir. Fui perseverante e tinha certeza de que seria curada”, conclui.

“Só 1% de chance de cura”

Há dois anos, Roberto Henrique dos Santos, de 41 anos (foto a esq.), açougueiro, sentiu fortes dores nas costas. Os exames constataram um problema grave: “fui diagnosticado com uma doença renal crônica e encaminhado para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Meus rins quase não funcionavam e precisava fazer hemodiálise três vezes por semana”.

Por causa do acesso vascular no braço para fazer a hemodiálise, Roberto foi infectado por uma bactéria. “Ela foi para o meu sangue, se alojou em meu pé direito e causou uma ferida horrível por necrose (apodrecimento) que não fechava. Dava para ver os tendões e os ossos. Os médicos diziam que eu tinha só 1% de chance de cura e que o melhor seria amputar o pé.”

Foi aí que a Fé de Roberto entrou em ação. “Fiquei quatro meses sem andar e a cirurgia foi marcada. Eu falei para o médico que Deus que tinha me dado aquele 1% de chance de cura, enquanto o mundo me dava 99% de risco de amputação, e que Ele estaria conosco na operação. Agindo a Fé, a cirurgia foi bem-sucedida e não foi preciso fazer a amputação”, lembra.

Para Roberto, que é membro da Universal, foram quatro meses de sofrimento, mas também de muita oração, unção com o óleo consagrado, água ungida, votos e sacrifícios. “Hoje tenho apenas uma cicatriz no pé. Fiquei sem sequelas.”

Roberto conta como sua Fé contagiou a equipe médica: “meu médico, um profissional renomado, diz que eu fujo dos padrões, pois a amputação era certa, e que passei a ele uma energia diferente, que não deixou que ele me amputasse na mesa de cirurgia. Ele sentiu e viu a Fé em ação”, descreve.
Roberto afirma que também se curou do problema renal. “Deus, em Sua generosidade, possibilitou que eu fizesse um transplante de rim, que hoje funciona perfeitamente. Minha Fé se multiplicou por
milhões”, comemora.

“Usei a fé e a inteligência”

Vanusa Rincione, de 52 anos (foto a dir.) a , assessora parlamentar, está há 22 anos na Universal. “Vi milhares de curas, até que chegou a minha vez”, declara. Ela diz que sempre fazia exames médicos anuais e que, há quatro anos, ao fazer um autoexame nos seios, sentiu um caroço na mama direita. Em seguida, ela recebeu o diagnóstico: “fiz exames que indicaram um tumor cancerígeno maligno agressivo, que estava em
estágio avançado”.

Ela destaca que tinha Fé, mas que ficou receosa com o problema: “mesmo na Fé, o chão sumiu sob meus pés. Fiquei extremamente assustada”. Contudo Vanusa se lembrou do Senhor a Quem ela servia. “Tenho Deus e não me entreguei ao medo. Continuei com os médicos, mas também procurei orientação na Universal. O Bispo me disse para fazer o que os médicos orientavam, mas com a certeza de que seria curada. Acreditei imediatamente.”

Vanusa revela como a área espiritual fortalecida fez a diferença para sua recuperação: “fui diagnosticada com câncer em um mês de novembro e em dezembro minha mãe faleceu. O baque foi grande, mas a estrutura espiritual falou mais alto. Em janeiro, comecei o tratamento com quatro quimioterapias vermelhas e dez brancas (conforme os medicamentos usados). Passei por todos os horríveis efeitos colaterais típicos de um paciente de câncer, inclusive a queda de cabelo”.

Ela narra que às vezes nem conseguia se levantar ou falar nas reuniões na Universal, mas que não desistiu. “Tudo doía e a carne estava bem fraca, mas não somos só carne e a Palavra de cura estava em mim. Na Corrente dos 70, às terças-feiras, fiz um voto com Deus. Disse a Ele que estaria toda terça-feira na Universal até o dia em que eu morresse ou que o Senhor Jesus voltasse e que, assim como eu estava sendo ajudada, ajudaria outros a verem a cura em mim.”

Na segunda sessão de quimioterapia já foi detectado que o tumor tinha sumido. “Fiz minhas correntes, propósitos e sacrifícios no Altar. Fui totalmente curada. Meu médico diz até hoje que o resultado que eu tive é o que todos os médicos querem para os seus pacientes.”

Ela comenta como vive atualmente: “não preciso mais de remédios e não sinto nada de ruim. Hoje vejo qualquer intervenção médica com outros olhos. Usei a Fé e a inteligência e uma não funciona sem a outra”.

Veracidade
O Bispo Alessandro Paschoall, responsável pela Corrente dos 70, reunião da Universal voltada para a cura de doenças, deixa um ensinamento: “quando a pessoa recebe a Palavra de Deus, recebe o Espírito da Criação, o próprio Deus nela. Por isso, uma pessoa com qualquer nível de enfermidade, ao receber a Palavra, traz à existência aquilo que não existe, ou seja, a saúde que lhe falta”.

Para ele, muitos testemunhos de cura demonstram o poder da Fé: “a pessoa passa a ter dentro de si uma certeza tão grande que acende todo o seu corpo e sua mente. Saem dela os pensamentos negativos, pois Deus está nela. O Espírito Santo, o poder da vida, está disponível para todo aquele que crê”.

Portanto, se você sofre com uma doença ou tem um familiar que sofre, participe, às terças-feiras, da “Corrente dos 70” no Templo de Salomão, localizado na Avenida Celso Garcia, 605, no Brás, em São Paulo, ou em uma Universal mais próxima. Confira os horários aqui.

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Colaborador

Marcelo Rangel / Fotos: Getty Images, Demetrio Koch, Arquivo Pessoal e Mídia FJU