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Cadê meu pai?

A ausência paterna e seus efeitos na vida dos filhos.

Imagem de capa - Cadê meu pai?

Sabemos que a conexão que existe entre uma mãe biológica e seu bebê é visceral, já que são nove meses em que ele viveu em total dependência dela. Já com o pai, esse vínculo é construído, e precisa ser bem edificado.
O pai representa o primeiro ‘outro’ na vida da criança, isso significa que a figura paterna influenciará de maneira direta em como ela vai encarar o mundo e se entrosar na sociedade.
Pesquisas recentes revelam a importância do pai na vida da criança ao longo de todo seu desenvolvimento e as consequências negativas dessa ausência. Isso significa que pai e mãe são estruturas de sustentação fundamentais para a criança. remova uma delas e possivelmente esta construção não terá uma base sólida.

‘A mãe representa o conforto e cuidado enquanto o pai representa a lei e o limite.’
Ambos ajudam desta forma a criar um contorno na personalidade da criança. O próprio Deus destacou a importância de ambos quando ordenou que deveríamos honrar pai e mãe, o primeiro mandamento acompanhado de uma promessa.
“Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.” Êxodo 20:12
O que presenciamos nos dias de hoje, é uma postura que compromete esta estrutura tão relevante na criação dos filhos, baseadas em justificativas e circunstâncias, tais como:
– Pais que não se posicionam para assumir o seu papel, que se acovardam em exercer a sua função, seja por problemas no relacionamento com a mãe, seja por comodismo ou até mesmo por justificativas aparentemente razoáveis como trabalho intenso e etc.
– Mães que centralizam a criação dos filhos e chegam a impedir que os pais cumpram o seu papel, quer seja por falta de conhecimento, porque estão repetindo o modelo aprendido com os seus próprios pais, por problemas no relacionamento conjugal, ou até mesmo motivadas por ideologias de mulheres incrédulas que tentam se convencer de sua autossuficiência para seus filhos desmerecendo o pai.
Seja qual for a justificativa, nenhum argumento jamais compensará a ausência e os danos causados.
O que a ausência paterna causa nos filhos? Estudos comprovam consequências como autodesvalorização, sentimentos de culpa, delinquência, gravidez precoce, etc.

Ao contrário de tudo isso, filhos que se relacionam com seus pais apresentam: – Nível de autoestima superior àquelas que têm pai ausente;
– Menos probabilidade a abusar de álcool e drogas;
– Facilidade a serem encorajados a assumir riscos saudáveis.
‘Enquanto a mãe costuma se concentrar na segurança e bem-estar do filho os pais são mais propensos a incentivar riscos e pensamento independente no filho, que irá beneficiá-lo na vida adulta.’
A responsabilidade é mútua, tanto da mãe, para inserir o pai na criação, quanto do pai, para não se eximir do seu papel.
Algumas atitudes diárias podem fazer diferença por toda a vida do seu filho.
Para a ​mães,​ aconselhamos que não se deixem levar pelas ideologias feministas que te influenciam a ser autossuficiente para seus filhos e desmerecem a figura do pai. Para esse tipo mãe não há bênção de Deus!
Outro erro é querer sentir-se indispensável para seu filho e limitar a
participação do pai na vida do filho. Ninguém vai tomar seu lugar! Permita que o pai ocupe o lugar que é dele na vida do filho, assim todos serão beneficiados, principalmente a criança. e finalmente, não tenha uma postura crítica para todas as ações que seu marido ou pai de seu filho faz em relação à criança. Se não concorda com alguma atitude dele, converse com o pai em particular.

Quanto aos​ pais, ​participe mais ativamente e frequentemente nas atividades diárias do seu filhos, como acompanhar o desenvolvimento escolar dele. Faça atividades de lazer como assistir um filme, pintura, passeios, ainda que seja somente pai e filho/filha. Seja proativo! Você tem direitos e obrigações e não precisa esperar que a mãe fique apontando quais são. Um pai acomodado não é um bom exemplo para a família. Sempre que necessário, exerça a autoridade, não o autoritarismo. Muitos pais erram ao se comunicar com a família só por meio de gritos e ameaças. Se você exercer sua função de pai, seus filhos sempre reconhecerão sua autoridade de pai e o respeitarão mesmo falando de maneira tranquila.
Mesmo com a separação do casal, o pai deve continuar presente na rotina do filho. O afastamento gera dificuldades não só na infância como também na vida adulta de seu filho.
Se o pai abandonou o filho e não quer contato, a mãe precisa lidar com isso sem ‘’despejar” na criança todas as suas frustrações e ressentimentos.
Na impossibilidade da presença do pai por ele ser uma pessoa tóxica para todos, é importante que a criança adote outro modelo masculino. Deixe claro para seu filho quem é essa pessoa na dinâmica familiar para evitar confusões na cabeça da criança.

PRATICANDO:

Faça uma autoanálise e veja se você está sendo uma mãe ou pai que inspira conforto, segurança e disciplina para seus filhos.
Mãe​, neste mês seu papel será de ajudar seu marido ou o pai de seu filho(a) a estreitar seus laços afetivos e ter um relacionamento fraternal com seus filhos. Pai​, mantenha o fluxo de comunicação aberto com seu filho. Faça perguntas, se interesse pelos assuntos dele e preste muita atenção no que seu ele te conta. Seja exemplo, seja um pai que inspira, pois isso vai facilitar o relacionamento de seu filho com o Pai Celestial.

 

AULA DE JULHO DE 2020