Existe uma linha dentro de nós, um limite que foi projetado com um sensível sistema de alerta, com alarme incluído, e que dispara sempre que você está perto de cruzá-la.

Nesse limite invisível é que se define toda a sua vida.

Dentro da sua mente, em fração de segundos, você é transportado a essa fronteira, sempre que precisa fazer uma escolha. Esperando por você estão dois grupos rivais, os “argumentos”: a turma do [deixa disso] e a do [deixa de ser trouxa]. Os integrantes do segundo grupo são mais numerosos, mais convincentes e sem papas na língua. Tem vozes potentes que chegam a te ensurdecer.
A turma do [deixa disso] não vai gritar com você, nem tentar te convencer, nem te manipular, e te gera certeza, confiança.

A linha do Temor é o limite entre a vida e a morte, entre a sabedoria e a loucura, entre o paraíso e o inferno.

É nela que se define quem você é, para onde vai e com quem vai passar a eternidade.

Temor não é aquela sensação de medo de fazer besteira, ou covardia, nem insegurança. Não é um sentimento – faz parte do espírito. É um profundo respeito, um valor ligado ao seu caráter, e que não muda diante das circunstâncias – mas que podemos perder, se decidimos dar ouvidos ao “bando” errado.

O temor nos faz obedientes, ágeis e consequentemente, sábios. Quem tem temor, conquista aos demais, chama atenção de Deus, e será tratado por Ele como Aquele filho predileto, a quem o Pai quer agradar ☺.

Tem [argumento] melhor que esse para não perder o temor?

Patrícia Barbosa