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A superprotetora

Imagem de capa - A superprotetora

Somos programadas para proteger, mas o que acontece quando isso se torna algo mais que um instinto, e acaba dominando todos os seus sentidos? Tcharammm -Eis que surge a Mãe Superprotetora!
A intenção nunca é má, é verdade, mas acaba se tornando prejudicial exatamente para quem mais ela ama – seus filhos.
Como “tudo que é demais estraga”, proteger de mais gera dependência, insegurança, imaturidade, indisciplina e várias consequências negativas.
Tudo por querer poupa-los daquilo que eles devem aprender, para serem adultos equilibrados.
Eu vejo que o pior erro em ser esse tipo de mãe não está nem em dar sempre tudo de mão beijada, mas sim em negar-se a enxergar os erros que eles cometem.

Deixo para vocês um bom exemplo, o relato da Carla, que foi superprotegida e estava a caminho de ser uma superprotetora. Mas nem todo filho de peixe virá peixinho…


“Eu não tive uma vida de princesa, mas nunca me faltou nada. Desde pequena a minha mãe com todo seu amor fez o melhor por mim, muitas vezes deixou de comer para trazer para mim e para meu irmão, ela e o meu pai trabalharam duro para dar-nos o melhor. Ela, com boa intenção, levava o pequeno almoço (café da manhã) na cama, me deixava dormir até tarde, lavava minha roupa, descascava a nossa fruta, tirava as espinhas do peixe, fazia de tudo para não passarmos pelo que ela passou: fome e muito sofrimento.
Quando cresci fui carregando isso na minha mochila (a bagagem que todos nós carregamos, o que aprendi só agora com o Bispo Renato Cardoso): dependência, preguiça, não conseguir organizar-me e fazer várias coisas ao mesmo tempo. Como era espiritualmente perturbada, não conseguia estar ao lado da minha mãe para aprender a ser como ela – uma excelente dona de casa. Quando comecei a frequentar à IURD todos os dias, não fazia questão de estar em casa para ajudá-la. Isso prejudicou o meu futuro, me custou muito depois que casei. Havia aprendido poucas coisa, foi muito difícil, chorei muito, foi duro e um processo demorado.
Hoje, consciente desse mal, estou cortando o cordão umbilical com minha filha, para que ela seja independente e disciplinada, que seja organizada (afinal agora eu estou aprendendo o que minha mãe não teve oportunidade de me ensinar), para que minha filha não sofra o que sofri.

Foi um choque, mas já estou vendo resultados.”

Não percam a próxima Mãe, qual delas é você?

Patricia Barboza