thumb do blog Núbia Siqueira
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Fases da vida

Leia e medite na mensagem de hoje

Quando alguém quer elogiar uma mulher madura, basta dizer que ela não parece ter a idade que tem. Pronto, esta aí a expressão mágica para deixá-la feliz por muitos dias.

Mas até que ponto não parecer ter a idade que tem deve ser um sonho a ser perseguido?

Será que dá mesmo para almejar juventude prolongada, como se a fonte da juventude existisse?

Algumas acreditam que sim e gastam rios de dinheiro com estética, roupas, cabelo, vitaminas, etc.

Porém, é normal que os sinais da idade cheguem, afinal, o mesmo oxigênio que proporciona vida também oxida as células, como faz a qualquer outro elemento exposto ao tempo.

É justo que, ao viver, percamos pouco a pouco a pele viçosa, o cabelo brilhante, a cinturinha de pilão, o metabolismo rápido….

Agora injusto é querer enganar tendo 40 querendo aparentar 25.

É feio demais ver uma mulher mais velha com o rosto todo retocado, tentando ter o colágeno da adolescência. E chega a ser ridículo ver alguém usar calça rasgada, tênis e mochila para parecer jovem. Nada contra o tênis e a mochila. Eu também uso nos lugares adequados, por causa do conforto, não para dar um ar de garotinha.

Como toda mulher, quero estar bem, claro, mas parecendo ter os meus 50 anos. Nenhuma paranoia para ludibriar o olhar de ninguém.

Isso porque não trocaria a idade de hoje que me proporcionou maturidade e uma melhor visão de vida pelas vantagens físicas que tinha na juventude.

O que eu adquiri ao longo dos anos vale cada cabelo branco e cada ruga.

Por isso, não idolatro a juventude, a beleza ou a força física, mas valorizo a vida hoje!

Quero viver os meus dias, como disse Moisés, para alcançar um coração sábio, e não para ser atraente, elegante e jovem.

Esta reflexão não é sobre aceitar o envelhecimento (se bem que tem gente que precisa), mas sobre aprender a regozijar com as experiências, aprender a não se comparar com as celebridades, “que não aparentam ter a idade que tem” e não tentar ser uma farsa ambulante por aí.

Que tal crer que há alegrias e dádivas para todas as fases da vida?

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Colaborador

Núbia Siqueira