Um histórico pesado deixado para trás

Drogas, gangues, relacionamentos frustrados e uma família destruída. Camila Rocha descobriu como mudar a própria história

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“Eu era complexada, me sentia inferior e achava que eu era o problema. Não entendia o porquê de a minha mãe não gostar de mim nem o motivo de tantas brigas em casa. Sempre sofri com isso”, conta Camila Rocha (foto acima), de 34 anos, ao relembrar a própria história.

A mãe dela era viciada em álcool e cigarro desde os 14 anos. “Por conta do vício, ela era nervosa e agressiva tanto em palavras como em atitudes. Esse comportamento acabou a afastando de todos. O meu pai dormia no chão da sala. Eu só descobri o vício dela quando tinha 18 anos, porque a vi tomando álcool de uso doméstico.”

Camila logo passou a ser igualmente nervosa e agressiva. “Aos 9 anos, fumei meu primeiro cigarro. Dos 11 aos 13 anos fui expulsa de três escolas por mau comportamento. Usava maconha e andava com gangues para me sentir protegida. Preferia esses amigos aos familiares. Em casa, tinha briga na hora do almoço todos os dias. Aos 13 anos, conheci meu primeiro namorado, que era traficante.”

Mudança

Em 1998, o pai de Camila chegou à Universal. Ele frequentou a Igreja por um ano. “Ele não se abria com ninguém, mas, quando finalmente o fez, conversou com o pastor e na mesma semana morreu. Foi ele que nos trouxe à Igreja”, relembra.

Na mesma época, Camila conheceu um rapaz. Eles ficaram noivos e se casaram. Camila tinha 16 anos, mas o conto de fadas não durou muito. “Era um relacionamento marcado por ciúmes, desconfianças e até brigas físicas. Nos divorciamos dois anos depois e deixei de ir à Universal por oito anos.”

Camila teve outros relacionamentos, mas nenhum deles foi bem-sucedido. Durante o último, por exemplo, ela se jogou do carro em movimento por causa de uma briga. Com o término, passou a sair de casa todas as noites em busca de festas e baladas. “Eu tinha um bom emprego, mas gastava tudo em noitadas. Sofri dois acidentes de carro e não morri porque Deus não quis.”

Em um dia de descontrole, Camila agrediu a própria mãe, mas era ela quem lutava pela libertação da filha nas reuniões da Universal. Assim como a mãe, a irmã de Camila também frequentava a Igreja.

Em 2009, tudo mudou quando Camila recebeu uma importante ligação. “A minha irmã falou que tudo o que estava acontecendo comigo era porque eu abandonara a fé. Decidi voltar à Universal. Não foi fácil. Foi uma luta interior, mas logo entendi que tinha que nascer de Deus e receber o Espírito Santo. Essa foi a primeira coisa na qual investi quando pedi a Deus mais uma chance. Pedi perdão, consegui me perdoar. Houve uma transformação interior. Hoje não tenho traumas, nem vícios ou complexos. Minha família é unida”, finaliza.

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Colaborador

Por Flavia Francellino / Foto: Arquivo Pessoal