Voluntários fazem doação de sangue coletiva para vítimas de acidentes de trânsito

Apenas em 2018, mais de 54 mil pessoas estiveram envolvidas em ocorrências em rodovias

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O fim de ano se aproxima e, infelizmente, o número de acidentes nas rodovias aumentam durante o período que coincide com as férias de verão. Com isso, os estoques dos hemocentros de todo o país caem significativamente, pela necessidade de atender uma demanda maior. Em 2018, foram registrados mais de 69 mil acidentes, com cerca de 54 mil vítimas envolvidas, segundo dados divulgados pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Neste mês, em que se comemora o Dia Nacional do Doador de Sangue (25/11), o Grupo da Saúdeprograma social mantido pela Igreja Universal do Reino de Deusrealizará mais uma campanha com seus voluntários. O grupo pretende levar cerca de 10 mil doadores, até o final de novembro, aos postos de coleta de todo país.

Marcely Souza, 18 anos, foi um dos 54 mil acidentados de 2018. Ela afirma que só conseguiu dar importância para a doação de sangue, quando precisou. “Após sofrer um grave acidente de moto, em fevereiro do ano passado, aprendi a dar valor para essa atitude tão generosa que, felizmente, salvou a minha vida”, disse.

“Além disso, o Grupo da Saúde me visitava constantemente no leito e me ajudou, com palavras de incentivo, a ter esperança na minha recuperação. Em breve estarei 100% e desejo ajudar outras pessoas, como um dia fui ajudada”, concluiu Marcely.

Apenas em 2019, o Grupo da Saúde beneficiou mais de 70 mil pessoas com as doações de sangue.

Doar sangue ajuda a salvar vidas e faz bem para a saúde

Além de ajudar o próximo, doar sangue também faz bem para a saúde do doador. Especialistas afirmam que o ato equilibra o nível de ferro no corpo, protege a saúde cardiovascular e, em alguns casos, reduz o risco de câncer.

Outra vantagem é identificar possíveis problemas de saúde. Afinal, o sangue coletado passa por uma análise minuciosa. Com isso, caso algo seja identificado, o doador é informado e, consequentemente, exames são refeitos.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que de 3% a 5% da população de cada país seja doadora. No Brasil, a porcentagem é de 1,8%.

Para se tornar um doador, você precisa:
  • Pesar no mínimo 50 quilos;
  • Estar em boas condições de saúde, não apresentando, entre outras condições, gripe, febre ou algum processo infeccioso ou inflamatório atual;
  • Ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas;
  • Estar alimentado;
  • Ter idade entre 16 e 69 anos de idade – os menores de 18 anos precisam de autorização para doar;
  • Apresentar documento original com foto recente;
  • Respeitar o intervalo mínimo entre as doações – dois meses para os homens e três meses para as mulheres;
  • Não possuir evidência clínica ou laboratorial de doenças transmissíveis pelo sangue;
  • Não fazer uso de drogas ilícitas injetáveis.

 

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Colaborador

UNIcom