Você se cansou da mesmice? É hora de mudar o foco
Todos são capazes de mudar de vida, mas nesta busca há quem foque nas conquistas e se frustre constantemente, já que o alvo, na verdade, deveria ser na principal promessa
Olhe para a sua vida. O que você deseja mudar? Talvez você pense em um único desejo ou tenha uma longa lista que englobe a saúde, a vida amorosa, a situação financeira e outras áreas que não estão como você gostaria. Mas, cá entre nós, para a maioria das pessoas essa sensação é constante. Muitas até agem com coragem para que isso aconteça, só que essa ousadia de correr atrás dos sonhos, trabalhar e estudar incansavelmente ou até fazer algo precipitadamente não é a que realmente promove essa mudança. Essa bênção almejada pode até ser obtida, mas continuará existindo a sensação de que algo ainda precisa ser conquistado. Isso acontece porque a verdadeira ousadia – que realmente faz com que a pessoa saia do círculo vicioso da mesmice – não está na força do seu braço.
A traição e a ousadia
A Palavra de Deus traz inúmeros exemplos disso. Moisés, por exemplo, tem sua história narrada nas Sagradas Escrituras desde seu nascimento; afinal, ele foi o escolhido por Deus para libertar o Seu povo que viveu por 400 anos na mesmice da escravidão no Egito. Ao ser escolhido pelo Senhor, Moisés logo Lhe apresentou uma lista para provar a Ele que aos seus próprios olhos ele não era a melhor opção para desempenhar um papel de tamanha importância, mas Deus conhecia todas as debilidades de Moisés e lhe prometeu: “certamente Eu serei contigo” (Êxodo 3.12). E assim sucedeu. Com a certeza de que Deus o acompanharia, Moisés deixou tudo para trás e cumpriu o “eis-me aqui” que havia dito ao se deparar com a Presença de Deus em uma chama de fogo do meio de uma sarça e se aproximar dEle (Êxodo 3.2-4).
Nas orações da Caminhada da Fé para a Fogueira Santa da Revolta no Monte Sinai, transmitidas de segunda a sexta-feira, às 22h30, nas principais mídias da Universal, o Bispo Renato Cardoso explicou que “tudo o que nós precisamos para a vida, como direção, saúde, proteção, respostas, tudo isso nós encontramos perto de Deus, na Presença de Deus, e não longe dEle. Logo, se nós queremos alcançar algo de Deus, devemos nos aproximar dEle”.
Moisés obedeceu e viu os hebreus se libertarem da escravidão por meio de dezenas de milagres proporcionados por Deus, desde as pragas que assolaram o Egito até a abertura do Mar Vermelho. Rumo à Terra Prometida, o Senhor o chamou e disse “sobe a Mim ao monte, e fica lá” (Êxodo 24.12). Mas, enquanto estavam no Monte Sinai, o Altar natural de Deus, o povo que tinha ficado por 400 anos na escravidão, não teve paciência para aguardar por 40 dias o retorno de Moisés e alegou que ele os abandonara. Por estar ainda com a mente escravizada, aquele povo voltou à idolatria, ergueu um altar, abriu mão do ouro que ganhara dos egípcios por obra do Próprio Deus e fez um bezerro para adorá-lo, traindo a Deus naquele santo lugar ao depositar sua confiança, sua fé e seus esforços em um deus feito por eles mesmos, mas que era algo incapaz de atendê-los, o que fez com que a ira do Senhor se acendesse de tal forma que Ele desejou recomeçar uma nova nação apenas por meio de Moisés.
Deus fez uma proposta a Moisés de colocá-lo como um novo patriarca. No entanto, enquanto conversavam face a face como amigos (Êxodo 33.11), Moisés foi ousado ao recusar e interceder por aquele povo: “essa prova de caráter de um dos maiores líderes espirituais da história da Humanidade mostrou o que ele valorizava mais. Ele poderia ter aceitado aquela proposta, afinal de contas, ele não ia perder nada, aliás, só ganharia, mas pensou ‘não adianta começar tudo de novo comigo e o Nome de Deus ser envergonhado e o povo que viu a promessa não receber a concretização dela’”, ressaltou o Bispo.
O Senhor concordou e disse que um anjo iria diante deles ou, em outras palavras, as promessas que envolviam as bênçãos ainda acompanhariam o povo. No entanto, você se lembra do chamado para ir ao Egito, libertar os hebreus da escravidão e guiá-los à terra que mana leite e mel? Ali, Deus havia feito a promessa de estar com ele e Moisés sabia que todas as conquistas até aquele momento decorriam única e exclusivamente do fato de Deus o acompanhar em cada passo que dava, em cada palavra que dizia e em cada decisão que tomava. Então, de que adiantaria ficar apenas com o anjo? Por isso, Moisés o recusou e foi enfático: “(…) se a tua presença não for conosco, não nos faças subir daqui” (Êxodo 33.15).
A Presença prometida
A atitude de Moisés revelou o que estava dentro dele: “para Moisés, a Presença prometida era mais importante do que a Terra Prometida. (…) Ele estava pronto para colocar tudo a perder (a Terra Prometida e a sua posição) e para não sair daquele lugar se a Presença de Deus não fosse com ele. Moisés provou que para ele a Presença prometida era mais importante do que a Terra Prometida. Isso tem que ser também verdade na sua vida! Há uma Presença prometida para você. A Presença prometida para nós é o Espírito Santo. Ele prometeu a Presença dEle e também prometeu a terra, mas muitas pessoas estão em busca da Terra Prometida sem se importar com a Presença prometida”, disse o Bispo.
Assim, não adianta avistar e conquistar a Terra Prometida sem ter a Presença de Deus. E isso vale tanto para os que estão distantes dEle quanto para aqueles que dizem que caminham em obediência à Sua Palavra. Estamos acostumados a ouvir e a dizer que é preciso primeiramente buscar o Reino de Deus e que todas as outras coisas nos serão acrescentadas, mas as pessoas estão frequentando a Igreja, mantendo a aparência de quem visa o Reino e só querendo obter as bênçãos. O Próprio Senhor Jesus já alertou, em Lucas 17.20-21: “o Reino de Deus não vem com aparência exterior (…) porque eis que o Reino de Deus está dentro de vós”.
Não há coisas, pessoas ou sonhos que possam se equiparar à Presença de Deus habitando em nós. Nada. Com o Espírito Santo, é inevitável que as bênçãos venham posteriormente. E, ainda que isso não aconteça, a pessoa que se torna morada do Altíssimo sabe que já tem o Bem maior consigo e, assim, permanece firme na Fé para manter a Salvação de sua alma. Isso porque, mesmo que ela realize todos os seus sonhos materiais, sem o Espírito dEle nunca se sentirá plenamente realizada.
Só a terra prometida não basta!
Quem não sonha em se casar, ter uma casa de alto padrão e uma vida financeira confortável? Desejos que, com empenho e dedicação, é possível conquistar, como comprova o casal Bruno Caldas, corretor de seguros, e Valdimária Caldas, (foto abaixo) advogada e também corretora de seguros. Só que a vida perfeita deles escondia outra face. “Eu era uma pessoa extremamente materialista. Eu fiz do dinheiro e do trabalho o meu deus. Eu corria atrás da riqueza e a alcancei, mas eu era extremamente vazia. Eu tinha uma dor tão grande na alma que, sem que eu percebesse, ela começou a atingir outras áreas. Eu chegava em casa e chorava, perdia noites de sono, tinha medo de morrer e acordava ansiosa. Às vezes, eu saía na sacada do apartamento e falava: ‘eu tenho tudo, moro em um lugar de alto padrão, de frente para um parque e com uma vista linda, mas, na verdade, eu não tenho nada’”, diz Valdimária.

A tristeza dela era perceptível para o marido, que via a esposa colocar no emprego todas as suas expectativas. Até que ela foi chamada no escritório onde trabalhava e foi demitida. Bruno conta que aguardava a esposa no carro e que assim que ela entrou no veículo pediu que ele a levasse para a Igreja, pois ela admitia que precisava de Deus e que não iria suportar aquela situação. “Eu concordei imediatamente e fiquei com medo que ela se matasse, porque sabia do amor que ela tinha por aquele emprego e também sabia que o lugar que precisava levá-la era a Igreja Universal, porque eu estivera lá por quatro anos e cada Palavra recebida na época me acompanhou durante os 15 anos que fiquei fora”, detalha Bruno.
Eles foram à Universal, crendo que Deus os ajudaria a recuperar a Terra Prometida que haviam perdido, mesmo enfrentando outros problemas, como vícios em bebidas e cigarro e brigas constantes. Na semana seguinte, eles já entenderam a importância de serem fiéis a Deus, colocando-O em primeiro lugar, e passaram a devolver as primícias a Ele. Alguns meses depois, Bruno percebeu que se não tivesse o Espírito Santo, aconteceria como da primeira vez: ele se afastaria da Presença de Deus. Valdimária, por sua vez, também entendeu que precisava priorizá-Lo, como relata: “nós já éramos prósperos, mas a cegueira espiritual fazia com que eu precisasse de mais e me fazia escrava disso. Então, Deus me proporcionou o entendimento que eu tinha que buscar o Reino de Deus. Eu precisava ter paz e, no dia em que nós dois entendemos isso, abrimos mão de tudo”.
Eles se batizaram nas águas e focaram no batismo com o Espírito Santo. Nessa época, começou a pandemia de covid-19 e, segundo Bruno, foi um período muito bem aproveitado, pois eles se envolveram sem reservas com Deus, mergulharam na Palavra dEle e sacrificaram no Altar tudo que ocupava o lugar do Altíssimo. “Deus não nos deixou faltar nada e enviou o maná, mas focamos no que era importante. No mundo, o foco era a vaidade, a ostentação e a área financeiro, mas entendemos que precisávamos ter a Salvação de nossa alma. Focamos nisso e Deus, na Sua infinita misericórdia, me deu o Espírito Santo”, diz Bruno.
Um mês depois, foi a vez de Valdimária passar pela mesma experiência e ser batizada com o Espírito Santo. Hoje eles sabem o que é ter um casamento feliz e uma vida próspera, em que a segurança está em Deus e não no dinheiro. Ela ressalta o que aprendeu com tudo isso: “de nada adianta toda a riqueza do mundo, se eu estiver vazia por dentro. Tudo que eu precisava só o Espírito Santo poderia me dar”. Bruno completa dizendo: “antes só tínhamos o exterior e por dentro éramos um sepulcro podre. Agora tudo está florido. Hoje há vida e paz dentro de nós e agora somos verdadeiramente ricos, pois temos o Espírito Santo”.
Ela quase forjou um bezerro de ouro
O casal da história anterior entendeu que nenhuma conquista ou bem material a ser desfrutado na Terra Prometida se compara à Presença prometida por Deus. Raissa Rodrigues, (foto abaixo) de 20 anos, técnica em enfermagem, porém, reconheceu a importância de ter o Reino de Deus de outra maneira. “Ainda no ventre, fui apresentada aos encostos e eu seria abortada em um ritual, mas minha mãe não conseguiu e, quando nasci, ela me deu para uma família. Cresci com vários problemas de saúde, via vultos e ouvia vozes. Nessa época, eu fazia parte da Escola Bíblica Infantil (EBI) e ali era o único lugar que eu tinha paz, mas na porta da igreja os demônios já me esperavam. Até minha mãe e meu irmão se afastarem e tudo piorar”, recorda.

Raissa começou a ser influenciada: “eu era extremamente feminista, antirracista, defendia a bandeira LGBT e me intitulava demissexual (atração depois de estabelecer uma conexão emocional profunda) e, depois, pansexual (atração independente de gênero). Eu bebia escondido dos meus pais e fingia que era feliz e empoderada, mas me automutilava e lidava com maus pensamentos, como o de matar meus pais e o pessoal da escola”. Com crises de ansiedade constantes, ela pensava que a única solução seria o suicídio e tentou cinco vezes. Na última tentativa, seu reflexo no espelho a assustou: “eu vi um cadáver e, então, tive noção de que não era normal viver daquele jeito”.
Certo dia, a caminho da escola, Raissa passou por um Ponto de Oração da Universal. Inicialmente, ela recusou a Folha Universal que lhe foi oferecida e não queria incluir seu nome para receber uma oração, mas a insistência de uma voluntária fez com que ela mudasse de ideia ao olhar para a Igreja e se recordar da EBI. Então, ela começou a frequentar a Universal de novo com o pai. Ela lembra que ao ouvir “eis que faço novas todas as coisas” (Apocalipse 21.5) viu uma luz. “Pensei: ‘então tem jeito para mim? Eu posso deixar de ser esse lixo que sou?’ Em casa, peguei a Bíblia e comecei a ler, até que uma anotação do Bispo Macedo chamou minha atenção. Fiz da minha cama um Altar e fui sincera com Deus. Ao terminar a oração e me olhar no espelho, não vi mais um cadáver, mas uma nova Raissa e decidi me batizar nas águas. Ao colocar a bata de batismo, eu disse a mim mesma que aquele era meu vestido de noiva, pois ia me casar com Deus”, detalha.
Ela sabia que precisava do Espírito Santo e passou a buscá-Lo, até que seu pai foi diagnosticado com câncer. Nesse período, teve início a campanha da Fogueira Santa e ela, que antes desejava obter a Presença de Deus, a partir do prognóstico de que o pai teria pouco tempo de vida, mudou seu foco para obter a cura dele. Em outras palavras, ela agiu como o povo de Israel e fez da cura de seu pai o seu “bezerro de ouro”. Contudo, ao ouvir uma mensagem contida em Mateus 6.33, ela reconheceu onde estava seu coração, voltou a priorizar a Deus e aproveitou o tempo que passava com o pai para falar do Senhor Jesus.
A última atitude de seu pai antes de falecer foi falar com Deus e Raissa diz que, mesmo triste pela perda, o Criador a confortou. “Orando, eu disse: ‘eu posso suportar isso, Senhor, mas e o próximo problema que vier? Como vou aguentar sem o Teu Espírito? Eu não quero voltar para aquela vida, pois tenho prazo de validade!’ Comecei a adorá-Lo e, ali, Deus me disse: ‘seu pai terreno não está mais com você, mas a partir de hoje Eu Sou o seu Pai. Estou contigo’. E assim recebi o Seu Espírito”. Hoje, Raissa sabe o que é ter paz, ser equilibrada e sorrir de forma sincera. E, por mais que amasse seu pai, ela entendeu que aquela situação foi para que ambos tivessem a chance de serem salvos ao priorizar o Reino dos Céus.
Traindo a aliança
Enquanto alguns se voltam a Deus e reconhecem que precisam do Espírito Santo quando estão diante de situações difíceis, há pessoas que acabam fazendo o oposto e se afastam de Deus. O projetista Willian Edi de Oliveira, (foto abaixo) de 40 anos, conhecia a Fé em Deus e era um voluntário ativo na Obra dEle. Entretanto, quando sua mãe enfrentou um câncer, ele olhou para a situação, priorizou a família e traiu a Aliança que tinha com Deus.

Meses depois de ter deixado a Fé, Willian reencontrou uma antiga amizade e aceitou um convite que outrora era inimaginável: “acabei entrando para o mundo do crime e para o tráfico de drogas. Passei a roubar, a beber, a fumar e tinha o desejo de matar o tempo todo. Também atraí muito ódio para mim, vivia angustiado, passei a ter ansiedade generalizada, depressão, síndrome do pânico e o pensamento de morrer”.
Willian afirma que nunca ficou preso, mas “por quatro vezes as algemas chegaram a ser colocadas nos meus pulsos”. Sua situação era tão crítica que ele perdeu sua família e, por pensar que não havia mais solução, tentou se matar quatro vezes. Durante os seis anos e meio em que esteve afastado da Presença de Deus, ele se recordava todos os dias de quando tinha uma comunhão com Ele, sonhava com o tempo em que O servia e pensava em voltar aos Seus braços. Mas só tomou essa atitude quando ficou face a face com a morte. “Entraram na minha casa para me matar e ali eu pedi mais uma chance a Deus. Eu não podia falar ou gritar para não chamar a atenção, mas em pensamento falei com Deus e fui atendido. Vi todos os 18 homens armados saírem do meu quintal e irem embora e, no mesmo dia, fui para a igreja e decidi me entregar no Altar”, revela.
Willian reconheceu que estava vivendo escravizado no mundo da criminalidade e pensou nos outros males que atraiu para si. Então, sem reservas, ele se voltou para Deus e buscou sua libertação e pelo Espírito Santo. “Sacrifiquei minhas vontades, meus sonhos e tudo que eu tinha. Comecei a jejuar, a orar nas madrugadas e deixei tudo de lado, porque nada mais era importante, a não ser ter o Espírito Santo. Então, recebi a maior bênção que um homem pode receber: a Presença de Deus dentro de mim”, garante.
Depois de conquistar a Presença prometida, outras bênçãos lhe foram acrescentadas, como a realização na áreas amorosa e financeira. Todavia Willian destaca que a maior dádiva continua sendo ter o Reino de Deus. “O Willian de hoje é diferente. Eu tinha o desejo de matar e hoje tenho o desejo de levar vida e luz aos que sofrem. Tenho paz, uma vida abençoada em que nada me falta, sou feliz de verdade, mas o mais importante é a certeza da minha Salvação”, conclui.
Agora, é a Sua vez!
Se você quer a Presença de Deus na sua vida, eis a sua chance. “Para você que diz ‘não tenho o Espírito Santo e preciso’, a Fogueira Santa é essa oportunidade. E, se você já tem a Presença prometida, mas a Terra Prometida ainda não se materializou na sua vida, é a sua oportunidade também”, disse o Bispo Renato.
A verdadeira essência da Fogueira Santa da Revolta no Monte Sinai –está contida em histórias como as contadas nesta reportagem, que revelam que a vida só muda quando se entende que a Presença prometida por Deus é infinitamente melhor e mais importante do que a Terra Prometida. Quando a ousadia de olhar além das bênçãos, a entrega irrestrita e a obediência caminham lado a lado, é impossível que não haja uma transformação completa no interior e, consequentemente, no exterior de quem toma essa decisão. Só assim será possível viver como Deus anseia que seu povo viva: em Aliança com Ele, como Sua Palavra revela em Êxodo 34.10: “eis que faço uma aliança; farei diante de todo o teu povo maravilhas que nunca te foram feitas em toda a terra, nem em nação alguma”.
Para saber mais sobre a Fogueira Santa que acontece com o Jejum de Daniel diante da Face de Deus, vá à Universal mais próxima. Seja ousado e use sua Fé. Suba ao monte, se coloque diante de Deus e aceite a Lei dEle. Busque pela Presença prometida e veja a mudança de vida acontecer em você.
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