Você já se deu a oportunidade de conhecer o Templo de Salomão?

Um desafio foi proposto na avenida mais conhecida do Brasil e o resultado foi surpreendente

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Desde sua inauguração, em 2014, o Templo de Salomão já recebeu a visita de 27,3 milhões de pessoas vindas de diversas partes do Brasil e do mundo.

Localizada no número 605 da avenida Celso Garcia, no bairro do Brás, na capital paulista, a edificação chama a atenção por sua grandiosidade e é repleta de detalhes. A obra, que levou quatro anos para ser concluída, tem 56 metros de altura, 126 metros de comprimento e 104 metros de largura e foi totalmente inspirada na Bíblia. “Desejo que as pessoas vejam a Santidade de Deus. A minha intenção é que, quem ali pisar, sinta o respeito, o temor e a reverência ao nosso Senhor”, explica o Bispo Edir Macedo sobre sua intenção de construir uma réplica do primeiro Templo descrito nas Sagradas Escrituras.

Tudo no Templo tem representatividade, não há um só detalhe que não remeta ao caráter de Deus e ao que Ele espera daqueles que O buscam. E, como a ideia era trazer um pedacinho de Israel para o Brasil, as pedras que revestem o Templo vieram de lá, mais precisamente de Hebrom.

Na área externa fica o Jardim Bíblico, onde é possível realizar um passeio guiado e entender as origens da fé cristã. Ao longo dos seus nove anos de existência, 356 mil pessoas realizaram o tour pelo local. Nele, há uma réplica, em tamanho original, do Tabernáculo dos tempos de Moisés e um jardim com 12 oliveiras centenárias, como existia no Jardim do Getsêmani, que retrata o lugar por onde Jesus passou e, inclusive, foi preso. Também estão ali um Memorial com artefatos que retratam a história do povo hebreu e do Templo original. Contudo é no interior, no chamado “Santuário”, que a maior experiência pode ser vivida.

Aceita o desafio?
Apesar do grande número de visitantes e da importância do local, muitos ainda não o conhecem. E o motivo disso, mais do que distância ou falta de oportunidade, são as notícias falsas e os comentários maldosos que são espalhados em nossa sociedade. Algumas pessoas que creram nesses boatos por muito tempo, ao conhecerem o Templo, relatam profundo arrependimento por terem dado crédito a essas mentiras e perdido a oportunidade de conhecerem o local antes.

Por conhecer esse panorama, um desafio foi lançado: uma maquete do Templo de Salomão foi posta na avenida Paulista e chamou a atenção dos transeuntes. Muitos achavam que era algum empreendimento que ainda seria construído e se espantaram ao saber que a construção já existe há nove anos.

A maior surpresa, porém, era quando as pessoas que diziam que sabiam o que era aquela réplica respondiam o motivo pelo qual ainda não tinham visitado o local. “Só pode entrar quem tem carro”, “só pode ir com roupa chique”, “tem que pagar para entrar” foram algumas das inúmeras respostas dadas, o que demonstra o quanto as fake news podem influenciar as pessoas.

Uma das pessoas abordadas disse que achava que seria discriminada por ser transexual. Ela e mais seis pessoas foram então convidadas a passar um dia no Templo de Salomão e tirar suas próprias conclusões. O resultado foi surpreendente. Esse desafio originou o primeiro reality feito sobre o Templo e o vídeo está disponível na plataforma de streaming Univer Vídeo.

O Pastor Franklin de Lara, que conduziu o desafio, explica que a ideia é justamente desmentir tantas mentiras que impedem as pessoas de conhecerem o local. Ele revela que, durante o desafio, nem todos foram receptivos e algumas reações foram até agressivas. “Já estamos em contato com mais um grupo que aceitou o desafio, mas não conseguiu vir na primeira oportunidade. Vamos fazer a segunda visita com eles”.

O que o impede?
O Pastor Franklin relata que as inverdades mais comuns a respeito do Templo de Salomão são:

1 – Tem que pagar para entrar
Na verdade, a entrada no interior do Templo de Salomão é gratuita. O único ingresso que a pessoa paga é referente ao tour promovido no Jardim do Templo, se quiser participar.

2 – Tem que usar roupas especiais
Mentira. O visitante pode ir com o traje que desejar. Mas, por se tratar de um local sagrado, espera-se decoro na vestimenta.

3 – Só quem é membro da Universal entra
Não. O Templo é um ambiente sagrado de culto ao Senhor Jesus e, por isso, todas as pessoas são bem-vindas.

4 – Só quem tem carro entra
Na verdade, o local, além de aceitar, incentiva que as pessoas cheguem à pé. Por isso, ele é de fácil acesso para quem utiliza ônibus, trem ou metrô.

5 – Os portões do Templo são banhados de ouro
Apesar da predominância da cor dourada, remetendo ao ouro que simboliza imutabilidade, característica do Eterno Deus, eles não contêm ouro.

6 – Homossexuais não são aceitos
Todos são bem-vindos ao Templo de Salomão. Não há nenhuma restrição de idade, gênero, religião, orientação sexual, idade ou classe social. O Templo é um lugar para todos os povos.

Faça uma visita e surpreenda-se!
As reuniões no Templo acontecem todos os dias, bem como o passeio pelo Jardim Bíblico. A acessibilidade interna e externa do local também foi cuidadosamente planejada para facilitar o acesso de pessoas com deficiência física a todas as áreas.

Durante as reuniões no Santuário, é disponibilizada tradução simultânea em Libras, hebraico, inglês, espanhol e francês. O serviço gratuito deve ser solicitado com antecedência pelo telefone +55 (11) 3573-3535.

Crianças a partir de oito anos podem entrar no Santuário com os pais. As menores são direcionadas à Escola Bíblica Infantil (EBI). Não é permitida a entrada no Santuário com aparelhos eletrônicos, que podem ficar no guarda-volumes gratuito do local. Fotos podem ser feitas, inclusive durante o tour pelo Jardim Bíblico, no lado externo do Templo.

O tour, por sua vez, é feito mediante a aquisição de ingresso cujo valor é destinado à manutenção do próprio Jardim. O estacionamento gratuito fica na rua João Boemer, 242, perto do Templo. O roteiro não inclui acesso ao interior do Templo de Salomão, que é feito gratuitamente durante as reuniões realizadas diariamente. Para mais informações, acesse www.otemplodesalomao.com.

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Colaborador

Núbia Onara / Fotos: divulgação e Demetrio Koch