Vergonha que virou testemunho de vitória

O testemunho de Jairivane mostra que, mesmo diante da vergonha causada pelas escolhas do filho, o Altar pode mudar qualquer realidade

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Preste atenção nesta palavra:

“Porque, aonde iria eu com a minha vergonha?”

2 Samuel 13:13

Quem está envergonhado em alguma área da vida, geralmente, não quer sair de casa, não consegue encarar as pessoas ou se expor. Afinal, vizinhos, familiares, colegas de trabalho — todos sabem o que ela está passando. Mas existe algum lugar para ir carregando esse peso da vergonha?

Por muito tempo, a vida de Jairivane Sena, de 58 anos, ficou marcada pelas atitudes de seu filho, Jairison Sena.

A sua história foi exibida na noite desta sexta-feira (28), durante a “Caminhada da Fé Rumo à Fogueira Santa no Getsêmani” transmitida, ao vivo, diretamente do Jardim das Oliveiras, área externa do Templo de Salomão, em São Paulo.

Deus transformou a vergonha em honra

“Ele cresceu na igreja, fez parte da EBI (Escola Bíblica Infantil), conheceu a Palavra de Deus. Eu tentei blindá-lo desse mundo, mas não adiantou, porque ele conheceu as drogas e se lançou no crime. Passei uma série de situações por causa dele, tive que me mudar de endereço várias vezes, já fui expulsa de muitos imóveis por causa dele. Eu também fui vítima dele, porque ele sabia que eu ia à igreja, já roubou meus dízimos, minhas ofertas, vendia as coisas de casa, era agressivo, perverso”, lembra Jairivane.

Segundo conta, Jairison tinha gosto pela vida do crime e pelo uso de drogas. Começou realizando pequenos furtos, mas adquiriu uma arma e passou a fazer assaltos maiores, além de se envolver com o tráfico.

“Até que eu tive a ideia de assaltar a Universal. Eu invadi a igreja, anunciei o assalto ao pastor, mas ele tentou fugir. Então, eu o imobilizei e usei a gravata dele para enforcá-lo na escada do altar. Eu acabei desistindo do assalto e o deixei desmaiado”, relata.

Para a mãe, essa foi uma das piores vergonhas, pois ela era membro daquela igreja. “Eu já tinha o Espírito Santo, e Ele é que me deu estrutura para lutar… Eu orava, ungia as coisas dele, jejuava por ele, o abençoava. Mas quanto mais eu orava, aparentemente, pior ele ficava. Até que decidi fazer algo extremo: foi quando chegou a Fogueira Santa e eu sacrifiquei pela vida dele… Depois disso, as coisas continuavam piorando, até que ele conheceu sua atual esposa”, conta.

A esposa começou a ir à igreja com a sogra e a lutar por ele também. No início da pandemia, o jovem começou a assistir aos cultos online, conforme explica: “Aos poucos, Deus trabalhou em mim, até que eu decidi me entregar de fato, me batizar e buscar o Espírito Santo. Eu não queria mais aquela vida, queria permanecer até o fim e ser filho de Deus. Quando busquei com sinceridade, Ele desceu. Eu tive certeza. Não precisou de fundo de oração, sentimentos, nada. Hoje sirvo a Deus com toda a minha família”, afirma.

O lugar que arranca a vergonha

Não seria um advogado, uma clínica de reabilitação ou outro recurso humano que poderia restaurar Jairison. Apenas o Altar poderia fazer essa transformação.

“O Altar tira a vergonha, remove a humilhação. Eu não sei o que tem te envergonhado — na família, vida financeira, espiritual, etc. — mas não existe outro lugar para você ir com essa dor. É só o Altar que pode transformar essa vergonha em honra”, ensina o Bispo Renato Cardoso.

“Ela poderia viver dentro da igreja se vitimizando, colocando a culpa em outros, mas ela atendeu à entrega que o Altar espera de nós. Muitas pessoas não têm respostas de Deus porque se vitimizam, em vez de fazer o que Deus espera: a entrega de vida e a expressão do sacrifício”, completou o Bispo Fernando Souza, diretamente de Fortaleza, no Ceará.

Assista à transmissão na íntegra, clicando aqui.

Acompanhe a Caminhada da Fé:

O programa “Caminhada da Fé” acontece ao vivo de segunda a sexta, às 22h30. Assista para fortalecer sua fé e entender o real significado da Fogueira Santa. Ela é transmitida por meio da TV Templo (canal 10.1 na região da capital paulista), pela Rede CNT, pelo Canal 21, pelo Univer Vídeo, pela Rede Aleluia ou pelas redes sociais (Youtube e Facebook).

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Colaborador

Rafaella Rizzo / Fotos: Guilherme Branco e Reprodução