UNP realiza formatura de detentos do curso de Elétrica Predial

Evento ofereceu atendimento gratuito com advogados e oftalmologistas 

Imagem de capa - UNP realiza formatura de detentos do curso de Elétrica Predial

A Universal nos Presídios (UNP) promoveu recentemente a formatura de 40 reeducandos que concluíram o curso de elétrica predial oferecido pelo programa social no Centro de Detenção Provisória II (CDP II) de Guarulhos, em São Paulo. “A formação para o trabalho é essencial para que o ser humano viva em sociedade. Nesse sentido, a participação da sociedade civil organizada no ambiente do cárcere é fundamental e, por isso, as parcerias firmadas, especialmente nesse caso com a UNP, são importantes para que possamos dar chance para que, por meio do curso profissionalizante, quem está privado de liberdade possa se reinserir socialmene de forma mais digna e estruturada”, afirma Emerson Rodrigues Sanches, diretor do CDP II. Além da cerimônia de graduação, em que os alunos receberam o certificado de conclusão do curso, houve também atendimento gratuito com advogados e oftalmologistas. Voluntários ainda distribuíram kits de higiene pessoal e ofereceram um coffee break especial aos presentes.

Sobre o curso 
Com duração de 60 horas, o curso ensinou tópicos fundamentais do trabalho de eletricista predial. Fernando Augusto Nobre, eletricista voluntário, foi um dos professores e explica que foram realizadas aulas práticas e teóricas: “os reeducandos nos receberam de braços abertos. A turma foi muito atenciosa e nos retribuiu com sua gratidão”.

“No começo do curso, vimos os alunos um pouco fechados, falavam pouco, tiravam poucas dúvidas, mas, conforme o curso foi acontecendo, eles foram se empenhando. Quando chega o momento das aulas práticas, aí vimos ainda mais a dedicação, o empenho e o sorriso no rosto deles”, conta o responsável pelo trabalho da UNP na região, Ednei dos Santos.  Ele afirma ainda que o objetivo principal do programa social é poder ajudar esses homens, que hoje estão dentro do sistema prisional, a sair de lá com uma profissão, ressocializados, de cabeça erguida e prontos para retornar à sociedade.

*Com informações da UNIcom

imagem do author
Colaborador

Redação* / Fotos: cedidas