Universal já socorreu mais de 3 milhões de pessoas

Ações humanitárias chegaram a 88 países. Iniciativas promovem desde distribuição de alimentos até doação de sangue

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Mesmo com a pandemia da Covid-19 que atinge praticamente todos os países, os programas sociais mantidos pela Igreja Universal do Reino de Deus em todo o mundo já ajudaram mais de 3,4 milhões de pessoas. São famílias que perderam a renda em decorrência de medidas de restrição impostas por autoridades locais à circulação e ao trabalho.

O mundo atravessa uma crise econômica sem precedentes. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 1,6 bilhão de pessoas que já vivem na informalidade – quase metade da força de trabalho mundial – perderá totalmente seus meios de sustento brevemente, em virtude do desaquecimento do mercado e da redução de horas trabalhadas. Além disso, milhões de novos desempregados se somarão aos informais.

Para socorrer os segmentos mais fragilizados por essa crise brutal, a Universal, que está presente no Brasil e em mais 127 países dos cinco continentes, mobilizou, desde o início da pandemia, seus programas sociais para garantir ajuda humanitária a quem mais precisa.

Apenas no Brasil, o levantamento mais recente apontou a distribuição de 7,2 mil toneladas de alimentos a famílias que perderam a renda, que alcançou 2,8 milhões de brasileiros. Nos demais países, foram mais de 528 mil beneficiados pelas ações sociais da Universal.

Além das fronteiras
Apesar das limitações impostas por muitos governos ao funcionamento das igrejas, mesmo que seja para prestar auxílio a populações carentes, a ajuda dos voluntários da Universal no exterior chegou a 88 países, com distribuição de 1,2 mil toneladas de alimentos. Foram doados quase 22 mil kits de higiene, 42 mil cestas básicas, 44 mil refeições, entre outros itens. Essas ações foram desenvolvidas por mais de 33 mil voluntários.

Na África do Sul, por exemplo, as autoridades locais decretaram lockdown – adoção de método mais radical para que as pessoas cumpram o período de distanciamento social.

Segundo o Bispo Marcelo Pires, responsável pela Universal naquele país, os voluntários têm se deparado com um cenário de enorme desalento. “Nas visitas para a entrega das cestas básicas, encontramos muitas pessoas passando fome e em desespero. Elas estavam há dias sem comer e tinham apenas água na geladeira.”

O Bispo relatou ainda que “infelizmente, apesar de todo o nosso esforço, estamos impossibilitados de ajudar mais pessoas. São muitas as restrições do lockdown”. Ele contou ainda que “uma das sedes estaduais foi injustamente invadida por mais de 20 policiais, apenas em razão da presença de sete pastores que estavam preparando cestas básicas para doação”.

Em 37 países, em virtude de restrições, a Universal está impedida de realizar suas ações sociais de apoio a comunidades carentes.

Doando vida
Durante a pandemia, a Universal também atua para resolver outro grave problema: com medo de contágio pelo novo coronavírus, as doações de sangue diminuíram drasticamente.

Desde a chegada da doença em Moçambique, uma campanha de mobilização desenvolvida pela Universal  da nação africana é responsável por 80% do sangue doado no país. Trata-se de uma iniciativa da Igreja que se repete em mais 15 países, como Argentina, Cabo Verde, Estados Unidos e Uganda.

No Peru, o Ministério da Saúde agradeceu a campanha de doação de sangue promovida. “O representante do ministério afirmou que o número de doadores havia caído 70% no período de pandemia e expressou muita preocupação pela falta de hemoderivados”, explicou o Bispo Sérgio Cardoso Lima, responsável pela Universal naquele país.

“A Universal foi a única igreja que atendeu ao pedido do governo peruano. Estamos nessa missão com todas as nossas forças e seguiremos até que a quarentena passe”, disse o Bispo Sérgio.

Ainda no Peru, as ações sociais estão apoiando comunidades que não são atendidas pela ajuda governamental. São povoados distantes onde a língua falada é o aimará, um dialeto local.

No Chipre, na Turquia e Malásia, os programas sociais ajudam refugiados que vivem abandonados em alojamentos sem água, luz e sem comida. O número de pessoas fugindo de guerras, perseguições e conflitos chega a 70,8 milhões em todo o mundo, segundo a Agência da ONU para Refugiados (Acnur). Com a crise provocada pela Covid-19, elas passam grandes dificuldades, sem que possam trabalhar e sem ajuda governamental.

Como ajudar
Todos os templos da Universal recebem alimentos não perecíveis e produtos de higiene e limpeza para doação. Para saber o endereço mais próximo, acesse universal.org/localizar. Se preferir, ligue para (11) 3573-3535 ou colabore pelo site universal.org.

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Colaborador

UNICom / Fotos: Cedidas