O auxiliar de auditoria Gabriel Ricardo Silva Lisboa, de 19 anos, conta que, apesar da pouca idade, já conhece o que é o vazio da alma humana: um buraco que só a Presença de Deus é capaz de preencher. Nascido em Mauá, cidade da região metropolitana de São Paulo, ele diz que sua infância foi tranquila e que, mesmo com o divórcio dos pais, sua mãe encontrou em Deus forças e direção para recomeçar.

Ele detalha aquela fase: “cresci praticamente sem a presença paterna em casa, pois o casamento da minha mãe vinha se deteriorando em função do alcoolismo do meu pai, razão de muitas brigas dentro de casa. Logo veio a separação e, com isso, minha mãe buscou forças em Deus frequentando a Universal”. O jovem ia à igreja com a mãe e cresceu aprendendo sobre a Fé na Escola Bíblica Infantil (EBI), período do qual afirma ter ótimas lembranças.

No entanto, com a chegada da adolescência, as atrações do mundo chamaram sua atenção: “por nunca ter tido uma experiência real com o Espírito Santo, apesar de estar dentro da Igreja, eu não tinha uma base e era raso espiritualmente falando. Passei a ver a Igreja como algo religioso e cansativo e, aos 14 anos, me afastei, pois nunca tinha buscado um encontro com Deus e achava que bastava frequentar a Igreja”.

Assim, ele passou a “curtir” a vida em festas, bailes, com amizades e em relacionamentos. Foi quando conheceu também o vazio interior. “Quando me afastei da igreja, no começo foi tudo uma maravilha, com garotas, festas, bailes e bebidas. Vivi tudo intensamente e me envolvia com diversas moças em busca da felicidade. A pior lembrança é que eu não era feliz. Por mais que fizesse coisas que me traziam alegria momentânea, eu voltava das festas e logo o vazio e a solidão me perturbavam”, diz.

Apesar de ter crescido ouvindo a Palavra de Deus, Gabriel revela que o peso de fazer o que era errado já não o incomodava. Obreiros e sua mãe frequentemente o convidavam para participar das reuniões na Universal, mas ele resistia. “Muitas pessoas me chamavam para ir à igreja e aquilo me incomodava. Eu sempre dizia que não iria. Foi quando minha mãe deixou de me chamar e de ficar no meu pé, pois ela compreendeu que essa Obra é exclusiva do Espírito Santo”, afirma.

Embora não o convidasse mais para ir à Igreja, a mãe de Gabriel seguia orando e fazendo votos de Fé pela vida dele. Ele conta que nos momentos de solidão se recordava das palavras de Fé que cresceu ouvindo na Universal, mas se sentia acusado por tudo que tinha feito.

Certo dia, ele recebeu uma oportunidade de mudar de vida. “Eu acreditava que Deus não me aceitaria por tudo que eu tinha feito. Foi quando, em 2019, assisti pela televisão um programa da Universal. Nele, o Espírito Santo falou com o meu intelecto por meio das palavras do pastor e eu tive um arrependimento e uma saudade imensa do meu Verdadeiro Pai, o Senhor Jesus. Foi aí que voltei e me lancei completamente na busca de conhecer a Deus e preencher o vazio da minha alma”, relata.

Ele ressalta que, ao retornar à Igreja, entendeu que a Palavra de Deus é libertadora e passou a basear sua vida nEla e que, por isso, abandonou festas, amizades e tudo que acreditava que desagradava a Deus. Ele se empenhou em buscar o Espírito Santo, apoiado na passagem bíblica em que o Senhor Jesus afirma que Deus jamais Se negará a concedê-Lo aos que O buscarem: “E qual o pai de entre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra?

Ou, também, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente? Ou, também, se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” (Lucas 11.11-13).

Gabriel detalha sua mudança: “o Senhor Jesus começou a limpar a minha mente e, não muito tempo depois, recebi a maior dádiva: o Espírito Santo, a maior Glória em minha vida. Sou feliz sem precisar de nada nem ninguém, pois o Espírito Santo preencheu o vazio e expulsou a solidão. Ele me faz realizado, tenho paz e harmonia em casa. Minha maior alegria é levar a outros aquilo que recebi e mostrar a este mundo que Deus é real, que Ele existe e se faz presente quando tomamos uma atitude de fé de querer conhecê-Lo acima de tudo”, conclui.