O ano de 2023 mal começou e, no calendário, o dia 13 já encontrou seu lugar em uma sexta-feira – e, cá entre nós, dificilmente uma sexta-feira 13 passa despercebida. O dia que carrega consigo dúvidas, achismos e superstições costuma ofuscar a fé de muitos e dificultar a compreensão espiritual sobre o mal. Por isso, as incertezas costumam estar presentes durante todas as sextas-feiras 13, que são associadas por muitas pessoas aos espíritos malignos.

Para dar um novo significado à data, a Sessão Espiritual do Descarrego, que acontece às sextas-feiras na Universal, se transformou na Noite do Eu Sei Desmanchar Esse Mal durante a reunião de 13 de janeiro, às 20h, no Templo de Salomão, em São Paulo. O encontro, conduzido pelo Bispo Adilson Silva, recebeu milhares de pessoas que buscaram libertação e orientação espiritual. Vale ressaltar que, a partir das 18 horas, bispos, pastores, levitas e obreiros prestaram atendimento espiritual aos que assim desejaram, junto com 120 “ex-sensitivos”, pessoas que, um dia, se envolveram com o ocultismo e que, hoje, ao desfrutarem de uma vida com Deus, compartilham essa nova vida. Logo no início do encontro, um corredor em formato de cruz foi formado por eles no Santuário. Os participantes também receberam uma unção para proteção Divina.

BLINDAGEM DO ALTO
À Folha Universal, o Bispo Adilson (foto abaixo) observa que o encontro ganhou esse nome porque “dezenas de ex-sensitivos, que hoje têm o Espírito Santo, estiveram à disposição para atender os que têm sido vítimas do mal” e que eles sabem como desfazer esse mal, pois viveram isso na própria vida. Ele ainda acrescenta que “iniciar o ano com um trabalho assim – cortando o mal pela raiz – é excelente para que o ano seja de portas abertas”.

Sem dúvida, o Senhor Jesus está com aqueles que O servem todos os dias, até a consumação dos séculos (Mateus 28.20), o que inclui, também, uma sexta-feira 13, como menciona o Bispo. “Nessa data, por ser tida como um dia de ‘mau presságio’, os que trabalham com o mal o fazem de forma acentuada. Sendo assim, nós também combatemos o mal nesse dia de forma acentuada. Sobretudo, levamos as pessoas a terem um compromisso com Deus, pois quem tem esse compromisso tem a proteção dEle.” Daí a importância de participar dos encontros que acontecem às sextasfeiras.

“Essas reuniões, normalmente, são a porta de entrada para as pessoas na caminhada da Fé, uma vez que são voltadas para a libertação espiritual, que é o primeiro passo. Além disso, os encontros servem também para todas as pessoas que querem resolver problemas de origem espiritual”, afirma.

CUIDADO ESPIRITUAL
Logo no início do encontro do dia 13, o Bispo comentou o que está escrito na Bíblia em Mateus 18.20 e Mateus 11.28. “Nós temos pessoas que se encontram oprimidas, sobrecarregadas, que não aguentam mais carregar o peso dos problemas sem solução, da depressão, da ansiedade, do pânico, do terror noturno, dos caminhos fechados, da família em discórdia. Que haja a manifestação do Seu poder, de maneira que os enfermos sejam curados, os cativos, libertos, e o milagre venha a acontecer”, orou o Bispo, determinando que toda e qualquer aliança com a morte fosse anulada (Isaías 28.18).

Se a Palavra de Deus nos ensina que Ele estará conosco todos os dias (Mateus 28.19-20), isso só faz sentido quando há obediência a Ela. Logo, é preciso que exista arrependimento de pecados e, consequentemente, o batismo nas águas para que os primeiros passos para uma nova vida sejam firmados. “Quando o Pastor desce a pessoa às águas, isso tipifica que ela morreu para essa vida e renasceu para uma vida nova com Deus. O próximo passo é aprender o que Deus orienta na Palavra dEle. Não pense que só a oração vai resolver o seu problema. Você tem que se entregar e tomar a decisão de obedecer”, ensinou o Bispo.

NOVA HISTÓRIA
Dourezinha Amâncio, (foto abaixo) mais conhecida como dona Deise, chegou à Universal em meados de 1999. Agora, aos 68 anos, ela conta que foram encontros como os de sexta-feira que marcaram sua vida. “Eu procurei Deus a minha vida toda: tinha um vazio dentro de mim, lidava com a depressão e com todo tipo de doença que você possa imaginar. Desde criança eu era atormentada, via vultos e ouvia vozes”, diz. Buscando ajuda, Deise se envolveu com o ocultismo por 20 anos, “mas nada melhorou”, como relata. Ela se casou, mas o relacionamento foi marcado por brigas. E, no segundo casamento, “tudo o que sentia era angústia”. Segundo ela, os espíritos lhe disseram que seu filho caçula não chegaria aos 7 meses. “Fiz um trabalho na encruzilhada e, quando ele completou 14 anos, foi morto na mesma encruzilhada”, diz.

Deise passou por outra separação, precisou enfrentar um câncer e conta que tentou se suicidar. Ela chegou à Universal depois de ver um programa da igreja na TV. “Antes, quando deitava para dormir, parecia que pisava no inferno. Hoje sou feliz, leve, tenho paz e meu desejo é ajudar as pessoas”, finaliza Deise, que estava entre os 120 “ex-sensitivos”.