Uma palavra foi a gota d’água para ela

Ao não aceitar que teria de conviver com uma doença autoimune pelo resto da vida, tudo mudou para Patrícia Souza

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Em maio de 2020, a administradora Patrícia Silvestre de Castro e Souza, de 43 anos, perdeu seu filho mais velho. Ele teve um ataque cardíaco fulminante. “Ele estava dormindo e aconteceu. Ele morava em Rondônia e eu no Pará e, por conta da pandemia da covid-19, não pude sepultá-lo”, conta.

Sete meses depois, ela notou que haviam algumas feridas em suas mãos que coçavam muito. “De uma simples coceira, surgiram feridas dolorosas que parecia que tinham bichos. Era uma dor imensa e até quando eu tocava na água elas ardiam. Daí em diante foi uma luta para descobrir do que se tratava. O primeiro diagnóstico foi de que eram fungos. Então, fiz o tratamento, mas não melhorou. Na verdade, piorou, a ponto de eu não conseguir fazer mais nada em casa”, diz.

Depois de três meses, Patrícia pôde realizar novos exames. “O pior momento foi receber a notícia que poderia ser câncer”, relata. Apesar de contar com acompanhamento de um profissional, ela recorreu a uma segunda opinião, que foi definitiva: ela foi diagnosticada com psoríase palmoplantar, uma doença inflamatória autoimune que compromete a palma das mãos e a sola dos pés. Consegui fazer o tratamento, que seria caríssimo, gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Se nos primeiros 45 dias houvesse algum tipo de reação, o tratamento teria que ser suspenso. No 35o. dia o quadro piorou e o tratamento foi interrompido.

O médico afirmou que eu teria de viver com essa doença a vida inteira e que existia um aspecto emocional e psicológico envolvido. Diferentemente do momento em que ouvi que poderia ser um câncer, aceitei o que escutei”, descreve.

O acompanhamento prosseguiu durante um ano e ela usava um anti-inflamatório a cada 15 dias para controlar a doença, mas a situação piorou ainda mais com o comprometimento das articulações e o endurecimento dos dedos das mãos.

QUANDO TUDO MUDOU
Apesar de conhecer a Fé, Patrícia estava confortável com a realidade que vivia. Entretanto uma Palavra positiva chacoalhou sua percepção. Como a própria Bíblia explica, mesmo quem é cristão, não está imune aos problemas, mas quem deposita sua fé em Deus tem condições de reagir a eles.

“Certo domingo, mesmo sentindo dores de cabeça fortíssimas, fui à reunião na Universal e uma palavra dita pelo Pastor chamou minha atenção: ele disse que era preciso crer. Eu bebi a água consagrada e saí dali com uma nova força. Tomei as rédeas da minha vida. Eu não aceitei quando recebi o diagnóstico do câncer, mas estava tão cansada de procurar saber o que era aquela enfermidade que me prostrei perante a doença autoimune. Também a tolerei pelo fator emocional: os médicos falaram que o gatilho foi a perda do meu filho. Só consegui acordar quando vi que, apesar do diagnóstico e mesmo fazendo o tratamento, fiquei muito pior. Digo que me levantei ao dar espaço à Palavra de Deus e não à sentença que tinha ouvido”, esclarece.

Patrícia conta que saiu da “inércia espiritual” e colocou sua fé em prática. Ela entregou sua condição a Deus, confiou e obedeceu a Ele e, no final de 2021, “já não tinha mais nada. Estou curada”, finaliza.

*Colaborou: Michele Nascimento

O QUE É A PSORÍASE

A psoríase é uma doença autoinflamatória da pele. Acredita-se que ela se desenvolva quando os linfócitos T (células responsáveis pela defesa do organismo) liberam substâncias inflamatórias que promovem dilatação dos vasos sanguíneos e direcionam outras células do sistema de defesa para a pele, como os neutrófilos. Esse processo de ataque inflamatório faz com que a pele responda acelerando a proliferação, o que resulta na descamação observada nas lesões. É importante ressaltar que a doença não é contagiosa. Dentre os fatores que podem causá-la constam o histórico familiar e o estresse. Seus sintomas são manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas; pele ressecada e rachada, às vezes, com sangramento; coceira, queimação e dor, além de inchaço e rigidez nas articulações. Os modos de tratamentos mais comuns são o tópico, com medicamentos em cremes e pomadas, e o sistêmico, com comprimidos ou injeções. A prevenção, por sua vez, envolve um estilo de vida saudável.

É importante estar atento aos sinais. Caso perceba qualquer um dos sintomas, procure um dermatologista imediatamente.

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia

Cura total pela fé

Você também pode usar a fé e obter a cura para si mesmo, ou para um familiar. Participe da Corrente dos 70, que ocorre todas as terças-feiras na Universal.

No Templo de Salomão, em São Paulo, os horários são às 10h, 15h e 20h. Você ainda pode participar em uma Universal mais próxima.

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Colaborador

Flavia Francellino / Foto: arquivo pessoal