Uma Palavra Amiga que ecoa há décadas

No automóvel, em casa, no hospital ou em um presídio, diariamente milhares de pessoas recebem uma mensagem de fé capaz de transformar vidas

Quando Jesus pregava, Ele se dirigia ao alto de montes ou a barcos para falar à multidão. A intenção não era se afastar, mas garantir que Sua Voz ecoasse o mais longe possível e alcançasse o maior número de pessoas. As
boas-novas outrora ensinadas pelo Salvador continuam a se propagar nos dias de hoje tanto no Altar como pelos meios de comunicação.

Desde o início da Universal, o Bispo Edir Macedo desejava levar a Palavra de Deus e alcançar cada vez mais almas e, para isso, idealizou um ousado projeto que contava com a mídia radiofônica e televisiva. Compartilhando seu propósito com os primeiros fiéis, ele conseguiu o apoio de dona Maria Veronese, falecida esposa de seu Albino, um dos primeiros membros da Universal. Ela negociou 15 minutos na Rádio Metropolitana, do Rio de Janeiro, no início de 1978.

“Nosso programa, que inicialmente começava às 22h45, conquistou mais 45 minutos às 7 horas da manhã. Futuramente, chegamos a alugar a Rádio Metropolitana 24 horas por dia”, conta o Bispo Macedo em seu livro biográfico Nada a Perder 2: Meus Desafios Diante do Impossível. Seis meses depois, em outubro de 1978, o programa também ganhou espaço de 30 minutos na televisão, na extinta TV Tupi.

A princípio, o programa se chamava O Despertar da Fé. A linguagem simples e incisiva atraía milhares de ouvintes e telespectadores, que eram alertados sobre o papel dos espíritos malignos, acompanhavam o relato de pessoas que tiveram suas vidas transformadas e eram desafiados pelo Bispo a conhecerem a Fé da Universal. Foi assim que nasceu o quadro Palavra Amiga – que está no ar até hoje e é um programa exibido diariamente.

De 15 minutos a mais de 150 países
Nos primeiros anos, o Bispo atendia a ouvintes que desabafavam sobre suas aflições e orientava-os com base na Palavra de Deus. Sua dedicação integral fez o Evangelho chegar a lugares inóspitos e alcançar milhares de pessoas que deixaram suas vidas de sofrimento ao conhecerem a Fé.

Com o passar do tempo, o programa se consolidou de Norte a Sul do Brasil, integrando a grade de programação de diferentes emissoras. Em 1987, ele passou a ser transmitido às 23 horas, sendo o único programa de rádio que permanece no mesmo horário desde então. E, em junho de 1998, a Palavra Amiga passou a ser acompanhada por ouvintes de todo o País por meio da Rede Aleluia.

Mesmo em viagens missionárias pelo mundo e com fusos horários diferentes, o Bispo Macedo faz questão de proferir a mensagem que, atualmente, é transmitida de segunda a sábado, ao vivo, ao meio-dia (horário de Brasília), e reprisada às 23 horas e às 6 horas pelo rádio, pela televisão e pela internet. “Tenho prazer em me dedicar à programação da rádio desde tempos remotos. Imagino quantos milhões de pessoas foram salvas a um palmo do abismo e receberam um último suspiro para transformar suas vidas, muitas vezes ao ouvirem a palavra. Uma simples palavra. Muitas foram socorridas no desespero de um dia fatídico ou na solidão angustiante da escuridão”, escreve.

Segundo dados da produção da Palavra Amiga, o programa tem duração de uma hora e, além de ser transmitido pela Rede Aleluia de rádio, também é veiculado no canal oficial do Bispo Macedo no YouTube, na página do Facebook, na plataforma de streaming Univer Vídeo e nas emissoras de televisão CNT, CBI, TV Templo e Record TV (às 2h30). Ele é reproduzido em mais de 150 países por meio da Record Internacional. O programa é conduzido pelo Bispo Macedo e, eventualmente, conta com a participação de outros bispos.

Ao longo de 44 anos, a Palavra Amiga vem abordando diferentes temas, como o arrependimento, o perdão, a Fé e, principalmente, a importância do Espírito Santo, sempre embasados nas Escrituras para oferecer alento à alma, edificar a Fé e ensinar a investir na vida espiritual.

O sucesso e a permanência do programa no ar decorrem da intenção sincera de propagar a Palavra de Deus, como o próprio Bispo explica: “muito além de uma mensagem de autoajuda, essas palavras exprimem o que me motiva, o que me dá razão de existir”.

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Colaborador

Laís Klaiber / Fotos: reprodução