Em alusão ao Dia do Soldado, comemorado em 25 de agosto, a Universal em todo o País realizou, no dia 29 de agosto, uma condecoração especial em homenagem aos integrantes das forças de segurança, das Forças Armadas e de justiça. Só no Templo de Salomão, mais de mil agentes estiveram presentes, entre outras autoridades. Entre eles, o coronel Alencar, comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, representando o secretário de Segurança Pública, o general Campos e a deputada estadual Edna Macedo.

“Toda a população deveria apreciar o trabalho destas pessoas. Da mesma forma que você admira um pastor, que negou sua vida para pregar o Evangelho e servir as pessoas, eles também abnegaram e arriscam suas vidas por nós. Nós apreciamos o serviço de todos e vamos continuar orando e trabalhando por vocês, por meio da Universal nas Forças Policiais (UFP). Contem conosco”, afirmou o Bispo Renato Cardoso. Em todos os Estados houve o mesmo reconhecimento. No total, mais de 53 mil pessoas estiveram presentes.

Valorização nacional
Ao mesmo tempo que a profissão é de suma importância para a sociedade, ela é pouco valorizada, o que faz com que os agentes enfrentem uma série de dificuldades em sua vida profissional e pessoal. Não é à toa que o número de policiais que morrem por suicídio já é maior do que os que morrem em combate. Por considerar preciosa a vida dos integrantes da segurança pública, a Universal criou o programa Universal nas Forças Policiais (UFP), que realiza diversas ações e eventos para dar suporte ao agente nos aspectos emocional, social e espiritual.

“Essa profissão custa caro e é difícil se não tivermos ajuda mental e apoio espiritual. Por isso, a UFP tem ajudado a polícia militar nos momentos difíceis, fazendo parte dessa rede de integração de tratamento da saúde mental e de apoio espiritual. Nós saímos daqui com o coração afagado, leve para continuarmos na nossa missão de proteger todos nessa sociedade”, comentou o coronel da Polícia Militar Robson Cabanas.

Um agente auxiliado pelo UFP foi Sergio Ricardo Cavalcante (foto abaixo). “Eu era muito nervoso, trazia os problemas da rua para casa e brigava muito com a minha esposa, a ponto de atirar dentro de casa e ameaçar matá-la.”

Patrícia Alves Cavalcante, a esposa dele, fala com tristeza dessa época, mas diz que vivenciou momentos piores: “para mim, o pior momento foi quando estávamos discutindo e ele ameaçou matar nossas filhas se eu não ficasse quieta. Além disso, eu tinha depressão e síndrome do pânico”, lembra.

Foi dessa forma que o casal chegou à Universal. “Após alguns anos, recebi o Espírito Santo. Hoje sou um homem mudado e nossa família vive bem”, diz Sergio. “Fui curada de todos os problemas e hoje somos voluntários na UFP”, acrescenta Patrícia.