Uma doença rara, rejeição e fé: o testemunho de Ana Maria
Saiba como ela superou o abandono, a rejeição do pai e anos de idas ao hospital
A infância de Ana Maria foi marcada por uma doença rara: o raquitismo hipofosfatêmico. O problema trouxe dores físicas extremas, rejeição familiar e um abandono devastador. Seu relato mostra uma trajetória dura, até finalmente encontrar um caminho de transformação.
O peso de enfrentar uma doença rara desde a infância
Dores constantes e limitações físicas:
Ana Maria nasceu prematura e com raquitismo hipofosfatêmico, condição que impedia seu crescimento adequado. As articulações não acompanhavam o desenvolvimento e o corpo respondia com dor. “A doença traz muitas dores, desconforto. Ela prende o crescimento nas juntas. Quando o osso tenta crescer e não consegue, ele entorta, dói muito. Eu caía muito, tinha muitas quedas feias.”
Além das dores, o quadril não encaixava corretamente, causando desequilíbrio e dificultando o simples ato de andar.
Rejeição dentro da própria casa:

O diagnóstico trouxe à tona algo ainda mais doloroso que a doença: o preconceito do próprio pai. “Quando meu pai descobriu minha condição, para ele foi uma vergonha. Ele me escondia. Usava palavras duras, como ‘aleijadinha’, ‘não serve para nada’. Sempre me tratou com muito desprezo.”
Ela era a única filha com deficiência e cresceu ouvindo xingamentos, sendo afastada das atividades e até impedida de ir à escola. “Uma vez minha mãe falou: ‘Vamos levar a Ana Maria pra tomar vacina?’ E meu pai disse: ‘Deixa ela aí. Quem sabe ela pega alguma coisa e essa vergonha acaba.’”
Ana já percebia que era tratada como um peso dentro da própria família. Em um episódio marcante, chegou a se esconder na caminhonete de uma médica que veio negociar gado com seu pai.
A doutora tentou devolvê-la, mas o pai foi direto: “Ele disse: ‘Pode levar, que não presta.’ Eu não tive preço. Ele não negociou nada. Fui dada de graça.”
Nova vida?
A médica assumiu a responsabilidade, colocou Ana Maria na escola e conseguiu cirurgia e tratamento em Brasília. Infelizmente, ela enfrentou complicações graves: infecção, sofrimento, isolamento e dez meses internada no Hospital de Base, sem visitas, sem itens básicos e sem carinho.
“Ali eu passei Natal, Ano Novo, Carnaval, Páscoa, Dia das Mães… tudo dentro do hospital. Às vezes eu desejava só um creme dental, um sabonete, um pão de queijo. E não tinha para quem pedir.”
Até o dia em que o pai apareceu. Mas o alívio durou pouco. “Eu pedi dinheiro para comprar um creme dental e um pão de queijo. Ele disse que não ia dar nada. Que já tinha gastado muito pra ir até lá.”
Quando finalmente recebeu alta, continuou sem ter para onde ir. Até que alguém ofereceu abrigo, mas o lugar se tornou palco de agressões e ainda mais solidão.

O encontro com a fé e o início da mudança:
Os anos passaram e um dia, cansada, angustiada e emocionalmente desgastada, Ana Maria caminhava de volta do trabalho quando viu a placa de uma igreja. Entrou. “Saí da primeira reunião como se estivesse flutuando. Comecei a fazer as correntes, mas a alma ainda estava cheia de amargura.”
Mesmo frequentando a Universal há 2 anos, ainda carregava feridas profundas — especialmente ligadas ao pai.
O sacrifício mais difícil: perdoar
Durante a Fogueira Santa, ouviu sobre o sacrifício e entendeu que precisava fazer algo muito maior que entregar uma oferta: precisava lidar com o passado. “Para mim, o maior sacrifício foi perdoar o meu pai. Assim, antes de colocar a oferta no Altar, eu viajei, fui até ele e pedi perdão. Ele desabou. Nos abraçamos e choramos muito.”
Depois disso, completou seu sacrifício material no Altar, mas sabia que já havia realizado a verdadeira entrega.
Quer ver como está a vida de Ana Maria hoje? Assista ao vídeo abaixo e se inspire.
Faça isso:
A Fogueira Santa é um propósito único que propõe a entrega de vida no Altar em troca da vida transformada que Deus tem para dar aos que creem. Por isso, vá ao Templo de Salomão ou à Universal mais próxima para entender como participar.
Caminhada da Fé:
Além disso, acompanhe o programa “Caminhada da Fé”, que acontece ao vivo de segunda à sexta, às 22h30. Assista para fortalecer sua fé e entender o real significado da Fogueira Santa. Ela é transmitida por meio da TV Templo (canal 10.1 na região da capital paulista), pela Rede CNT, pelo Canal 21, pelo UNIVER Vídeo, pela Rede Aleluia ou pelas redes sociais (Youtube e Facebook).
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