Uma doença incurável e os olhos fechados

Giovanna Moreira chegou a pesar 32 quilos enquanto ignorou o Médico dos Médicos

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A técnica implantadora de sistemas de laboratórios Giovanna Rocha Moreira, de 21 anos, conta que, aos 15 anos, começou a sentir fortes dores abdominais. Sua mãe a levou ao hospital e o médico-cirurgião suspeitou que se tratasse de apendicite e a medicou. Ela deveria fazer uma cirurgia mas, próximo do momento da realização, ele mudou o diagnóstico, disse que provavelmente Giovanna tinha apenas líquido acumulado e que apenas com remédios ficaria bem. “Fiquei três dias em observação no hospital. Depois disso tive alta e prossegui tomando as medicações para as dores abdominais”, diz.

Apesar de receber alta médica, ela continuou sentindo dores insuportáveis e, por isso, a mãe dela a levou a outro hospital. Ela conta o que ocorreu: “fui para o Hospital das Clínicas e fiz alguns exames. A princípio, julgaram que seria apêndice mesmo, porque as dores eram semelhantes às da doença. Mas a seguir fui diagnosticada com ileíte terminal, que é uma doença na parede intestinal. O médico me receitou alguns antibióticos, mas, depois de cinco dias, voltei a sentir dores mais fortes”.

HOSPITAIS E MEDICAMENTOS
Com a recaída, Giovanna voltou ao hospital e realizou uma tomografia, um ultrassom, uma ressonância e uma colonoscopia e eles indicaram o diagnóstico correto: doença de Crohn, enfermidade que provoca inflamação intestinal e afeta todo o sistema digestivo. Caso não fosse tratada, ela poderia ter câncer no intestino.

Ela relata qual foi o momento mais difícil: “quando os médicos me informaram que eu teria que fazer o tratamento daquela doença por toda a vida. Eles afirmaram que minha doença não tinha cura. Eu não conseguia comer, desenvolvi anemia ferropriva e sentia dores por todo o corpo. Cheguei a pesar cerca de 32 quilos e nenhuma roupa me servia”. Para combater a anemia, a cada 14 dias, ela ia ao hospital receber sulfato ferroso na veia e diz qual era a reação de sua mãe: “notei o quanto minha mãe estava sofrendo comigo. Parecia que ela sentia as minhas dores”.

Nessa época, Giovanna já conhecia a Palavra de Deus, mas tinha se afastado dEle. “Meus olhos estavam fechados para o Altar e eu tinha esquecido que Jesus já havia levado minhas dores sobre Si. Eu havia tirado as mãos de Deus da minha vida.” Mesmo assim, ela decidiu participar de uma Fogueira Santa, mas ressalta que fez isso “sem se entregar completamente a Deus. A Fogueira Santa não é sobre dinheiro, mas sobre entrega, e não me entreguei de verdade, fui imprudente e me enganei”. Ela queria seguir fazendo suas próprias vontades e, sem realmente enxergar como a fé funciona, seus problemas só aumentaram.

Ela voltou ao hospital e o médico disse a ela que iria operá-la. Ele cortaria uma parte do intestino de Giovanna e implantaria uma bolsa de colostomia.

Giovanna não conseguia se alimentar, não sentia fome e estava muito fraca. A equipe médica tentava aliviar seu sofrimento com um tratamento paliativo, pois acreditava que ela nunca seria curada.

OBEDIÊNCIA E RESPOSTA
Giovanna não colocou a bolsa de colostomia, mas não havia mais nada que os médicos pudessem fazer. Ela, porém, sabia a quem deveria recorrer: ao Médico dos Médicos. “Voltei para Jesus, fiz o meu tratamento de cura na Universal e bebi a água consagrada. A minha vida só se modificou quando eu me entreguei totalmente no Altar de Deus”, afirma.

Ela decidiu participar novamente da Fogueira Santa. Dessa vez, porém, o seu pedido não foi pela cura, mas pelo batismo com o Espírito Santo. “A minha cura só aconteceu de fato quando busquei primeiro o Reino de Deus e Sua justiça.”

Giovanna conta que priorizou sua vida espiritual e sua relação com Deus e, a partir daí, todas as áreas de sua vida foram transformadas: “as bênçãos exteriores foram apenas consequência da minha obediência no Altar. Eu sabia que não adiantaria nada ser curada se a dor da alma permanecesse”.

Um mês depois de sua entrega no Altar, ela voltou ao hospital e conta o resultado que obteve: “minha primeira cura foi da anemia ferropriva. Por meio de um exame de sangue, os médicos detectaram a cura e eu não precisava mais tomar sulfato ferroso, como de costume. Três meses depois, eu já estava pesando 44 quilos. Ganhei todo peso que eu tinha perdido. Eu não tenho um laudo médico comprovando a minha cura, porque nem eles entenderam como ela foi possível. Eles me disseram que gostariam de estudar o meu caso, porque é algo raro e que nunca viram acontecer”.

Hoje Giovanna é uma pessoa completamente saudável, não faz nenhum tipo de restrição alimentar, trabalha ativamente e serve a Deus como obreira. “Jesus mudou a minha vida, mas Ele não faz nada sem a nossa permissão, Ele espera nossa atitude para fazer o milagre”, conclui Giovanna.

Doença de Crohn:

Trata-se de uma doença inflamatória gastrointestinal que afeta todas as camadas da parede intestinal e que provoca anemia por causa da falta de apetite, perda de peso, diarreia, cólica abdominal, dores nas articulações, lesões na pele e, em casos mais graves, sangramento retal.

As causas dela ainda são desconhecidas. O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem, como endoscopia e raio X. Apesar de não ter cura para a medicina, há tratamentos para controlar as dores, reduzir as inflamações e prolongar o tempo de vida do paciente, com auxílio de medicamentos e ajuda de um profissional de nutrição para indicar a alimentação adequada.

FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE

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Colaborador

Kaline Tascin / Foto: Demetrio Koch e arquivo pessoal