Um ponto fraco transformado em fortaleza

Neide Nunes, de 28 anos, decidiu dar um fim ao sofrimento

Imagem de capa - Um ponto fraco transformado  em fortaleza

Neide Nunes, de 28 anos (foto acima) , pisou pela primeira vez na Universal em 2007. “Cheguei à Universal triste pelo fim de um relacionamento de quatro anos. Estava angustiada, sem perspectiva, sem direção. Sentia um vazio enorme que nada parecia preencher”, recorda.

A vida sentimental era um ponto fraco na vida de Neide. Toda a sua insatisfação tinha um motivo. “Tudo sempre acabava em traição. Tive uma decepção muito grande no meu último relacionamento, pois confiava demais no meu ex-namorado. Quando pensava que estava dando certo, que estava caminhando para o casamento, vinha a traição.”

Inferioridade

Neide também se enxergava como uma pessoa insegura e incapaz, pois os medos da infância transformaram-se em complexos na vida adulta. “Quando era criança, sofri muito com a ausência de minha mãe, que só podia me visitar uma vez por ano. Eu morava no Nordeste, na cidade de Mombaça, no Ceará, com os meus avós. Minha mãe estava em São Paulo para trabalhar e conseguir me sustentar.”

Aos 10 anos, ela foi morar com a mãe em São Paulo. “Sentia-me diminuída e fora do padrão, por ter vindo da roça, de uma vida humilde, por falar diferente. Foi um choque.” Ela cresceu insegura, com complexo de inferioridade. “Achava que não era capaz”, lembra.

Transformação

Tudo mudou quando ela decidiu conhecer a Deus. “Aprendi que Ele não vê a aparência. Não importa de onde eu vim, Deus é comigo e quer fazer coisas grandes na minha vida e por meio da minha vida. Também entendi que não precisava estar em um relacionamento para ser feliz. Quando recebi o Espírito Santo, toda insegurança foi embora e a presença dEle preencheu todo vazio que havia em mim. Tornei-me forte porque aprendi que minha força vem de Deus e não das pessoas ou das coisas.”

Por meio da fé, Neide descobriu o caminho que deveria trilhar para fazer a diferença. “Participando das reuniões e dos propósitos, Deus me deu a direção de fazer a faculdade de design de moda. Consegui emprego na área e fui crescendo profissionalmente. Viajei para vários países para fazer pesquisas, como Itália, Inglaterra, Holanda e Portugal. Deus me deu direção para construir uma nova história”, conclui.

Hoje, ela tem a autoestima elevada e não desiste diante dos possíveis obstáculos.

imagem do author
Colaborador

Por Flavia Francellino / Foto: Demetrio Koch