Turista cai de penhasco ao tentar selfie e alerta sobre ilusões das redes sociais

Queda em local proibido na China reforça reflexão sobre os riscos de se arriscar por curtidas e a diferença entre fantasia e realidade no ambiente digital

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Um turista despencou de um penhasco de aproximadamente 40 metros na Montanha Huaying, na China, depois de tentar tirar uma selfie em um ponto proibido para visitação. Além disso, o local, conhecido como Blade Rock, oferece risco extremo por causa das rochas soltas e das bordas instáveis. A queda aconteceu quando a rocha em que ele apoiou o pé cedeu. Ainda assim, apesar da gravidade do acidente, o homem sobreviveu e afirmou que acreditou que não sairia vivo.


O perigo ignorado em nome de uma foto

O acidente aconteceu recentemente em uma área com sinalização clara de proibição. Mesmo assim, o turista ultrapassou os limites permitidos e se colocou em risco extremo. Dessa forma, situações como essa evidenciam, cada vez mais, uma prática perigosa: desafiar limites de segurança para produzir imagens impactantes para as redes sociais.


Quando a busca por curtidas ultrapassa o bom senso

Nos últimos anos, a necessidade de aprovação digital tem levado muitas pessoas a ignorar regras básicas de segurança. Em vez de preservar a própria vida, alguns escolhem cenários arriscados em troca de engajamento online. Fora das telas, porém, as consequências se tornam reais e, muitas vezes, irreversíveis.


Fantasia ou realidade: o alerta por trás das redes sociais

Esse comportamento se conecta à reflexão de Núbia Siqueira, no texto “Fantasia ou Realidade”. Ela destaca que, nas redes sociais, nem tudo corresponde à verdade. A busca por uma imagem perfeita pode alimentar ilusões e levar pessoas a medir o valor da própria vida por curtidas, comentários ou visualizações, uma fantasia que cobra um preço alto quando confrontada com a realidade.


Um alerta que não pode ser ignorado

Assim, o caso na China reforça um ponto essencial: nenhuma postagem vale mais do que a vida. Curtidas não protegem, não salvam nem evitam tragédias. Por isso, é fundamental refletir antes de ultrapassar limites físicos e emocionais apenas para manter uma presença digital ativa.

Mais do que gerar conteúdo, cada pessoa precisa preservar aquilo que não pode ser recuperado: a própria vida.

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Colaborador

Ivonete Soares / Foto: Istock