Trabalho nos presídios além das fronteiras

Eduardo de Araújo foi preso em Portugal, onde pôde conhecer o trabalho da Universal e recomeçar sua vida

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Milhares de voluntários da Universal semanalmente visitam os presídios pelo Brasil. E não apenas aqui, mas também em vários países pelo mundo, com o objetivo de levar uma palavra de vida e esperança. Eduardo de Araújo, de 31 anos, (foto ao lado) se envolveu com más amizades, passou a ser usuário de drogas, mas o que mais o atraiu foi a possibilidade de ganhar dinheiro de forma rápida com o tráfico.

Em paralelo a essa vida errada, ele tentou estudar, tanto que conseguiu entrar na faculdade e tinha um bom emprego como gerente em uma empresa de grande porte. Mas a vida do crime o fascinava cada dia mais, até o dia que ele abandonou tudo.

Em uma de suas viagens a Portugal, ele foi preso sob acusação de tráfico internacional. “Era horrível, passei frio, fome e medo. Tinha a sensação de que eu morria um pouco a cada dia”, lembra. Com o passar do tempo, sua situação piorou: ele foi impedido de receber visitas e não tinha nada nem ninguém para ampará-lo.

Na busca de preencher o vazio que tinha, ele recorreu a várias religiões, porém nada o ajudava. Um dia, um detento português o convidou para participar de uma reunião com um pastor da Universal. “As reuniões me chamaram atenção e o pastor falava com autoridade. A fé dele era diferente. Em uma das reuniões fiz um pedido a Deus: queria ser salvo”, relata.

Eduardo conseguiu sua liberdade antes do prazo, o que era impossível de acontecer por causa de seu delito. Seus pensamentos, vontades e sentimentos foram mudando e ele se libertou das drogas e deixou a criminalidade. Quando retornou ao Brasil, ele continuou a frequentar as reuniões na Universal, teve o seu encontro com Deus e recomeçou uma nova história.

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Colaborador

Por Michele Francisco / Foto: Cedida