Todos são aceitos, basta uma decisão

No dia 25 de fevereiro, o grande batismo nas águas reuniu milhares de pessoas em todo o Brasil que escolheram começar uma nova vida com Deus

Imagem de capa - Todos são aceitos, basta uma decisão

Toda jornada do ser humano é marcada por um começo. Para que se aprenda a falar, é necessário, antes, balbuciar os primeiros sons e, para escrever, é preciso desenvolver a coordenação motora. O mesmo ocorre quando alguém decide caminhar com Deus, mas, nesse caso, o início da jornada é o batismo nas águas, que representa a primeira marca na areia deixada por quem está convicto de sua fé no Senhor Jesus e arrependido de seus pecados.

Oportunidade
No dia 25 de fevereiro, mais de 6.500 pessoas decidiram começar uma nova vida com Deus e foram batizadas nas águas nos templos da Universal espalhados pelo Brasil.

É importante destacar que a mudança de qualquer pessoa se baseia em uma decisão – esse é o ponto crucial para escrever uma nova história.

Para se batizar nas águas, a pessoa precisa reconhecer e se arrepender do pecado, ou seja, seus erros, que podem ser vícios, comportamentos inadequados e até pensamentos ruins, e buscar o perdão. Depois de tomar essa atitude, ela sentirá repugnância por tudo aquilo que um dia fez e, assim, estará pronta para o batismo, quando participará de uma cerimônia na qual sepultará sua velha criatura e suas antigas posturas.

Quando ela se levantar das águas batismais, surgirá uma nova pessoa.

O Bispo Edir Macedo explica, em seu livro Batismo nas Águas, que, assim como o sepultamento é uma cerimônia pública que marca o fim da vida terrena, o batismo nas águas é um ato público que marca o fim da vida de pecados. Esse ato ocorre na água, pois ela é o elemento mais natural e purificador. Quando o batismo é realizado de acordo com os preceitos bíblicos, o resultado é imediato: a natureza carnal é sepultada e a pessoa começa a viver uma nova vida.

NOVO NASCIMENTO
O Bispo Danilo Sgambatti, (foto abaixo) responsável pelo grupo do Batismo no Brasil, lembra que o Senhor Jesus disse em João 6.37: “Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora”. “Nossas igrejas recebem todos os tipos de pessoas, as sofridas, as discriminadas, as abandonadas e as que têm vícios, as que praticaram atitudes erradas e agora querem mudar. Elas vêm e se arrependem. Deus não olha o que elas fizeram, Ele vê a decisão de querer um recomeço”, reforça.

O Bispo explica que o batistério representa o Altar que santifica a oferta, que, no caso, é a pessoa que está sendo apresentada e separada para Deus. “A pessoa entra toda suja do pecado e sai limpa. Desce uma pessoa iníqua e se levanta um servo de Deus. Vale ressaltar que ela precisa ter o verdadeiro arrependimento. Caso isso não ocorra, o Senhor Jesus nos ilustrou, no livro bíblico de Pedro 2, que aquele que se batiza e volta a praticar os mesmos erros e pecados do passado é como um porco que foi limpo e corre de volta ao lamaçal”, diz.

Para que a pessoa não volte a cometer as mesmas falhas, ela recebe o apoio do Grupo do Batismo, que oferece orientação e organiza reuniões semanais para transmitir ensinamentos baseados no livro Nos Passos de Jesus, do Bispo Edir Macedo.

A ESCOLHA CERTA
O vendedor Tiago Rodrigo da Silva, (foto abaixo) de 39 anos, só conseguiu tomar a decisão de recomeçar sua vida e reconstruir sua família quando estava vivendo nas ruas e mergulhado nas drogas. Para não dormir ao relento, ele se abrigou em um albergue ao lado de uma Universal e passou a frequentar as reuniões, embora não tivesse abandonado as bebidas e as drogas. Até que um dia ele percebeu que algumas situações passaram a impedi-lo de usar droga: certa vez, ele perdeu o dinheiro e, em outra, não encontrou o vendedor do entorpecente.

Com isso, ele conta que constatou que deveria rever suas companhias e seus hábitos. “Nesse dia, não consegui entrar no albergue, então fiquei sentado na calçada, pensando em tudo que se passou e me veio à mente que Deus estava me mostrando como mudar. Quando o dia amanheceu, eu tinha outros olhos em relação às pessoas e medo de morrer no pecado. Fui à igreja, esperei terminar a reunião e falei com um obreiro sobre minha decisão de abandonar aquela vida e me batizar”, lembra.

A partir daquela decisão, ele começou uma nova vida. Ele passou a ter nojo das drogas e bebidas, saiu das ruas, conseguiu um emprego e reconquistou o amor de sua esposa, que ele tinha abandonado. Hoje ele vive uma vida plena e garante que tomou a melhor atitude. Se você também deseja se batizar nas águas, procure uma Universal o quanto antes e converse com um pastor.

imagem do author
Colaborador

Michele Nascimento / Fotos: Guilherme Branco