“Somos a família que elas não têm”

Veja ação realizada pelo UNP em presídio feminino no Uruguai

Imagem de capa - “Somos a família que elas não têm”

Um dos motivos pelos quais o simples o fato de um criminoso (a) estar preso não o recupera, é que a maioria não tem atividades produtivas enquanto cumprem suas penas. E, com a cabeça vazia e ociosa, há muito tempo para os pensamentos ruins se multiplicarem.
Por isso o trabalho do Universal nos Presídios (UNP) se faz tão necessário para plantar a semente da Palavra de Deus. Recentemente, foi a vez das detentas do Instituto Nacional para Reabilitação, em Montevidéu, no Uruguai, receberem a visita das voluntárias do projeto, que ofereceram uma tarde de trabalhos manuais, união e fé.
As 95 presidiárias decoraram cadernos com EVA (placas emborrachadas) para estimular a criatividade e o trabalho em equipe. “Nós fizemos o que as autoridades consideram impossível: manter todas elas reunidas por 2 horas sem ter nenhum problema. Uma ajudou a outra, tiveram uma boa convivência, conseguimos alcançar um ótimo resultado. Isso se chama ressocialização”, disse a responsável pela ação Suzana Rubio.
 

Após a atividade, elas receberam orações e participaram de um café da tarde. Tudo arrancou sorrisos de gratidão das presidiárias. “Muitas delas são desprezadas pelos familiares por seus delitos, ficando muito carentes, então quando chegamos a alegria delas é muito grande. Somos a família que elas não têm”, acrescentou.
Além de ações como estas, o grupo faz duas visitas por semana a todas as alas da cadeia, inclusive nos pisos de segurança máxima, solitárias e preventivas, levando doações de diversos tipos. “Olhando com os olhos humanos, quem vai ajudar alguém que matou, roubou, traficou? Somente com os olhos espirituais essa obra se torna possível”, conclui Suzana.
Para ficar por dentro de todas as ações do projeto Universal nos Presídios acesse página oficial no Facebook.

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Colaborador

Rafaella Rizzo / Fotos: Cedidas