Ser rejeitada não quer dizer que o mundo acabou
Aprenda a lidar com situações comuns e cotidianas, mas que a fazem se sentir desprezada
Cotidianamente, ouvimos de outras pessoas, seja na família, no trabalho ou no nosso convívio social, palavras negativas ou contrárias ao que pensamos. Olhares e gestos também fazem parte do que julgamos que sejam atitudes de rejeição e nos trazem sentimentos ruins quanto a nós mesmas. Entretanto, tudo depende da forma como encaramos e lidamos com a opinião e as posturas dos outros.
Todas nós já ouvimos falar da fábula do patinho feio. Sim, aquele que se sentia rejeitado pelos outros filhotes e pela mãe simplesmente por ser desengonçado e não se parecer com os demais. O personagem do conto infantil criado por Hans Christian Andersen vivia infeliz e precisou de tempo para entender que não havia problemas em ser diferente. Enquanto não aprendeu essa lição, ele deu mais importância para o que pensavam dele do que para sua visão de si mesmo.
Um sentimento autodestrutivo
A história do personagem, contada para muitas crianças, tem sido a realidade de muitas mulheres. Para elas, situações cotidianas e até normais se tornam casos complicados, de difícil solução, e as fazem viver profundamente tristes.
Os motivos são os mais variados: um amor não correspondido ou o rompimento de um relacionamento sem explicações, a lembrança de uma infância marcada pela ausência dos pais ou uma separação que desestruturou a família, uma demissão inesperada ou a promoção que era quase certa e não aconteceu, etc. São desafios que elas encaram como formas de rejeição e desprezo.
Segundo um artigo publicado no portal Science Daily, algumas situações rotineiras, como um pedido de amizade ignorado no Facebook ou não ser convidado para um evento que a maioria dos amigos foi, podem provocar a sensação de rejeição. Como consequência, por se sentir socialmente excluída, a pessoa pode se comportar de forma antissocial e até autodestrutiva.
Para essas pessoas, a interpretação de um contexto de forma racional é mais difícil e ela usa o apelo emocional. “Quando as pessoas se sentem excluídas, continuam a pensar nessa experiência negativa e isso esgota seus recursos mentais”, comenta Jayati Sinha, Ph.D. e professora de marketing da Universidade Internacional da Flórida.
Como reagir?
Saber como lidar com a rejeição é um grande aprendizado. Todos nós tivemos – e teremos – de lidar com ela. Não é por isso que a vida tem que parar. Até Jesus precisou enfrentar a rejeição e, sabiamente, ensinou a quem O seguia a “tirar a poeira dos pés” ao sair de um lugar em que não fosse benquisto. Ou seja, ensinou as pessoas a colocarem o passado no lugar que lhe cabe.
Um bom trunfo para se ver acima desse problema é entender que a dor é um sentimento que precisa, pode e deve ser esgotado. “Você já se perguntou por que é tão tímida, calada, falante, emotiva, carente, sensível, agressiva, estressada, preocupada, negativa, difícil, controladora, competitiva, egoísta, fria, bruta, invejosa, chorona, insegura, fraca, mal-humorada, etc.? Talvez você, como a maioria, pensa que nasceu assim, que isso faz parte da sua personalidade. Só que não”, explica a escritora Cristiane Cardoso em seu blog.
É preciso entender que o que aconteceu anos atrás não deve definir quem somos hoje. Caso contrário, continuaremos sendo vítimas de nós mesmas. O certo é se autoavaliar e investir na mudança interior, como afirmou o Bispo Edir Macedo: “o seu exterior não é a causa do seu problema, da rejeição. A causa da rejeição é o seu interior. Invista no seu interior e o seu exterior estará belíssimo”.
Deixe de rejeitar a si mesma e pare de se comparar a outras mulheres e se colocar para baixo. Seja o melhor de você.
O
Godllywood visa auxiliar mulheres em toda e qualquer situação, desde que ela
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