Sem máscara e com as garras de fora

O plano de poder do Partido dos Trabalhadores (PT) foi tramado em Brasília há duas décadas. Para felicidade geral da nação, esse projeto foi interrompido pelo impeachment do governo de Dilma Rousseff e pela prisão de Lula. Encarcerado, parece que Lula teve tempo de reformular suas estratégias para voltar ao poder. Ele e sua trupe já sabem que o povo brasileiro não acredita mais naquele discurso falacioso de “paz e amor”, inventado pelos marqueteiros em 2002 e 2006. Agora temos um PT como ele é: sem máscara, sem fantasias e com as garras de fora.

Em um dos seus pronunciamentos, Lula exalta o governo comunista autoritário e opressor da China. Desde que Mao Tsé-tung chegou ao poder, o número de pessoas mortas já chega a mais de 50 milhões.

Esse é o preço que o povo chinês paga por estar sob o jugo de um governo ditador com viés de esquerda.

Um governo que não aceita críticas, tampouco manifestações e, para isso, impõe um Estado controlador e opressor.

A ideologia dos partidos de esquerda, como o PT e seus partidos satélites como o PC do B, PSB, PV, Rede e demais, não tem nada a ver com distribuição de renda e igualdade social. Eles almejam o controle das pessoas por meio do Estado, de uma esquerda com viés de ditadura que escravize o povo em troca de assistencialismo. Lula já falou abertamente que deseja estreitar relações com o governo chinês e fazer uma parceria estratégica para dominar a sociedade e o mercado brasileiro.

Lula, José Dirceu e José Genoino, que ainda lutam para adiar as sentenças condenatórias do Poder Judiciário, falam como se todos não soubessem dos desmandos e desvios que fizeram quando estavam administrando os cofres públicos. O projeto político deles é ganhar as eleições usando o discurso mentiroso de defesa da classe operária. Eles falam claramente que o objetivo é implantar o comunismo e o socialismo no Brasil e na América Latina.

Faz parte do projeto político da esquerda brasileira criar empresas mistas, controladas pelo Estado, e isso facilita a corrupção. O Poder Judiciário já recuperou R$ 6,8 bilhões que foram roubados da Petrobras, na época em que Lula e o seus comparsas governaram o País. Os fatos não mentem e ninguém cai mais nesse golpe de projeto socialista de governo, tampouco o povo brasileiro deseja um governo alinhado com ditaduras comunistas.

Os esquerdistas estão empolgados com os números das pesquisas divulgadas, que apontam Lula na frente da disputa presidencial. Embala também o sonho deles voltarem ao poder o resultado das eleições na Bolívia com o presidente Arce; Fernández, na Argentina; e López Obrador, no México. Entretanto, esse pseudoprogressismo na América Latina não contaminou o Brasil, pois já sofremos com esse veneno.

No Brasil, apesar de algumas pesquisas indicarem que supostamente Lula é o preferido do eleitor, fato orquestrado por alguns que desejam a sua volta, isso não encontra respaldo junto ao povo brasileiro. A bem da verdade, Lula não consegue nem sair às ruas, pois tem medo de ouvir a voz do povo trazendo verdades incômodas sobre sua trajetória. Logo, as pesquisas indicam o oposto do que está formado na opinião pública, ou seja, todos já sabem que se trata de pesquisas encomendadas.

A farsa do progressismo não contaminou os brasileiros. A volta de Lula e seus comparsas ao poder nos deixa no risco de ver o Banco Central sem a autonomia de que precisa para conduzir a economia.

Teríamos um retrocesso nas agendas de privatização. Os gastos públicos ficariam mais uma vez acima do teto razoável de custeio. A legislação trabalhista voltaria a ser populista e burocrática, impedindo o empreendedorismo e o desenvolvimento do mercado. E o famigerado imposto sindical retornará para manter as regalias de sindicatos pelegos.

Portanto o retorno de Lula à Brasília representa, como ele mesmo já afirmou, um maior controle e opressão do Estado sobre o povo, inclusive com o domínio da imprensa e das redes sociais. Os esquerdistas estão sem máscaras e suas garras prontas para devorar os cofres públicos. O povo brasileiro não abre mão de sua liberdade de expressão e do livre comércio, ninguém mais quer burocratas corruptos ditando as regras do mercado. Lula tornou-se o símbolo da corrupção e da degradação da família cristã e a sociedade não aceita mais a sua volta ao poder.

Denis Farias é advogado, professor e consultor jurídico.

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Redação / Foto: getty images