"Se eu não estivesse na fé, teria me entregado"
Depois do diagnóstico de câncer agressivo, Bárbara Bassile Carneiro encontrou uma resposta muito maior do que a cura
Em março de 2022, a administradora de empresas Bárbara Bassile Carneiro, hoje com 46 anos, decidiu fazer um check-up. O exame revelou calcificações agrupadas na mama direita e a biópsia, realizada em junho, resultou no diagnóstico de carcinoma invasivo lobular, um câncer agressivo próximo ao pulmão. “Fiquei sem chão, triste e preocupada, mas confiante na fé”, relembra.
Na época, ela sentia um cansaço extremo e notava queda de cabelo. Bárbara frequenta a Universal há 16 anos e já tinha enfrentado um momento difícil: ela chegou à Igreja por insistência da mãe, durante uma gravidez de risco. Diagnosticada com toxoplasmose, os médicos lhe disseram que sua filha poderia nascer com graves sequelas. “Milagrosamente, minha bebê nasceu saudável”, conta.
CAMINHADA COM A FÉ
O tratamento contra o câncer exigiu que ela fosse disciplinada: foram seis sessões de quimioterapia, quadrantectomia (cirurgia conservadora do câncer de mama que remove o tumor), 15 sessões de radioterapia e 14 de imunoterapia. Bárbara afirma que não deixou que o medo a dominasse e relata como agia: “Antes de cada sessão, eu me ajoelhava no banheiro do hospital, orava e lia a Palavra de Deus. Além disso, eu participava de propósitos de fé, como a água do tratamento, aos domingos, a Corrente dos 70, às terças-feiras, e o Jejum dos Impossíveis, aos sábados”. Os médicos se surpreenderam com sua evolução e ela conta a que a atribui: “Eu me apeguei ao que está escrito em Isaías 14:24: ‘… Como pensei, assim sucederá, e como determinei, assim se efetuará.’ Minha fé era tão grande que, mesmo nas fases mais agressivas do tratamento, meus cabelos não caíram totalmente. Para mim, foi um sinal de que Deus estava em cada detalhe”.
RESPOSTA
Hoje, ela comemora a cura: “Faço rastreamento semestral e, graças a Deus, recebo apenas boas notícias”. Para ela, o que poderia ter sido um capítulo doloroso de sua vida foi transformador. “Se eu não estivesse na fé, teria me entregado e, se não tivesse a minha fé alicerçada na Palavra, teria me rendido ao medo, à dúvida e ao peso do tratamento. Deus me deu forças para transformar o que era mau em bênção. Fiz um voto de que se o Senhor me curasse, eu O serviria até o fim e é isso que tenho feito”, diz.
Ela revela que o momento mais marcante foi depois da última sessão de quimioterapia: “Foi quando recebi o Espírito Santo. Mesmo depois de tantos anos na Igreja, foi quando compreendi o verdadeiro significado da fé e, desde então, tudo se fez novo”.
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